(Por Ananda Xela)
- Não o vejo!!!
- Como você faz isso, como não o vê?
- Simplesmente não me sentindo vítima de nada.
- Mas estou falando da dor!
- Ahh... A dor, o que tem a dor?
- Como o que tem a dor, ela não causa sofrimento?
- Claro que não, dor apenas dói...
- Então, de onde vem o sofrimento?
- Da sua vontade de ser visto!
- Como assim?
- Você tirou identidade tanto das experiências de prazer quanto das de dor, essa identidade vinda da dor é "a vítima". Sofrer e ficar falando da sua dor, é a forma dela ser vista, interagir e receber o que deseja.
- E o que que ela deseja?
- Ora....o que todos os personagens desejam, atenção, serem vistos, para continuarem a existir.
- Como a gente supera isso?
- Não querendo superar.
- Mas aí fica difícil, você diz que há como ir além dos personagens, e para superá-lo não é necessário fazer nada!!!!
- Isso mesmo, bem assim!!!
- Mas aí o como fica, o que resta?
- Não fica, resta você, livre da ideia de superar algo ou conquistar algo. Parece meio sem graça né? Mas é assim mesmo, enquanto a gente acha que precisa desses papéis. Seja o papel de vítima, ou o papel do vencedor, aquele que superou, algo, alguém, ou alguma coisa.
- É fica meio sem graça sim, parece que perde o sentido.
- Não se preocupe, cedo ou tarde percebemos que isto, é o próprio sentido e graça.
Imagine isso:
Nada melhor nem pior, nem o que não deveria ser, e o que deveria ser. Ninguém para ser culpado, ninguém para ser idolatrado. Nem um lugar a ser encontrado, como sendo o ideal, nenhum método como meio para chegar lá, ou a si mesmo. Nada para definir você, nada de proibições, nem pecados, nem caminho certo. Somente você, livre de você mesmo, criando condições para ser o que é.......
Essa consciência, por si só, é a própria graça, presença, e beleza....
Imagine isso:
Nada melhor nem pior, nem o que não deveria ser, e o que deveria ser. Ninguém para ser culpado, ninguém para ser idolatrado. Nem um lugar a ser encontrado, como sendo o ideal, nenhum método como meio para chegar lá, ou a si mesmo. Nada para definir você, nada de proibições, nem pecados, nem caminho certo. Somente você, livre de você mesmo, criando condições para ser o que é.......
Essa consciência, por si só, é a própria graça, presença, e beleza....
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