2ª. Parte:
Ela pode pulsar
agora no nosso interior, como memória de que nós somos uma aliança com o
Divino. Nós transportamos uma aliança com o Divino. Nós somos o resultado de
uma aliança com o Divino. As nossas consciências externas, o nosso “eu
consciência”, só é possível, porque existe essa aliança com o Divino, nos
nossos níveis profundos.
Por que, que a
nossa capacidade de amar; por que, que o nosso amor, normalmente falha? Por
que, que o nosso amor se esgota? Por que, que o nosso amor, a partir de um
certo momento, cessa? Por que, que o nosso amor é limitado? Por que, que o
nosso amor atinge algumas esferas e não atinge as outras? Por que, que nós
somos capazes de amar o muito belo, mas normalmente, deixamos de amar o menos
belo? Por que, que o nosso amor é seletivo? Direcionado? Por que, que o nosso
amor falha? Por que, que o nosso amor não cumpre em nós a mesma função que o
amor cumpre no Cosmos? O motivo principal talvez… o motivo principal está
relacionado com o fato de nós amarmos com o amor “espiritual”, com o amor de
alguma forma divinizado; com o amor de alguma forma “sacro”. Contudo, nós
usamos esse “gérmen” do verdadeiro amor, direcionando para fora primeiro –
começamos por direcioná-lo para fora. Então ele esgota-se. Porque a aliança não
está completa dentro de nós.
O nosso amor tornar-se
indistinguível, inexaurível, imperecível, indestrutível; quando nós
completarmos em nós a nossa aliança com o Pai – primeiro a aliança com o Pai –
primeiro, é necessário queimar, nos planos…no etérico, o que nos separam da
consciência cósmica. E a chama é o amor ao Pai.
Este fato é o
projétil que tu lanças para cima; e, que vai rompendo as membranas etéricas,
até a consciência cósmica. Essa é a lança que tu podes lançar, bem para o
centro da tua “estrela interna”. – Primeiro o amor ao Pai, depois nós veremos o
que acontece… É certo que se tu determinaste a tua aliança, ou seja, se tu
determinaste dentro de um determinado grau, unido, integrado e não
desintegrado. Se tu determinaste, integrado…( tu vais começar a integrar)… Se
tu és um ser integrado – Tu integras, se tu integras, tu amas, tu amas tudo a
tua volta. Porque, se tu és um ser integrado, tu deixas de distinguir o que
está dentro e o que está fora; o que faz parte do próprio Ser e o que é o meio.
Tu deixas de ter essa muralha que te mantém individualizado, que te mantém
centrado nas tuas preocupações…
Quando tu
determinas a tua aliança; quando tu entras em comunhão com o Pai através do
amor, tu deixas de ter a muralha. Então, tudo que está a tua volta, tudo que constitui
o teu meio, deixa de estar a tua volta, deixa de constituir o teu meio – és tu
próprio! Mas, quando tu próprio já estas em combustão por amor a Deus; então,
tudo que é amado intensamente – e sobretudo perfeitamente, torna-se
inexaurível, incorruptível… Normalmente o nosso amor falha porque nós entramos
na síndrome dos pequenos deuses. Nós permitimos que os pequenos deuses se
instalem em nós. Nós agimos como pequeno deus. E, nós agimos como um pequeno
deus, antes de ter terminado a aliança com Deus – único. Então nós queremos
entrar na síndrome da estrela, queremos começar a irradiar a partir de nós
mesmos, amando todas as coisas a nossa volta… Esta é uma forma de amor humano
sublime, sutilíssimo; mas não é a aliança completa. Não é o amor divino manifestando-se
através do homem. Não é o Amor Divino manifestando-se através do Ser.
Terminar a
aliança significa completar o circuito energético. E, aquilo que o Pai quer de
nós, aquilo que o Pai nos aponta, aquilo que o Pai nos pede – é que o amemos.
Aquilo que o Pai nos pede é de total entrega a Ele.
Engano fazer
essa entrega, porque vai entrar num elevador cósmico. Porque um elevador
cósmico pode te levar ao coração das estrelas. Um elevador cósmico pode te
levar ao âmago das grandes entidades. Um elevador cósmico pode te levar ao
centro da chama dos Grandes Conselhos. Um elevador cósmico pode te colocar em
contato com as civilizações mais sublimes deste universo – civilizações de
avatares. O amor cósmico pode te colocar nas correntes de energias
supra-alumínicas, que te colocam em contato onisciente com toda uma federação
inter-galática. Um elevador cósmico põe-te em… faz-te em Ser veloz, rápido,
eficaz, útil…mas não é nada disso! Não é para praticar uma astronáutica espiritualizada,
uma astronáutica interna, que nós somos convidados a estar prontos aos portais.
O elevador cósmico… que não te entregas para entrar num elevador cósmico…Tu
entregas porque estás em amor com o teu Criador, porque estás no amor com o teu
Criador. O elevador cósmico é uma conseqüência, o passaporte inter-dimencional
– é uma conseqüência. Mas não é o objeto. Não é a tua missão como humanidade.
Não é o objeto que tu ganhas, porque o Pai vai te oferecer um “payable” mirabolante;
o Pai vai te oferecer toda uma elevação, toda uma transformação, mas será
sempre um processo de andar visitando… visitando.
Visitando…as
muitas moradas do Pai.
Agora, o
núcleo, aquilo que faz com que o Pai te dê isto, mas sobretudo se dê a si
mesmo, é quando tu O atrais para ti, com um amor irresistível. Quando tu atrais
o Pai para ti, com um amor semelhante ao amor que o Pai tem por ti; ou seja,
quando tu devolves ao Pai o amor que Ele te deu; quando tu devolves ao Pai, o
amor que Ele depositou em ti.
Repare!… Tu és
um Ser. Tu és um Ser incrível. Tu és um Ser maravilhoso. Tu tens um coração que
te permite amar. Essa jóia central, essa vida unificante – ela deve ser
devolvida ao Pai… às vezes… O Pai coloca esse diamante no teu centro… não
coloca essa capacidade para amar…(nem tudo no universo tem capacidade para
amar, nem todas as criaturas têm capacidade para amar). Então, o Pai coloca-te
essa dádiva e o que Ele quer é que tu devolvas essa dádiva; ou seja, que tu
devolvas o amor que Ele te deu, que tu entregues o amor que Ele te deu.
É necessário
nos anos noventa, em que, correntes do caos, vão começar a impactar as auras
grupais e individuais; é necessário desenvolver um dínamo de amor, o mais
potente possível, pelo Pai. É necessário restabelecer a ALIANÇA. É vital para a
sobrevivência da consciência; é vital para a saúde da consciência que o Ser
desenvolva, o mais potente amor pelo Pai. Que o Ser se coloque nesse ponto. Que
ele perceba que não é o serviço que interessa. Que não é a estruturação de uma
operação planetária que interessa. Que não é nenhum desses aspectos nesse
momento, que estão a ser benelizados nesse momento pelo conselho ALPHA-ÔMEGA.
Não é nenhum desses aspectos que interessa. Isto é tarefa. Isto é serviço. Isto
é missão do “Conselho”. Mas vocês são criaturas cósmicas. Vocês são sementes de
estrela. Vocês têm por caminho, o mapa, a síntese de todas as coisas – AMAR O
PAI – a síntese de todas as coisas… Só daí, só do amor ao Pai, poderá vir a
abundância – só do amor ao Pai. Mas, o rio que pode alimentar hoje, sucumbe…
porque essa é a única doença desta humanidade – é o fato dela ainda não ter
descoberto a sua verdadeira identidade. È o fato dela ainda não se ter
reconciliado consigo mesma – o que aqui vale dizer, é o fato dela ainda não ter
entrado em contato com o seu núcleo. É o que aqui vale dizer, que ela ainda não
descobriu o amor ao Pai. Esta é a única doença dessa humanidade! Ela ainda não
AMA o Pai. E é aí que nasce toda essa “procissão” de misérias, que nós temos
desfiladas diante dos nossos olhos, porque, como é que tu vais amar o outro, se
tu ainda não te amas a ti mesmo? E, como é que tu te vais amar a ti mesmo, se
tu ainda não amas o Pai? O Ser só – realmente – só se terá a si próprio – completamente
– quando descobrir qual é o fogo, qual é o centro da sua estrutura e aí ele vai
ver o Pai. Porque não há outra coisa… Ou ele ama esse centro, ou ele ama a
pedra angular do seu templo, ou ele ama a sua verdadeira identidade – aquilo
que ele é – ou ele ama o Pai, ou ele está condenado a errar = uma doença
espiritual, psicológica, emocional e física.
É NECESSÁRIO
RECONSTITUIR A ALIANÇA – É NECESSÁRIO RESTAURAR A ALIANÇA.
A aliança foi
muito danificada; ela tem muitos inimigos. Mas ela é vida, ela é o caminho, ela
é a verdade. E, se nesse momento o trabalho hoje, é o de cada um restaurar em
si a aliança; é o de cada um dirigir um dardo de amor ao coração do Pai; é o de
cada um se unir com o Pai.
Não é um amor
espiritual, o amor que nos une ao Pai, o amor que nós podemos gerar, em nós, em
direção ao Pai. Não é um amor espiritual, não tem nada a haver com o amor com
que normalmente concebemos. Todas as formas de amor que nós concebemos são
frutos de uma árvore. O amor ao Pai é a raiz dessa árvore – é a seiva!… Esse é
o nosso caminho!
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