segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Estão entre nós quatro tipos de Índigos


Estão entre nós quatro tipos de Índigos: o Artístico; o Humanista; o Conceptual e o Interdimensional. Todos eles têm a verdade muito mais próxima do exterior.

O tipo Artístico

O tipo Artístico é um experimentador. Todos estes 4 tipos trazem duas mensagens: “Cura a Terra” e “Não há tempo”. Como eles são sistemas energéticos sintonizados com a Nova Terra, têm dificuldade em lidar com a ideia de adiamento: “depois fazemos”, “talvez um dia”. Na vida familiar isto pode ser muito difícil de gerir, porque eles são muito teimosos, impacientes e imediatistas. A forma como este tipo Artístico responde ao “Cura a Terra” e “Não há tempo” é mais ou menos esta: Experimenta ver quantos copos é possível empilhar; pretende verificar se o peixe que está no aquário consegue sobreviver à água a ferver; experimenta pintar tudo de cores diferentes. Um Índigo artístico tem fome de criatividade. Muito rapidamente envia sinais de total tédio quando começa a ficar desfasado do que está a acontecer. Um Índigo Artístico cura por experimentar novas formas, novas combinações, cores e possibilidades. É muito comum estes seres editarem um disco aos 10 anos de idade ou terem desenhos publicados em revistas aos 14.

Eles muito sensíveis ao meio ambiente, à luz, aos cheiros, às cores e aos ruídos. É como se trouxessem impresso dentro deles uma profunda harmonia. Muitas vezes a forma que eles têm de chamar a atenção de que um ambiente não é harmonioso é tornando-o ainda mais desarmonioso. É como se quisessem que o adulto visse que aquele caminho só disfarça a falta de harmonia. Então, muitas vezes actuam como uma espécie de punk londrino dos anos 80, acentuando a destrutividade e a negatividade. Para nó isto parece negativo, mas ele pode estar a tentar dizer: “Onde é que vocês pensam que vão com estas meias verdades?” Um Índigo, perante um ser íntegro, imediatamente se torna íntegro. Eles têm detectores de meias verdades e incoerência nos adultos, fulminantes, e detectam imediatamente as nossas fragilidades, e, muitas vezes, o que eles fazem é acentuar isso. Indirectamente, a área em que estão a enfrentar-nos é uma área em que nós não estamos suficientemente seguros. Então, eles enfrentam, desafiam, para ver onde é que está a raiz da nossa atitude, qual é a segurança que temos numa postura. Quando vêem um ambiente intermédio que não é harmonioso, têm dois caminhos: ou começam a trabalhar na direcção da harmonia profunda ou começam a desarrumar tudo até que nós consigamos, junto com eles, construir essa harmonia.

Estes Índigo artísticos, porque têm uma enorme sensibilidade, precisam de superfícies virgens. Muitas vezes estas crianças tornam-se difíceis de educar porque o mundo à sua volta, a casa, a escola, não têm superfícies virgens, áreas em que a criatividade seja instantaneamente invocada. Não há superfícies suficientemente brancas para eles fazerem quadros gigantes. Tudo já está saturado de uma velha informação, e não há espaço de laboratório. Eles têm de fazer experiências: têm de pôr cadeiras e mesas ao contrário; têm de ver em que ponto é que um CD parte… Isso faz parte da exploração deles. Aliás, isso é válido para todas as crianças, só que os Índigo precisam de refazer a informação. A sua atitude criativa pede superfícies grandes. Uma sala pequena, para eles, é pequeníssima, uma sala maior é normal e uma bastante ampla já é um espaço onde eles gostam de estar.

Estes Índigo artísticos actuam como se quisessem desafiar a lei da gravidade no plano da criatividade. Fazem girafas com 4 cabeças, anjos com patins, polícias com casa de caracol às costas. Estas hibridações são a sua busca de ligar coisas. À medida que se desenvolverem, vão começar a trazer para a Terra novas energias.

A energia que cura, a energia que, ao passar por nós, leva embora algo que nos faz mal. Certos aspectos do Espírito Santo, que é o 8º Raio que cura, quando passa por nós, anula, consome, torna irreal algo que trazíamos connosco, no coração, na compreensão, no sistema nervoso, na memória. Essa energia de cura cósmica, que não se sabe quando vem nem para onde vai, é composta pela fusão de três Raios; o 4º – Harmonia, o 5º – Precisão e ciência exacta, e o 7º – Disciplina, exactidão, ritmo. O 8º Raio (cura) é composto por esses três Raios. Hoje, esta energia tem imensa dificuldade em descer nas pessoas, porque, no fundo, elas não querem ser curadas. Se quisessem, seriam curadas.

Esta energia não pode violentar o nosso sistema energético, não pode fazer milagres com o nosso querer profundo. É como se ainda não tivéssemos chegado ao ponto de aceitar remover de nós o que nos magoa.

Quando um ser sente o chamamento do Uno e responde totalmente, ele tira os sapatos e vai descalço, e isto é que contém a chave que diz às energias superiores: “Eu aceito, no fundo, ser curado. Eu gero em mim a atitude, a invocação, o Sim a essa energia”.

Se fôssemos expostos, hoje, a uma energia de cura muito potente, a maior parte de nós fugia. A cura não é um paliativo ou uma anestesia energética – que é o que a maior parte de nós faz nas terapias alternativas.

A cura é um indivíduo aceitar ter a vibração dos seus corpos mudada. Trata-se de aceitar a morte dos seus corpos para a sua própria regeneração, morrer para aquelas vibrações e, na sua consciência secreta, querer cultivar a postura que aceita e pede a mutação, para que a força mental velha seja removida.

Cura é o Infinito entrar no corpo astral. Cura é o Uno entrar no corpo mental. Cura é o Ouro entrar nas células físicas e na química do sangue.

A comunicação do Índigo artístico é feita através do que ele monta, desmonta e mostra. Ou seja, com uma caixa de Lego, ele, a custo, cumpre as instruções, busca inventar (e os Lego são óptimos para isso). O que ele diz é o que ele faz. Usa muitas expressões ligadas à visão: “Estás a ver?”, “Olha para isto”, “Vamos ver aquilo”. Usa muitas vezes a palavra ver, porque o lóbulo occipital está muito mais irrigado, e eles funcionam predominantemente através das imagens e do impacto cultural. O Índigo artístico vem para curar, principalmente, a desarmonia ambiental. Se conseguir cumprir o seu destino – eles são um dom do Logos encarnado sob a forma de uma criança – ele detecta a desarmonia e, ou acentua-a como a dizer: “Como vêem, vocês fazem mal, mas eu posso fazer ainda pior” ou tenta criar harmonia.

Grande parte da ansiedade, da irritabilidade e da instabilidade têm bases subtis. Se nós conseguirmos perceber qual é a cor que a criança mais gosta, uma das coisas que se tem observado, que começa a atenuar a hiperactividade e o desequilíbrio, ou irritabilidade, ou momentos de desorientação, é pintar o quarto com as cores que ela gosta mais a 25%. Ou seja, misturar na lata de tinta 75% de branco. O quarto fica pintado com tonalidade pastel da cor que ela gosta e só uma das paredes com a cor a 50%; depois, pode-se pintar uma das paredes ou a porta do quarto na cor viva, quase eléctrica. Isto é muito importante porque ela encontrou, fora dela, algo que tem a ver com a sua identidade. Isto começa a criar no Índigo a sensação de que é ouvido, ao ponto de ter alterado as cores do seu quarto. E, para uma criança, é muito importante ver que as cores do quarto mudaram, apenas porque ele disse. Ele sente que aquele é o seu quarto dele. Sempre precisam de escolhas, tal como precisam de superfícies virgens onde derramar a sua sede de criatividade.

Em vez de se dizer à criança para não riscar as paredes, uma das paredes do seu quarto, devia ser só para riscar. Tem a vantagem de, ao fim de 6 meses, podes voltar a pintá-la. Então, chegas ao pé dele e dizes: “Olha, a tua parede de riscar já está pronta outra vez”. É complicado para um ser com esta criatividade imensa ouvir dizer que não se riscam as paredes, porque a folha de papel é pequena de mais… enquanto uma parede é branca é irresistível!

Se eu criar uma parede para riscar para um ser de 4 anos de idade, ganho uma enorme vantagem: a decoração do quarto é feita pela própria criança e eu posso ir fotografando a parede à medida que ela se vai tornando mais complexa, e, em 20 minutos, eu pego no rolo e a parede volta a ficar branca. Isto é um exemplo de como os Índigo podem ser acolhidos, em vez de reprimidos. Eu educo a criatividade dele numa certa direcção se, em vez de lhe dizer: “Isso, não se faz”, lhe disser: “Faz aí”. Então, ele irá respeitar todas as outras paredes.

O quarto da criança é o primeiro mundo, é o primeiro ambiente a seguir aos braços da mãe. Observam-se pais extremamente autoritários no “porquê”, no “como”, no “quando” e no “com quê” de um quarto. Isto é complicado porque a criança não consegue sentir a extensão, para fora dos braços da mãe, suficientemente quente. Então, ao sair dos braços da mãe, apercebe-se que a segunda envolvência, que é o quarto dela, tem códigos que lhe são estranhos. É muito importante para estas crianças poderem escolher, participar e construir connosco. Um Índigo artístico pode dizer de uma pessoa, que para nós não tem nenhum cheiro, que ela cheira a limão. Elas captam as vibrações até mesmo através do olfacto. E se um Índigo diz que alguém cheira a alguma coisa, é melhor acreditar nele.

O tipo Humanista

O Índigo humanista é verbal. Além de falar, há uma elevada probabilidade de não se conseguir calar. Ele olha-te nos olhos, pede para te sentares, arranja o banco, senta-se à tua frente e fala, e tem um grande prazer nesta troca.

Os Índigo humanistas vêm para curar as relações humanas.

Uma linguagem que os Índigo compreendem é a do respeito. O respeito é um espelho. Se conseguirmos comunicar-lhe que “respeito” é ter consciência de que não existimos no vácuo, de que somos interdependentes, que fazemos parte de uma malha, que tudo está ligado a tudo… nós conseguimos fazer-lhe ver que ele não existe no vácuo, que está num mundo com pessoas, que respeita a consciência dos outros e que cria em si um espaço para os outros. Se não crias um espaço para os outros em ti, mais cedo ou mais tarde os outros não vão ter espaço para ti, vais ficar só.

Isto tem de ser passado com doçura e com frieza, frieza que cria, no sentido de autoridade. Trata-se de ser firme na clareza do que estamos a dizer e nos limites que estamos a impor nos limites dele, e, ao mesmo tempo, vibrar isso com o máximo de doçura. Esta combinação produz uma enorme ressonância na criança porque ela percebe que está a ser educada e amada ao mesmo tempo. Como o Índigo humanista veio para curar as relações humanas, ele gosta de estar frente a pessoas e falar, falar, falar… Ele diz palavras que não compreende porque ouviu os outros dizer e pareceu-lhe bem. Pode usar uma palavra completamente deslocada como: “Eu hoje sinto-me correctamente”, porque está a procurar falar o mais cedo possível como um adulto, e estes humanistas é que são os psicólogos de esquina. Ele vai estar atento aos sentimentos dos outros, vai tentar falar sobre isso e encontrará uma forma de solucionar. Se nós não falamos, eles perguntam: “Porque é que não falas?”, “O que é que tu achas disto?” Claro que ele já está a falar há uma hora e tu já nem o estás a ouvir! Ele vai testar-te para ver se estás realmente atento. Enquanto o Índigo artístico foca lugares, cheiros, situações, vibrações, o humanista foca pessoas.

O tipo conceptual

O Índigo conceptual é o menos verbal de todos. Tu sabes claramente que é um Índigo conceptual porque há ali uma conspiração. Silenciosamente, ele elabora uma estratégia para, quando começar a falar, as pessoas perceberem que é muito importante o que ele tem para dizer. Ele é um guerreiro e vem para mudar o curso das coisas. Elabora mentalmente em abstracto e busca gerar soluções. Então, pode ficar muito tempo até dizer: “Ainda não sei bem”, porque ele, realmente, está a trabalhar numa solução, numa resposta. Estes são, dos 4 grupos, os mais responsáveis. Estão sempre a tentar perceber porque é que as coisas não funcionam bem na Terra. Se uma criança vê uma pessoa a pedir na rua, num semáforo, com uma criança ao colo e chega-se ao teu carro para te pedir dinheiro, se for um índigo, ele, realmente, vai elaborar isto para casa!

Os Índigo trazem o psíquico muito aberto. A maior parte de nós, passarmos do consciente diário e mergulharmos no psíquico, isto é, para o fundo do próprio ser onde ouvimos a voz que nos guia, é quase uma ciência. Para os adultos, como a busca do caminho interior. Mas, para uma criança não, ele ouve a voz. Ela pode não lhe dar termos sofisticados, mas ouve essa voz.

Um Índigo conceptual elabora os assuntos secretamente e quando tem uma dúvida pergunta. À pergunta de: “Porque é que há tantas guerras?”, a mãe respondeu: “Filho, sempre foi assim. Os homens fazem guerras, não te preocupes com isso”. Naquele dia criou-se um hiato entre a interioridade daquele ser e a mãe. Não é normal uma criança fazer uma pergunta deste calibre, mas, se a faz, é porque há um mal-estar, é porque o que vem de fora e o que há dentro dele não casam. A dor psíquica é esse divórcio entre o interior e o exterior. Porque é que se fazem centros espirituais, ashrams, aldeias de luz? É uma tentativa conseguida, ou não, depende, de casar o interior com o exterior. Uma criança busca fluir de dentro para fora e de fora para dentro, sem ter que criar a tal dissociação.

Os pais não querem lançar no mundo “O Principezinho” porque senão o principezinho é atropelado pelo primeiro camião. Então, é o principezinho mas é melhor ir defendido, e a forma de ajudarmos a criança a defender-se é levá-lo a aprender como é o mundo. Mas, para um Índigo, isso é difícil porque é como se ele tivesse de começar a dissociar: interior/exterior; mentira/verdade; isto, posso dizer/aquilo, não posso dizer. Ora, isto começa a criar dissociação dentro deles. Enquanto que, na maior parte dos adultos, essa distância é facilmente gerida, no caso destes Índigo, aos 15, 16, 17, 18 anos essa distância já não é assim tão fácil, pelo que podem tornar-se agressivos, revoltados, curadores de sociedades. O nosso problema é conseguir transformar a dor, a revolta, a distância em relação ao mundo, num poder de curar sociedades. O veneno e o antídoto estão muito próximos. Do ponto de vista psicológico e da psicologia colectiva é a mesma coisa: um revoltado pode ser um grande curador de sociedades.

A revolta em si, no seu aspecto exterior (pintar o cabelo de verde às riscas cor de laranja) não tem problema nenhum, o problema é se nós não conseguimos ajudar aquele ser a perceber o núcleo de revolta dele como um poder de cura.

Se um Índigo não consegue encontrar a harmonia vai tornar-se um revoltado (e não é difícil perceber isso nas crianças e nos jovens, hoje). Se conseguirmos transmitir a estes jovens: “Olha, a tua revolta é importante para o mundo em que estás, não a desperdices, não superficializes a tua revolta”. O principal é a alma dele e o mundo cá fora. Dentro dele, esta distância transforma-se em calor, como uma central termonuclear.

“Olha, estou num mundo que não é real! Olha! estou num mundo de mentiras. O Governo mandou matar não sei quem para salvar não sei quantos?” Muito bem, então o Governo não tem qualquer autoridade para coisa nenhuma! Tu não podes dizer-lhes: “Não faças isto”, porque quando ele olha para as figuras de autoridade, à escala mundial… “Isto é uma barraca!!! Eu posso fazer aquilo que eu quiser!!!”

Toda a gente faz o que quer, quanto mais poderoso e politicamente correcto, pelas costas, toda a gente faz o que lhe apetece. Eles sabem disso! Eles têm detectores de incongruência muito rápidos. Olham para o mundo e vêem as cúpulas: os líderes mundiais, os generais, a forma como a história é gerida… e dizem: “Mas, espera aí, esta civilização tem autoridade para me dizer o quê?” E aí começa o processo revolucionário.

É muito importante ajudar um Índigo a compreender que ele não deve consumir a energia das derrotas de uma forma cosmética ou superficial. Antigamente, quando aparecia um excêntrico ou um revoltado, as companhias de discos, de moda, de média, tentavam fazer dele um produto e, invariavelmente, conseguiam. Estes novos seres não se vão deixar apanhar com tanta facilidade. O grande perigo é se eles transformam esse poder de transformação, que não está a ser encaixado, assimilado pelo mundo, em algo contra eles mesmo. Aqui a situação é perigosa. A maior parte de nós, porque dissocia, tem a capacidade de dissipar o calor e a força e, portanto, de dissipar o poder transformador que traz dentro dele. Os Índigo, como dissociam muito menos, têm muito menos facilidade de dissipar o poder que trazem dentro deles, isto é, de o tornarem consequente. Posto isto, se eles descobrem que não têm como pressionar a sociedade ou como transformá-la, daqui a 5 minutos, estão a fazer maternidades com golfinhos! É para aí que eles vão. Um Índigo artístico trabalhando com um Índigo conceptual vão fazer uma maternidade em que há um tanque e as mães dão à luz com os golfinhos dentro d’água! E a primeira coisa que o bebé sente, pelo processo sonar, ainda com o cordão umbilical ligado à mãe, é o golfinho ali na água.

Os Índigo podem chegar a estas iniciativas, podem chegar à indústria de cinema e transformá-la num instrumento de cura, podem fazer outras formas de alegria e de festa. Trazem, com certeza, dentro deles, soluções que a partir de uma certa idade são despoletadas do intuitivo para o mental. O ponto é que, se, pelo caminho, eles sentem um completo contraste, podem começar a virar essa força transformadora e revolucionária tornando-se autodestrutivos.

A forma como, antigamente, o homem dissipava o seu poder transformador era através do sexo, do álcool, do poder, da arrogância, de jogos de poder no trabalho e, assim, iam dissipando a força e o poder transformador, iam-se tornando, portanto, coniventes com o estado das coisas. Esta nova geração vai precisar de coisas muito mais potentes: as drogas serão muito mais fortes, eles precisam mesmo de uma franca alienação para poderem dissipar o seu poder transformador. Eu diria que quase todos os seres idealistas, que têm tendências alcoólicas, são seres que vieram fazer transformações mas, pelo caminho, perderam a autoconfiança. Porém, tu perdes a autoconfiança mas não perdes a força. Perdes a autoconfiança porque vais sendo empacotado por coisas opostas, não tirando a coragem de seres quem és, vais ficando aninhado numa poltrona qualquer.

Mas a força, o poder, a intensidade, o combustível que trouxeste do Cosmos para a transformação, como provém do Logos da Terra, não se vai embora assim. Por isso, as pessoas precisam de dissipadores, isto é, de formas de se alienar, ligeiras, para dissipar o poder de transformação.

Se nós não encontrarmos “avenidas” para os Índigos se exprimirem, irão tornar-se mais alienados, justamente porque a potência é mais alta, consome mais dissipadores.

Estou a falar pela negativa porque a situação urbana é bastante negativa. Falando pela positiva, estes seres precisam, cedo, de situações originais para se exprimirem e de responsabilidade. Nós não deveríamos ter nenhum problema em passar responsabilidade para um Índigo um pouco mais cedo, porque, pelo equilíbrio entre a responsabilidade e a originalidade, a força nobre e a maturidade desses seres pode vir ao de cima.

Os Índigo conceptuais trabalham constantemente numa conspiração. E irão trabalhar com os outros, fazer equipas entre si. Vamos ver numa equipa de crianças: um conceptual, dois artísticos, um interdimensional, dois humanistas.

Os grandes inimigos dos Índigo são: as multinacionais, as polícias secretas, os interesses governamentais…

porque os Índigo, sendo extremamente livres e originais, estimulam a unicidade em cada um de nós. Cada um de nós tem uma identidade única que nos diferencia dos outros, e estas crianças estimulam isso em nós. Eles irradiam uma força tão coesa e sincera que busca tornar-nos também conscientes de que somos unos e que temos também um dom.

Há Índigos com mais idade do que estes de que falámos e uma das perguntas postas é: “Mas não há Índigos que tenham nascido nos anos 50? Para ser Índigo é preciso que tenha nascido nos anos 80? Não, mas uma das características das pessoas que nasceram antes dos chamados Star Seed e dos Wonder … Os Wonder são almas que pertencem a evoluções muito diferentes e que encarnam nesta Humanidade para servir. E eles sabem muito cedo que não são daqui, tal como os Star Seed. Star Seed e Wonder é praticamente a mesma coisa. O poder dessas outras gerações é um poder interdimensional, eles são claramente enviados de além da Terra. Os Índigo não têm exactamente essa estrutura. Eles gostam de estar aqui, identificam-se com isto, querem identificar-se, querem transformar e mexer nas coisas. Tu sabes que há algo de Star Seed em ti quando nunca consegues estar completamente na Terra, não consegues acreditar totalmente nesta dimensão. Há algo que sempre te liga além, algo que é involuntário e está instalado em ti.

O tipo interdimensional

O Índigo interdimensional é aquela criança que chega ao pé de ti e te diz: “Estive com o Palma.” E tu perguntas: “Estiveste com o Palma?” “Estive com o Palma.” “E o Palma não vem cá jantar?” “Não, hoje não pode vir.” “Então e como é o Palma?” “O Palma é careca, tem os olhos muito grandes e tem umas vestes muito compridas.” “De que cor são as vestes? “Oh!!! Azuis claras! (como se tu tivesses que saber qual era a cor) “Ah! São azuis claras! E o que é que o Palma disse? “O Palma não fala.” “Bom, e está a ser bom com o Palma?” “Está, estamos a fazer um desenho só que é com tinta invisível.” “Estás a fazer um desenho, com o Palma, com tinta invisível?” “É, não podes ver, mas eu e o Palma vemos.” Isto é um Índigo interdimensional, a criança que tem um amigo invisível que ninguém mais vê. A grande qualidade que o Índigo interdimensional trás com ele, mais tarde, é a da contemplação e da paz.

Os Índigo artísticos são muito activos, pouco verbais, lidam com cores, cheiros, sabores, são sensoriais, sensuais, e com isso reorganizam o mundo até que o mundo esteja curado.

Os Índigo humanistas são verbais, intensos na comunicação, gostam de pessoas e buscam pôr pessoas bem ou extremamente mal, depende.

Os Índigo conceptuais trazem uma conspiração dentro deles. É como se tivessem consciência que: “Isto tem de ser tudo alterado, mas ainda sou muito pequenino”. Esses são macrocéfalos, têm consciência plena, são adultos mas o corpo parece não saber disso. São claramente muito precoces. Podem sentir-se muito frustrados com o facto de não saberem jogar xadrez! Tu pões as peças, ele põe as peças como tu ensinas e ele quer jogar xadrez contigo! “Tu és muito pequenino; não sabes jogar xadrez”. “Sei sim.”

Diz isto, tal como pode dizer, com toda a tranquilidade, que sabe guiar automóveis. E tu pões as peças, começas, e ele começa a fazer uma baralhada porque, como é óbvio, não sabe jogar xadrez. E tu dizes: “Não é assim” e ele fica surpreendido porque, no estado de vigília dele, ainda não sabe jogar xadrez mas, em algum nível, ele já sabe.

O interdimensional é uma criança-canal. São estas crianças que podem chegar ao pé de ti, puxar a saia e dizer: “Olha, o Palma não quer que tu faças essa comida” ou “O Palma não quer que fales assim com a avó ao telefone”.

Um dos pontos essenciais que pode impedi-las de cumprir a sua tarefa, está relacionada com a alimentação.

Estas crianças devem ser educadas, o mais possível, a respeitar a força vital. Devem ser informadas que tudo o que está vivo, está vivo porque contém força vital. Quanto mais longe da árvore, quanto mais longe da terra um alimento estiver, menor é a presença da força vital nele, e quanto mais complexo for o tratamento a que é sujeito mais ele perde força vital.

Os Índigo são altamente desenergizados por alimentos ditos “profanos”. A nossa água com cloro é uma água tremendamente desestruturada. Há uns tempos atrás foi feito um estudo sobre a qualidade da água que rodeia as células cancerígenas, e veio a descobrir-se que a água que circunda essas células é aquilo a que os físicos chamavam água desestruturada. É algo que rompe as camadas electrónicas que impedem um certo tipo de coerência molecular. A água é desestruturada pela presença do flúor, no caso dos Estados Unidos, e pela presença do cloro, no nosso caso. A água da torneira é uma água anti-vida das células.

Estas crianças dependem muito mais da alma, para estarem vivas. Em nós, a distância entre os chacras da coroa, do coração e da raiz é enorme – o que significa que podemos fazer todas as asneiras do mundo que o chacra da raiz continua a funcionar. Nestas crianças, porém, o chacra da raiz depende do coração, depende da intuição, depende…, porque estão todos muito mais próximos uns dos outros. Então, o governo secreto (uma parte do governo mundial que opera com a Humanidade, às escuras) tem de parar estas crianças o mais cedo possível.

Existe um tipo de Índigo que traz um código genético (12 cromossomas) que os coloca numa situação em que eles são, ocultamente, perseguidos por esse governo secreto. Este grupo de Índigos tem de ter uma protecção acrescida (e têm-na no plano subtil). Trazem um jogo de cromossomas que os torna portadores de algumas verdades bioquímicas que foram “desligadas” há muitos milénios atrás. A água desestruturada tem um impacto muito forte nessas crianças. Deveríamos comprar os melhores filtros de água do mercado e instalá-los em casa, e não dar às crianças água com cloro porque eles têm menos resistência do que nós a esta água.

Outro ponto é que, quanto mais longe o alimento estiver da árvore ou da terra, menos força vital ele tem.

Uma forma de se compreender se um alimento tem força vital ou não, é: quando se sujeita um alimento a um tratamento interrogarmo-nos se nós próprios seríamos capazes de sobreviver àquilo. Isto é: cozinhar, congelar, enlatar, micro ondas, panela de pressão. É óbvio que a maior parte dos alimentos tratados desta forma têm a sua força vital aniquilada, eles, praticamente, só são portadores de vitaminas, proteínas, glúcidos, gorduras, etc., mas a força vital não está presente.

Como estas crianças têm o chacra da raiz muito mais próximo dos outros todos, devemos dar-lhes alimentos bem próximos da origem: saladas, nozes, pinhões, amêndoas, doces sem açúcar (aprender a fazer), tofu, seitan, fruta; germinados, sumos de fruta feitos no momento, pois 20 minutos passados sobre a confecção eles perdem a força vital.

Para estas crianças tudo significa tudo. Alimento pode significar equilíbrio emocional, inspiração. Inspiração pode significar deixar de ter fome. Um abraço pode significar uma maior velocidade de coagulação do sangue. Amor fortalece o sistema imunitário.

Há empresas de alimentos rápidos que são autênticos venenos emocionais para estas crianças. Está demonstrado que os corantes e os conservantes aumentam a hiperactividade no que ela tem de pior. Há um lado de hiperactividade nestas crianças que é só energia, mas há um outro lado que tem a ver com o facto de elas não estarem a conseguir processar aquelas calorias, aqueles açúcares.

Outro ponto a considerar é a existência de uma relação muito próxima entre hipoglicémia (falta de açúcar natural no sangue) e irritabilidade, agressividade e ansiedade. Significa isto que é útil impedir que elas passem muito tempo sem comer, porque, se houver um abaixamento do açúcar, rapidamente podem tornar-se irritáveis. Se lhes dermos um açúcar artificial elas entram em hiperactividade porque aquilo é um tipo de calor que não tem a ver com a pureza dos seus veículos.

A fruta, os legumes e uma água filtrada ou água mineral, têm um enorme impacto sobre esses seres, mais do que se possa julgar. Estas crianças têm os centros tão próximos uns dos outros que há empresas que aprenderam a relacionar brinquedos à alimentação. A criança vai comer àquela empresa porque ganha um brinquedo. Isto significa que o governo secreto já percebeu, antes de nós, quão próximos estão os centros nestas crianças que lhes permite pôr, numa mesma embalagem, um brinquedo, uma comida, sal, molhos, tudo na mesma coisa!

Se conseguirmos criar esta leitura de que estas crianças, tendencialmente, não têm separações entre os níveis delas, vamos perceber que, ao darmos algo físico estamos a alimentar todos os outros níveis, ao darmos algo num outro plano, estamos a fortalecer ou a enfraquecer o físico. O efeito de chicote entre os chacras é muito mais rápido.

Há muito mais para ser acrescentado. Hoje partilhámos estes 4 tipos: o artístico, o humanista, o conceptual e o interdimensional porque isto permite-nos compreender uma série de coisas.

O interdimensional (a criança que está em contacto com outras realidades) é um mensageiro que está sempre ligado a algo que não é daqui. É o que mais facilmente apresenta terrores nocturnos, coisas más no quarto, etc… Estas crianças, secretamente, têm nas lâmpadas de néon outro inimigo. Sentem o ruído das lâmpadas, mas, principalmente, a irradiação destas lâmpadas interfere energeticamente no seu sistema nervoso, podendo torná-las, mais uma vez, agressivas e irritáveis. Existem luzes vivas, como a luz de um candeeiro a petróleo, de uma vela ou de certas lâmpadas mais macias. Se no quarto puder haver uma lâmpada com interruptor regulável, ela própria aprende a regular a intensidade da luz para adormecer.

É provável que algumas destas crianças sejam perseguidas muito cedo. Um trabalho básico é ensiná-las sobre os anjos. Elas precisam aprender que o mundo invisível existe (o interdimensional já sabe). Precisam de imagens de anjos, de cores e de referências angélicas. Precisam que se fale dos anjos ao pequeno almoço e ao jantar, como uma coisa normal. Os anjos precisam de fazer parte da vida destas crianças como companheiros de jornada. Se eles criam fios de ligação com esses seres, então a percepção potencial torna-se efectiva, e eles começam a falar com os anjos antes de dormir.

É muito importante eles saberem que, quando um anjo está presente, tudo o que é mau não pode ter força. Para uma criança que está a fazer o processo, esta linguagem dual é óbvia, é muito simples, ou elas têm medo ou não têm medo.

Uma criança psíquica pode ter ataques no quarto, daí a cor pastel ser importante. Uma terrina com água com sal pode ser importante, e, se além de sal a água tiver uma certa quantidade de álcool, o processo do sal é acelerado pelo álcool porque o sal, ao se diluir na água, faz com que a água absorva energias negativas e o álcool volatiliza a energia da água e espalha-a pelo meio ambiente. É como criar um pulverizador de um líquido protector.

Outro ponto é orar com a criança, ensiná-la a abrir-se para os níveis internos e, ao mesmo tempo, ciclicamente, convidá-la a fazer uma oração. Isto é, se fizermos oração em conjunto, um dia um, outro dia outro, chega o dia em que ela sabe que é a vez dela fazer oração. Isto é tremendamente eficaz porque activa o lado superior do psíquico e dá à criança uma co-existência espiritual comum.

É muito importante que a mãe ou o pai chamem os anjos com a consciência (não adianta chamar os anjos quando a própria vida da pessoa expulsa os anjos), porque as crianças têm nos anjos o seu principal protector no plano subtil.

Outro ponto é partilhar o mantra “Michael”. Michael tem uma espada e este facto diz muito a uma criança. Tu dizes: “Eu acho que tu estás com uns problemas com uns seres interdimensionais não muito positivos no teu quarto. Tens aqui “um” com uma espada, se tiveres problemas, chama por ele”. E tu explicas que a espada não é para ferir os seres negativos mas para os escoltar para o mundo deles. Esta expressão: “escoltar as entidades negativas” é muito mais elegante e benigna do que qualquer outra. Na verdade, estes seres superiores não combatem nada, escoltam entidades negativas para as dimensões que lhes correspondem. Este ser “Michael” tem de se transformar no novo rato Mickey e entrar na vida deles como o rato Mickey.

As crianças que não trazem esta configuração Índigo, trazem, igualmente, uma consciência de que a Terra necessita de transformações profundas. Quando uma criança que não traz esta configuração convive com um Índigo, a alma dessa criança está a ser trazida à superfície pela forma de funcionar do Índigo e, muito rapidamente, ainda que o sistema energético demore mais tempo a acompanhar a transformação do que os Índigo, a osmose é esmagadora! Não trazer este código Índigo significa que, em vidas anteriores, não se autoconvocaram com tanta intensidade para transformar a Terra neste momento. Um Índigo é, pois, um ser que, em vidas anteriores, se autoconvocou para ajudar o planeta. Então, a Hierarquia, a lei, manteve estas crianças guardadas para o momento crítico. Chegado esse momento crítico, é como se a Hierarquia abrisse os portais: “Chegou a vossa vez”, e eles nascem todos. Os outros 20% são crianças que não fizeram essa autoconvocação tão forte, mas, por osmose, têm a possibilidade de, muito rapidamente, atingir a mesma realidade.

O filme “Harry Potter” já representa totalmente os Índigo. Independentemente de aspectos comerciais, Harry Potter é um Índigo e a história toda é construída para dizer àquela criança: “Tu tens algo de psíquico, tens um dom – no caso, ele é um feiticeiro, um mago – tu tens amigos, há outros como tu. Esta não é a tua família, tens um dom e Tens de descobrir esse dom.”

Pássaros trazem a carta da escola de magia onde eles têm de ir. Os pássaros, aqui, significam o mundo angélico que é o mundo mais ligado aos Índigo, sob o ponto de vista interno. Tens um inimigo, o Voldermort. É um ser que desviou a força para fins egoístas. Tens de te habituar a não ter medo. Tens de confiar em ti, vais ter professores. Tens uma missão. É um filme todo configurado para activar os Índigo à escala mundial.

Há criaturas míticas: centauros; unicórnios, transformações, transfigurações, o bem e o mal estão claramente distintos e, curiosamente, são apresentados como estando na mesma escola. O virar-se para o fundo de si mesmo também está presente. Os Índigo são assim chamados porque a energia deles está principalmente polarizada no centro da cabeça cuja cor, em termos de irradiação, é azul índigo brilhante, e isso é uma cor que atravessa o filme todo.

O próximo filme da Walt Disney, que vem aí, conta a história da Ilha do Tesouro, passada no espaço: existe um planeta paradisíaco onde há um tesouro. As naves são caravelas tecnológicas com velas que apanham a energia solar. Os piratas são do espaço. O herói é um astronauta. O conto da Ilha do Tesouro vai ser no espaço com extraterrestres e naves. Este é um filme dirigido à geração Índigo. Existem alguns núcleos na Walt Disney que sabem bem o que estão a fazer.

Por André Louro de Almeida

O Caminho do Retorno


UMA INTRODUÇÃO AO NOSSO DUPLO DIMENSIONAL
Transcrição de audio de André Louro de Almeida (2002)

Quando este Fogo que vocês são, quando este Facto Central assume a experiência terrestre, os seus prolongamentos de consciência, os seus veios de consciência, as suas ramagens de Luz, quando este Facto Central, em nós, assume a experiência terrestre, as suas ramagens, os seus prolongamentos luminosos, passam por portais dimensionais.

Então, estar aqui, usar esta túnica biológica, sentir o calor do vento, relacionarmo-nos nesta dimensão, estar aqui, já é uma experiência interdimensional.

Para que o Fogo/Vida/Consciência que cada um é, para que este Fogo/Vida/Consciência pudesse ancorar, exprimir-se através da temperatura terrestre, através do campo evolutivo Terra, ele teve que emanar prolongamentos dele, ao longo de lentes dimensionais, diafragmas dimensionais. Então, nós estamos tendo uma experiência interdimensional. Só aqui. Porque esta não é a tua origem.

Tu és um ser criado no Céu, és um ser criado no Oceano, és um ser criado no seio geratriz do Supremo, és pura intenção criadora, és uma emanação dos dínamos paradisíacos… Então, estar aqui é uma experiência, já razoável, de ter atravessado portais.

Então, esta ideia de que se atravessa portais, e de que existem portais, e de que os portais se atravessam…, tu conheces muito bem, cada um dos portais que deverá reconduzir-te a Casa. Pelo simples motivo de que tu fizeste o caminho para cá. E estes seres fazem o caminho de retorno exactamente pelos mesmos portais, e na mesma sequência, em que fizeram o caminho na direcção da vida, na direcção da manifestação.

Quando tu desces, tu estás sendo sujeito à lei da manifestação, à lei da experiência, à lei da limitação. E quando acontece a inflexão na consciência e tu retornas, estás sob a lei do retorno. Cada portal atravessado, é um velho conhecido teu, no caminho de retorno. Cada aferidor vibratório que tu encontras no caminho de retorno, foi um adaptador vibratório no caminho de descida. Isto é: quando a Centelha emana os seus prolongamentos, para que ela possa criar núcleos de atracção de causa e efeito nos planos em que ela se vai manifestar, ela passa por aferidores, por adaptadores vibratórios. Cada adaptador vibratório produz uma monumental amnésia no teu ser. E nós estamos no sétimo adaptador vibratório. Somos seres sete vezes monumentalmente amnésicos! Profundamente amnésicos!

Então, a experiência do retorno, a experiência da inflexão da consciência e o ajuste do ser, e a gradual sincronia do campo vibratório do teu ser com cada um dos sete portais, é uma experiência de cura (com algumas aspas), é uma experiência de cura de um tipo cósmico de amnésia. É uma experiência – retomando Platão durante uns segundos – é uma experiência de reminiscência, de recobrar a memória, após uma série de pancadas interdimensionais que te trouxeram a este jardim.

Mas em termos ocultos, em termos uterinos – no sentido sideral – em termos da Shakti, da Força, do Facto, tu és um Deus perigoso movendo-se, começando a despertar.

E era muito importante que eu começasse a combinar a minha capacidade de amar, a minha capacidade de incluir, a minha capacidade de magnetizar, a minha capacidade de dar e receber amor…, era muito importante que eu começasse a combinar isto, com a suspeita da entidade terrível que é o meu Ser Central. Não é só sorrisos! Não é o benzinho! Não é uma experiência domingueira! Não é uma experiência de bem-estar, não é uma experiência confortável… O Divino não é uma experiência agradável. É o êxtase! E o êxtase, isto é, aquela experiência suprema, acontece pela combustão do material humano, do material que te reveste! É pela combustão! É pela experiência de ser, de alguma forma, consumido, diminuído, na horizontal. Bom, e ampliado na vertical.

Estes portais são, exactamente, as alfândegas entre dimensões, que fizeram o ajuste da Força/Vida/Consciência do campo Monádico, o ajuste, o afunilamento, a adaptação, os prolongamentos, de forma a que essa estrela bendita, que é o centro do nosso ser, pudesse interlaçar-se no voto da biologia ascendente, no voto do homem natural, na força de aspiração do homem natural – pudesse acontecer um interlaçamento disso. Na verdade, como estamos cansados de saber, tu não és apenas um animal sofisticado, porque existe essa estrela bendita, perigosa, terrível, insistente, predatória. Predatória de quê? Predatória do meu comodismo. Predatória do meu sono. Predatória da minha inércia. Predatória das minhas certezas. Predatória da minha fórmula. Porque esse Facto Central, essa Irradiação directa, não é uma fórmula. Não é transportável. Não é partilhável, no sentido comum do termo. Não é adaptável. Ela já se adaptou sete vezes, só para que tu possas sorrir um pouco!

E esta ampola, esta cápsula, este centro de Fogo transformador, encontra-se impedido de seguir viagem e de se reunir às suas irmãs nos planos superiores, encontra-se impedido de seguir viagem, porque os seus prolongamentos, as suas raízes planetárias, as suas ramagens, para baixo, estão ainda prisioneiras. Estão entrelaçadas para além do grau elegante, harmónico, lúcido, para além do grau inteligente. Elas encontram-se entrelaçadas com a Terra, com o material terrestre.

Quando a tua estrela emanou, o filamento de luz, força, poder e amor, destinado a ancorar no homem natural, ele atravessou vários portais. Sete portais, em princípio. E cada portal produziu uma distorção no campo de vibração Divina descendente. E exactamente a experiência de abraço à biologia terrestre, a experiência de abraço ao mundo que se revela no tempo, a experiência de abraço à grande escultura Terra – há esta esfera arquitectónica que é a Terra – esta experiência de abraço implica uma sequência gradual de distorções exactas, de reduções, adaptações, rotações…

Cada portal contém, no sentido em que nós o atravessamos, na direcção do polo substancial da manifestação cósmica – que é este nosso alegre hidrogénio, que vem por aí fora desde o Big Bang, no qual nós, no fundo, estamos sentados… – cada portal contém uma emanação do teu ser. Para que essa adaptação possa acontecer entre a estrela do teu ser e a substância evolutiva, têm que acontecer rotações, adaptações das ramagens de Luz, angulações, gramagens de força, até que ela adquire o tipo de distorção que lhe permite reconhecer a vibração de um plano.

Isto é tão verdade num planeta sagrado, quanto é verdade num planeta em quarentena – como é o caso da Terra. A Terra é um Planeta em quarentena, um Planeta suspenso em relação aos circuitos tractores principais. Em relação à Força de tracção central, Cósmica, Superior.

Tudo o que vocês têm aí como Escola Esotérica, como Escola de Mistério, como Yoga avançado, como pensamento alquímico, como pensamento simbólico…, tudo o que vocês têm aí, são instrumentos de compensação, em relação a uma tradição central que foi quebrada, após a qual a Terra entrou em quarentena. Tudo o que está aí é compensação. São tentativas de manter o homem num ritmo evolutivo, cósmico, superior, quando as correntes principais tiveram que se recolher.
Então o teu Ser real, a tua Verdade, a tua Vida, foi distorcida, reduzida, angulada, adaptada…, até que aquilo que é, geometricamente falando, uma esfera, pôde entrar em ressonância com aquilo que, geometricamente falando, é um cubo. Então a tua Mónada, o teu Atman, é, contém, vibra, esfera. E a experiência terrestre, com os seus flamingos e as suas girafas, a sua generosidade, esta cornucópia de cor e biodiversidade, é um cubo. Não tem nada a ver com o Outro lá em cima.

E é por adaptações sucessivas, por reduções de potência, por filtragens, que o impacto do Divino, neste Planeta, produz, inclusive, a explosão de cor e de biodiversidade. Porque se fosse directo, não havia nem explosão de cor, nem biodiversidade. Era outro fenómeno que acontecia.

Então, nós temos estado lidando com dois factos extremamente simples, de entrar em ressonância com; extremamente simples de amar; extremamente simples de compreender; que é este Deus central e o caleidoscópio em torno. E um sistema de redução de potência e de adaptação de potência, que produz sequências de distorção.

Contudo, à medida que tu foste descendo – porque se nós falarmos aqui para a personalidade, temos que dizer: à medida que fores subindo, fores fazendo ascese, te fores purificando, te fores transformando, fores limando, fores sendo humilde…, mas nós não estamos a falar para a personalidade! Por isso é que, se tu não estás a perceber nada, óptimo! Porque não é com essa parte, que não percebe nada, que nós estamos a falar! É com a outra parte que sabe isto de trás para a frente e da frente para trás. É com essa parte que nós estamos a falar! A que não está a perceber nada, é mesmo assim! Nós estamos comunicando com a que já sabia perfeitamente que isto ia ser dito. Que até não percebe porque é que não se vai mais depressa! É com essa que nós estamos a falar. Não é com a outra que acha que se está a ir depressa de mais – este ser, lá, no centro, quando tu começaste a descer, eras composto por um Fogo que não reconhecia operação nenhuma. Nem precisava. Consta que em Glória não há grandes métodos a seguir. Em Glória não há grandes esquemas, não há grandes sequências a cumprir. Em Glória não grandes tráfegos, não há grandes operações. É Glória e já está!

Mas no processo de adaptação, ele foi utilizando a mente do Pai, utilizando um transístor matricial de potência, chamado Adão Kadmon – o homem primordial – que corresponde ao conjunto, à soma de frequências que permitem o Divino ancorar no carvão. Esse homem primordial é um circuito matricial, uma escultura de intencionalidade e Luz, que o Pai mantém sempre, constante. É um íman cósmico. Um atractor Divino. Esse homem matricial – para o qual não há exactamente genoma conhecido – esse homem matricial foi sendo utilizado pelo Fogo Puro para começar a vestir várias vestes.

E estas vestes, do ponto de vista gnoseológico, são identidades. São consciências. São seres. Isto significa, meu irmão, que tu deixaste um ser, cada vez que tu atravessaste o portal! Tu deixaste uma parte da fórmula total do teu ser! Um aspecto do perfume! Um ângulo da equação total!

E cada portal, no sentido descendente, produz amnésia. Mas para que a amnésia não fosse irrecuperável, o Divino retira do Fogo descendente uma emanação. E mantém-na à espera, no portal! Isto significa que à medida que tu ias descendo como um dardo de fogo para dentro da matéria pura, em cada um dos sete planos tu deixaste uma emanação do teu ser: 1, 2, 3, 4… Então, existem seres que estão a comer batatas fritas e dizem: Ah! Eu sou um extraterrestre!… Talvez não seja bem assim! Talvez tu tenhas entrado em contacto com o teu duplo na quinta dimensão! Que é um dos seres, um dos revestimentos, uma das películas identidade, uma das tessituras identidade, que tu deixaste num dos portais quando desceste.

Então, nós deixámos um embaixador de nós mesmos em cada portal cósmico.

Desde o Centro Celeste Supremo – que é onde tu realmente nasceste – desde a Grande Plataforma na inalterância, a Grande Placa na permanência, lá, no indizível, no inefável, desde aí, até aqui ao 24 de Julho, tu deixaste um embaixador.

E esta reconstituição do eixo original, (que nós temos estado a aprofundar nos encontros), e que corresponde à activação, em nós, da divinização da matéria – a tal antena no cóccix que contem o poder de divinizar a matéria, entre outros, como alguns de vocês já devem ter observado.

Esse eixo original, que começa aqui, no oitavo chakra e termina no primeiro chakra, este eixo original não começa no oitavo chakra – estávamos só a adaptarmo-nos à realidade mais completa. Ele começa muito acima do oitavo chakra: num décimo segundo, ou num décimo terceiro chakra – num centro, que jamais abandona a casa do Pai. E ele está em ti, aqui e agora! Porque ele não é nem temporal, nem espacial. Então, existe um décimo segundo, ou um décimo terceiro chakra (não sei bem), que mantém constantemente o Fogo em si próprio. Sem adaptação e sem distorção. Sem processo. Sem impulso evolutivo.

E quando este peregrino começa a reencontrar os condutos electromagnéticos – porque no fim, ninguém dá passo algum por saber coisas, ou por achar coisas, ou por amar coisas só (por amar, sim), tu dás o passo, porque tu encontras o veio electromagnético, o veio de magnetismo Divino, que vem do íman cósmico até ao próximo minuto do teu ser.

É esse rastro que nós temos que reencontrar! Nós somos aves perdidas! E estamos em busca do campo electromagnético que nos dá o norte. E isso é frequência! É prazer! É alegria! É vibração! É ardência! É incandescência! É isso que nos vai fazer regressar ao caminho!
Ninguém larga uma etapa, enquanto ela for minimamente encantatória. As pessoas largam etapas, quando a incandescência, quando a experiência de paixão, a experiência de vida, a experiência de ser, quando o gozo muda de plano. Nesse momento tu largas uma etapa. Os seres evoluem de gozo em gozo; de alegria em alegria; de fruição em fruição. É claro que há uma educação e um refinamento desta fruição. Há uma educação da paixão. Paixão tem que encontrar o seu centro. Tem que se tornar numa paixão com um olho no centro. E não apenas um bólide protótipo, descoordenado, fazendo voltas em torno de uma pista nas 24h a ver que velocidade é que consegue atingir. Não, não. Paixão, com a serenidade no centro. É nesse momento que o indivíduo muda de plano. Muda de nível vibratório.

Então, quando este ser está reencontrando o seu caminho de retorno, ele tem estes portais em frente a ele. E o caminho de retorno é uma reconstituição do teu verdadeiro rosto. É uma cirurgia facial. É um retorno à verdadeira identidade. É uma reconstituição da identidade.
Cada vez que o Fogo, ao descer, deixava uma identidade guardada, justamente essa separação de um nível de identidade para dentro de outra dimensão é que constitui a amnésia. A amnésia é uma perca de identidade.

E à medida que eu vou entrando nessa porta estreita – estreita se tivermos falando de parâmetros horizontais; se tivermos falando em termos verticais, não tem fim – à medida que eu vou entrando nessa porta estreita, à medida que eu me vou disciplinando por alegria – não é disciplinando por nada abaixo de alegria. Porque se um indivíduo se disciplina abaixo da alegria, torna-se um indivíduo insuportável. Não há paciência! Um indivíduo que se disciplina por alegria uniu duas funções complementares da estrutura psicológica humana: disciplina e alegria. Uniu-as. Fundiu-as numa outra experiência desconhecida: a alegria da disciplina; a disciplina da alegria. Mas é só um detalhe. À medida que o ser vai entrando, ele encontra um portal.

O que é um Portal?

Enquanto eu estou concentrado, emantado, em quem eu sou, enquanto eu acho que sei quem eu sou, enquanto eu sei tudo, enquanto eu acho tudo, enquanto eu compreendo tudo, enquanto eu estou no controle, não há portal! Há vida humana.

A experiência do portal é o que acontece quando tu começas a passar por um esgotamento das baterias de energia que alimentavam uma identidade. Um tipo de ser.

E a nova identidade, que é um ângulo de visão da realidade a partir do qual tudo volta a fazer sentido. E se eu estou vivendo, e há um momento em que nada faz sentido, é porque aquele centro está a ser desactivado – aquele centro a partir do qual eu tenho a experiência do mundo. Nós para termos uma experiência do mundo – isto é um dado psicológico – tu para teres uma experiência do mundo, tens de ter um centro, a partir do qual a experiência acontece. Quando a experiência começa a passar por uma transfiguração, e quando as coisas perdem um bocado o sentido, e quando há uma desorientação momentânea, tu estás na chamada zona nula. Estás entre uma dimensão e outra.

E é porque eu encontro quem eu era, quando me deixei a mim mesmo numa dimensão mais alta, que tudo volta a fazer sentido subitamente. Mas é um novo sentido! Então, tu tens esse ser que és tu próprio, que te aguarda do lado de lá do portal. Não é o Mestre. O Mestre é uma operação de charme. O Mestre não passa de uma operação de charme. De um processo de ajuste e de atracção. Quem tu vais encontrar do lado de lá do portal, é o ser, o anjo, o facto, a vibração, o abraço, o amor, a realidade que tu deixaste para assumires a distorção seguinte.

Então se eu compreender a minha autodefinição actual, como filha de uma sequência de distorções até à adaptação da força divina à matéria, se eu compreender isto, eu estou a criar um estado mental que facilita o filme ao contrário. Isto é: a distorção, a rotação, a adaptação, acontecer no sentido inverso. E nesse momento, tu reencontras o teu duplo dimensional! Tu reencontras o guardião!

E quando tu olhas para dentro dos olhos do guardião, e quando tu consegues ter essa coragem de manter o olhar para dentro dos olhos do ser que te aguarda na dimensão seguinte, tu vais compreendendo que é o teu ser! És tu próprio! Só que és tu próprio, num coeficiente de lucidez, estabilidade, simetria, inalterância, bondade, compaixão…

E o portal atravessa-se na oração e no silêncio.

Ninguém atravessa portais expondo-se. Ninguém atravessa portais falando do processo que está a acontecer com ele. Ninguém atravessa portais, fazendo isto que eu estou aqui a fazer: falando de portais.

Tu atravessas o portal no silêncio! No secreto! Incógnito! Misterioso! Um viajante oculto! Um peregrino! A capa da sinceridade! É desta forma que o ser atravessa o portal.
E a entidade que está do lado de lá, absorve-te.

E, momentaneamente, existe realmente uma ausência de definição. Pode durar horas, ou dias, ou semanas, minutos…, mas há uma ausência completa de definição. Realmente tu tens uma experiência de vazio. E a partir desse momento, és absorvido, acoplado, assimilado, numa dimensão mais alta do teu ser. Por isso se chamam aos portais, iniciações.

A travessia de um portal é feita por similitude vibratória.

Quando a imagem do teu ser, distorcida nesta dimensão actual, conseguir, por momentos que seja, reflectir a imagem da dimensão seguinte, o portal absorve-te e anula-se, enquanto portal. Só existe portal, porque existe diferencial vibratório. Dissemelhança. E a benção do portal é tu sentires o obstáculo que ele representa. Então, um portal e um obstáculo…, portal não significa passagem. Significa obstáculo!

Significa uma experiência de identidade dividida. Significa que factos, lampejos, partículas do outro ser, já te contaminaram o suficiente para tu saberes que este do lado de cá não é o real.
Então o fenómeno da travessia do portal, o fenómeno de transição entre dimensões, é muito parecido com uma espécie de hesitação da Alice no País das Maravilhas, no momento em que ela não sabe qual é a real: se é a que está no espelho, se é ela. Esta experiência quando tu dizes, eu sou um sonho, e aquele que me aguarda além do portal, sou eu!

Esta experiência é a alquimia necessária da psique. Mas para isto, eu tenho que amar a consciência de que não sei quem sou. De que sou um mistério para mim mesmo. De que transporto o mistério. Porque se eu não transporto o mistério, então eu estou identificado com o facto biológico ascendente, com o processo natural, com o veículo homo sapiens, sapiens. Eu estou identificado com ele.

E esta consciência de que eu transporto um mistério em mim, e de que eu não me conheço o suficiente para ter uma opinião final sobre mim, quanto mais uma opinião sobre seja quem for… Porque esta coisa de eu saber que sou um mistério, serve, principalmente, para eu deixar de emitir opiniões. Sobretudo aquelas opiniões que danificam o campo vibratório dos outros. Porque se tu não sabes quem tu és, pára! Pára! Porque o que está a falar, é o que não sabe! Não é o que sabe!

Então, tu tens esse outro ser que te aguarda, e que se prepara para te assimilar, absorver. E é claro que eu sinto este campo invisível! Eu sinto que esta realidade deve ser verdadeira, mas que está muito longe!… – Quando é que ele se cala?… Porque isto é outra estória!… Isto não tem a ver comigo! O meu problema é outro… Eu sou um ser humano…, eu tenho defeitos…, eu tenho… – vocês percebem, como é que funciona o mecanismo da retenção? Todo o material medroso, atávico, mesquinho, reaccionário, que permanece em nós, deseja que isto seja real algures por volta de 2200! Algures no teu futuro… – Isto deve ser assim, mas não é nesta encarnação de certeza! Porque nesta encarnação eu tenho ciática, nesta encarnação eu tenho uma hérnia discal, nesta encarnação não sei onde é que pára o meu marido, nesta encarnação o meu filho só me dá problemas…, porque é que ele está para ali a falar de portal, e de identidade, e de transição… – vocês percebem, como é que funciona o mecanismo da antiga identidade? Ela está-se a defender! Quem te colocou na situação em que tu estás, foi a velha identidade, não a nova! Não esta de que nós estamos aqui a falar! Porque essa, tu não conheces! É a velha autodefinição, é a velha forma de existir, é a velha planta, que quer reagir à nova plantinha! É a velha árvore que está a não querer ser desenraizada e ceder espaço para a nova plantinha! É a velha árvore a vampirizar a seiva da nova plantinha!

Então, este tipo de mecanismo, que fica por detrás da situação a dizer: mas eu não sei, eu só quero ser feliz, o que é que eu estou aqui a fazer?…, vocês percebem, eu só quero um pouco de harmonia, eu só… Isso não existe!! Isso são exactamente as forças organizadas do cenário que o indivíduo está a resgatar-se de, a sair de, a abandonar! Foi esse conjunto de forças que criou toda a prisão dimensional em que nós estamos! Prisão dimensional! Prisão dimensional!! Prisão dimensional!!! O indivíduo é prisioneiro!

Enquanto eu não chego (isto tem sido dito centenas de vezes no planeta), enquanto eu não chego a uma reverência pelo meu ser total, enquanto eu não chego a uma reverência completa em relação ao meu ser, eu mantenho-me na prisão dimensional.

Então, cultivar a auto-reverência é começar a transportar-me para o eu, que está do lado de lá do portal.

Eu preciso de estar comigo, como quem está com o Mestre!

Não estar comigo, como quem está com uma bolsa velha! Como quem está com uma roupa para deitar no lixo! Como quem está com algo que não nos interessa! Como quem está com uma velha raposa conhecida, da qual nós sabemos tudo… Não sabes nada! Tu não fazes ideia quem tu és! Esse cantinho da casa em que tu tens vivido, não és tu! Porque sem auto-reverência, tu fortaleces as paredes da prisão! As energias que chegam a ti vêm para te divinizar! Pára de achares que sabes quem és! Pára o desleixo! Isto é um desleixo, esta familiaridade que nós temos connosco – é que nem sequer é com o vizinho do lado…, porque então aí passa para um nível… é melhor nem falar… – este achar que eu sei quem eu sou, todas estas definições de ti, só te aprisionam mais na dimensão terrestre! Porque elas não invocam o próximo ser! A próxima identidade! O anjo que tu deixaste, a parte, a emanação de ti próprio, que ficou a guardar a passagem dimensional para a nova dimensão!

Tu és lindo! Se tu te pudesses ver nos planos internos…, tu és lindo!! Tu, nos planos internos, és Luz! A tua essência, o teu arquétipo é Luz! Luz tecida pela Mãe Divina! E tem uma que ainda é assexuada, e depois tem outra que é andrógina…, e está lá tudo!!

Então, por favor, chegou o momento de este ser lúcido adquirir lucidez emocional em relação a si próprio! Sem uma reverência, sem uma postura connosco mesmos, tu és um mendigo de emoções! Tu és um mendigo de avaliação dos outros! Tu és um mendigo de aprovação dos outros! Sem eu reconsiderar uma postura, uma correcção, uma verticalização, um retorno ao eixo, um retorno ao centro, sem eu retornar a esta reverência, a esta sacralidade… Não é para sacralizar nada fora de nós! É para sacralizar a relação contigo próprio. Começa por aqui. Esta é a primeira pedra. É para sacralizar a relação do indivíduo consigo próprio. Este é o ponto.

Esta sensação de depressão endémica, e de auto-rejeição das pessoas, é vaidade! Esta sensação de que eu sou péssimo, e de que eu…, é vaidade! É não olhar em frente para o portal! Esta sensação de falta de amor-próprio, falta de auto-reverência… – vocês sabem, quando se usa a expressão auto-reverência, está-se a tentar evocar aquilo que, antes, estava fechado no sacrário dos templos, para a consciência de nós mesmos.

A hóstia é de ti para ti próprio! Esta hóstia, que estava lá no momento culminante do ritual católico, lá no momento do sacrário, esta hóstia, agora, é de ti para contigo mesmo!
E como é que se faz isto?

Tendo a humildade de aceitar a própria Divindade. Porque é preciso muito mais humildade para aceitar a Divindade Central, do que para a rejeitar. É o contrário do que as pessoas julgam.
Então eu preciso de me banhar, baptizar, regenerar, em águas desconhecidas! E preciso de iluminar o antigo olhar sobre mim próprio, e renascer na visão que tenho de mim mesmo. Porque há uma visão que te desfasa do portal, e uma visão que produz similitude vibratória com o portal. Portanto, há um olhar de nós para nós mesmos, que te vibra, que te arruma, que te organiza, em função da energia do portal.

O principal vodu é o que tu fazes a ti próprio!

Quando o conhecimento está começando a estabilizar-se no éter, quando o éter da Terra é constantemente banhado de informação Cósmica Superior… – cada árvore, cada antena! Cada criança, cada PBX para os planos superiores! E o principal vodu, é este vodu que o indivíduo faz sobre si mesmo. Esta força que tu pões no eclipse da entidade que vem a seguir.
Então, é muito mais confortável manter a tristeza endémica, crónica, da velha entidade gasta, rota, rançosa…, é muito mais confortável isto, do que a alegria – porque a alegria, nesta etapa, é extremamente desconfortável! Continua tudo a ser o contrário do que as pessoas julgam! A alegria não é o que as pessoas querem: as pessoas querem felicidade. Aquela felicidade em que fazes a lista e encomendas! A alegria é desconfortável, porque ela exige que as crostas do velho ego, comecem a cair no chão.

Não há alegria com ego! Ego e alegria são opostos!

Então, a Alegria Central, aquela que regenera a fibra do teu ser, aquela que põe a electricidade realmente em circulação, aquela que subtiliza os chakras, essa Alegria é uma ameaça à felicidade.

E todos estes seres estão a começar a ser alinhados com um portal, porque muito simplesmente já não se atravessam portais sozinho.

Na Atlântida, os seres atravessavam o portal em grupos de três. Durante os últimos milénios, os seres atravessavam o portal em grupos de sete. Só muito atrás, é que havia iniciações solitárias. Tecnicamente não é possível contactar a potência de Shamballa (eu peço desculpa por esta linguagem ortodoxa), tecnicamente não é possível contactar a potência de Shamballa isoladamente. Isoladamente, o ser contacta Lys-Fátima. Ou as portas de Medjugorje, na Juguslávia. Isoladamente, tu contactas as Energias de Aurora, as Energias de Cura. Ou contactas o grande Centro de ERKS na Argentina, que é o Centro que guarda, justamente, a vibração dos portais.

Mas a travessia, já só é feita grupalmente. A travessia de um portal de consciência implica que a tua vibração se universalize. Que tu tragas mais da humanidade para dentro de ti. Que tu tragas mais do grupo humano para o centro das tuas preocupações. Que tu comeces a iniciar-te na ciência do contentamento. Que é uma coisa do qual nós não sabemos nada. Porque nós vivemos num queixume de manhã à noite! Este discípulo contemporâneo vive num queixume de manhã à noite! Parece que está pregado numa cruz! De facto está. Mas aqui, aqui, há um ponto extremamente sensível, que é a ciência do contentamento. A ciência do apaziguamento. A ciência da pequena voz que soa no centro do teu ser. A ciência desta pequenina voz! A ciência do contentamento. Este contentamento – eu não sei se é necessário elaborar muito este ponto, porque é uma coisa que toda a gente sente – este contentamento é a capacidade de eu sorrir porque existo, e encontrar (este é um ponto que está no ar nos últimos encontros) a gratidão central, simples, incondicional, porque fui admitido, porque existo, porque estou presente na experiência evolutiva.

Este contentamento é o momento em que o peregrino se dá perfeitamente bem com as migalhas. Está toda a gente no banquete da Nova Era, e ele está noutro ponto, lá, quieto, com as migalhas. O contentamento significa capacidade de deixar vir o real, e deixar ir o irreal. É toda uma ciência que a alma está a desenvolver, de educação da parte de carbono aqui em baixo.

E estes portais, onde te aguarda a tua nova identidade – de tal forma nova identidade, que antigamente dava-se um novo nome, quando elas atravessavam certos portais. Quando elas atravessavam certos portais, era como se o nome antigo não lhes servisse mais. Era necessário dar-lhes um novo nome. Isto acontecia nas comunidade Essénica, nas comunidades Monásticas, na Índia e, assim, sucessivamente. Porque a nova identidade sempre esteve lá. Ela não nasce em absoluto. Ela rompe na tua consciência. Ela atravessa as teias e instala-se na tua consciência.
Estes portais só podem ser vividos em grupo. Como?

Quando um conjunto de seres, na maior liberdade – é melhor nem insistir muito nisso – quando um conjunto de seres começa a construir, entre si, similitude vibratória, quando o Mestre, que está cansado de receber a nossa devoção – caso não saibam, os Mestres dos planos internos não podem mais com a devoção dos discípulos. Porquê? Porque nesta altura dos acontecimentos, nós já devíamos ter devoção pela pessoa que está ao nosso lado. Ainda estamos devotos do Mestre Morya! Ser devoto do Mestre Morya não é trabalho! É um Mestre!… Quer dizer, é básico, não?! Ah, eu tenho muita devoção por Buda! É pena não ter devoção pela mulher a dias lá de casa! Porque ter devoção por Buda já está feito! Inclusive, ele não precisa! Bom, do ponto de vista esotérico muito interno, pode até ser útil, para ele e para ti. Agora, a esta altura dos acontecimentos, a devoção é para com as pedras da calçada! Será que isto é irrealista? Será que isto é impossível? Será que isto é um milagre psicológico? Eu não sei. O indivíduo precisa de entrar nesta condição de bodhisattva na qual as pedras da calçada recebem compaixão. Na verdade, recebe tudo o que apanhar o teu campo vibratório.

Isto significa, que eu tenho que amar, sobretudo num ambiente espiritual de qualidade, eu tenho que amar a pessoa que está ao meu lado. Não o Mestre! Deixa o Mestre! É o indivíduo que está ao teu lado que tem de receber o amor que tu estás a canalizar para o Mestre! É claro que isto é uma questão de linguagem! Porque a partir de um certo plano, não há Mestre, nem indivíduo ao teu lado! Mas enquanto a linguagem, num certo nível de consciência, é útil, quem está a precisar do amor é o ser que está ao teu lado, à tua direita, à tua esquerda. Esse é que veio para receber o teu amor.

E é quando um núcleo, quando um ambiente de aprofundamento espiritual, consegue criar este campo uno de vibração, que então os Irmãos mandam um relatório para os planos internos a dizer: olhem, está ali um malmequer que parece que já deu flor.

Porque antes disso, enquanto não existe um amor que circula entre todos os seres que se estão coligando com o ambiente, enquanto esse amor não flui como Vida, como Vida que vai alimentar as partes mais desnutridas – porque há aqui pessoas que têm uma grande generosidade de amor, e há pessoas que estão subnutridas de amor – e os Irmãos, nos planos internos, procuram que este milagre, esta vibração, circule. Que vá saindo de ti. E que vá se espalhando por todos os indivíduos que estão aqui presentes. E que vá colmatando as carências. Porque é assim: estes seres já amaram muito no passado. Senão, não eram capazes de suportar nem cinco minutos do que está aqui a ser dito. Já se doaram profundamente. Já aspiraram profundamente. Mas souberam fazer isso individualmente. Ou souberam fazer isso no seio da família. Ou no seio de uma congregação abstracta qualquer.

E o trabalho actual é que estas portas só se abrem, e tu só tens a tua nova identidade entregue ao domicílio, assim, absolutamente limpa, dourada, virgem, purificada da longa marcha no deserto, só tens esta nova identidade, quando eu sou capaz de viver o amor em grupo. A doação, a desmultiplicação, também na horizontal. Os Fogos que rompem a tela do portal e que te colocam uno com a parte do teu ser que sempre te aguardou do lado de lá, e que tu sabes perfeitamente o que é…., tu conheces muito bem esse olhar! Tu conheces muito bem o ser que está do lado de lá do portal!… Tu não conheces é outra coisa! Então, tu sabes muito bem quem é esse ser. Esse ser, essa essência, esse olhar, esse abraço, essa realidade, é o Facto Vibratório que tu mais buscas na vida. É o Facto Vibratório essencial que tu mais procuras nesta existência. O resto é Disneylândia! É aquele ser, é aquela outra Joana. A Joana busca uma Joana. O Carlos busca um Carlos. O José Manuel busca um José Manuel. E as relações humanas têm sido usadas para recauchutar a ausência, o furo, o vazio, produzido por esta união, por este matrimónio vertical.

Então, vocês não esperem apaziguamento da dor emocional sem iniciação. Não existe! Não há apaziguamento, não há cura, não há paz, não há harmonia, não há matar a sede de vazio… Isto está a ser dito, porque há um trabalho psicoterapêutico no ar, que está a acontecer com alguns seres, com bastantes inclusive, então isto está a ser dito. Não há terapia abaixo – há paliativos – mas não há terapia abaixo da descoberta, do alçar, da guindagem e da assunção de um novo estado do ser. De um novo nível de identidade. Não há! Cá em baixo, o plano astral é um sistema de vasos furados: tu queres tirar a água, mas ela está sempre a cair de novo para o poço. O plano astral, meu irmão, ele está danificado! Ele, inclusive, podia fazer passar a pura água do amor. Sempre! Mas ele está danificado. Os níveis terrestres, tridimensionais, estão contaminados, bloqueados. Então, não passa nada. Ou passa muito pouco. Por isso é que é necessário manifestação sistemática de núcleos de vigília. Porque um núcleo de vigília, em oração pela Terra, vinte e quatro horas por dia, esse núcleo é uma central, um dínamo de transmutação da contaminação astral psíquica da Terra. Isso é outro assunto.

Não há cura de carência emocional, não há cura de desorientação psicológica sem iniciação! Não existe! É assim: desiste de mentir a ti próprio! A esta altura dos acontecimentos, o indivíduo já só está a tirar areia para os seus próprios olhos!

E essa cura vibratória, essa cura do corpo astral, essa planificação do corpo astral, acontece no momento em que os Irmãos abrem as comportas e um Raio do Fogo do Senhor do Mundo penetra a equação de um colectivo, de um ambiente de aprofundamento e sincronizadamente, em semanas, todo o ambiente muda de plano vibratório.

Isto significa que os abraços internos, que completam e curam, começam a acontecer sincronizados. E o poder de Luz do ambiente ao qual tu estás coligado – e não estamos necessariamente a falar deste ambiente – o poder de Luz do ambiente ao qual tu estás coligado actua exponencialmente sobre a tua estrutura interior. É na proporção em que uns vão vivendo o processo em sincronia, que aqueles que têm mais registos traumáticos, mais registos ansiosos, mais registos neuróticos, mais carência, mais dor, mais bagagem emocional para resolver, que esses vão, ao contactar a turbina do grupo, a turbina colectiva, tendo esse material antigo resolvido. Há dores em ti, que tu não tens qualquer poder para resolver! Isto será expropriar o poder do indivíduo? Será roubar-lhe o poder? Porque, como vocês sabem, há escolas de pensamento que dizem: tu és o Divino, tens o poder de resolver tudo em ti… É equivalente. Eu, aqui, estou a falar para a personalidade. Porque quem se queixa é a personalidade. A lamúria é a personalidade.

E será que lamúria inclui alguma ausência de respeito pela dor alheia? Será que esta palavra inclui…? Não! Esta palavra vem para deixar claro que um grupo de cura não é um grupo de ombro! Grupo de ombro, é quando as pessoas põem as imagens do Mestre e vão chorar, uns para os ombros dos outros, os problemas deles! Isso existe, como vocês sabem… É um grupo de ombro! É um grupo em que se passa uma barrela pseudonãoseiquê… e depois as pessoas ficam ali, no plano astral, anos, décadas!…

Grupo de cura não é grupo de ombro! Grupo de cura é um grupo que te devolve ao teu poder, sim! Mas ao teu poder que te aguarda lá dentro! Então o indivíduo não faz o trabalho, o que é que ele está à espera? Se o indivíduo julga que o trabalho acontece, ele está atrasado! Está nos níveis dos tempos em que vinham os redentores. Não! Não! O próximo redentor vem para baptizar com Fogo! Baptizar com Fogo é outra história! É outro assunto. Quando Eles vierem por aí abaixo, é com Fogo! Baptismo de Fogo! Isso é uma coisa do oitavo chakra, que te coliga com os chakras superiores onde estão as entidades cósmicas ocultas do teu ser. Os teus duplos Divinos, dimensionais, intraterrenos… Isso é um outro baptizar. Não vêm aqui para curar emocional directamente.

Então, é o teu ser interno que vai fazer isso através de uma sistemática vida de oração. Uma sistemática vida de recolhimento e activação do mais puro do teu ser.

E aqui, entra um pormenor importantíssimo, que é assim: Quando os portais se abrem, cada ser, no espaço de três meses (eu disse três meses, podem ser dois ou seis…, eu não sei. Mas é assim um espaço. É definido, não é uma coisa vaga.) cada ser precisa de reunir o mais puro que ele conseguiu realizar nesta vida. Precisa de dizer : eu vou gerar momentos dourados para mim. Eu vou trazer o mais puro à minha consciência. Ele precisa de reunir isto, de novo. Se são memórias de infância, são memórias de infância. É um lugar geográfico onde tu, de repente, sentes que estás resolvido quando vais a esse sítio, então é esse lugar geográfico. É uma relação com um ser, então é uma relação com um ser. É o fim de uma relação com um ser, então é o fim de uma relação com um ser.

Mas ele precisa de reunir o mais puro que ele já encontrou, que ele já contactou, nesta vida. Reunir isso num núcleo de luz, num feixe de luz, e ficar firme naquela luz, meses. Firmes naquela luz! Porque como eu disse, atravessa-se com silêncio e com oração.

Isto significa que para a Assunção, Assunção, para a Assunção de um novo patamar, este ser precisa de reunir o mais puro que ele tem. Qual é o mais puro que tu tens?

E essa vibração precisa de ser trazida da memória, da consciência, da estante, para aqui: para a região da hipófise – pineal. Precisa de ser trazida para esta região; mantida aqui, constantemente. Constantemente.

Quando tu estás nesta região, quando tu estás polarizado nesta região, digno, nobre, sereno, correcto, as vozes da tristeza não entram. As vozes do passado não entram nesta região. Conhece o Templo em ti no qual a voz, a força, a memória, que te puxa para o teu passado e que activa a tristeza, não entra. Mas para isso eu preciso de trazer a energia, sistematicamente, para esta região aqui: ou seja, para a zona da pineal e da hipófise. Manter a energia aí. A concentração aí. E passar da vibração do plexo solar, para a vibração do chakra cardíaco.

Um trabalho autêntico é sempre conduzido por várias Hierarquias e alguns Serafins. Perante um trabalho autêntico, eu tenho que usar a auto-reverência que eu pratico perante mim próprio, e projectá-la para o ambiente. Não interessa um reverência feita à pressa, porque alguém inventou que há uns Serafins, vocês entendem? Eu primeiro tenho que construir um reverência secreta perante o núcleo do meu ser. Porque senão, eu não tenho mel. Eu estou seco. E ninguém dá o que não tem. Ninguém dá esse trabalho oculto que fez, nele próprio.

Então, eu preciso de reconstruir primeiro a auto-reverência, saber que eu estou em metamorfose do terreno para o celeste, que eu estou numa vigem gradativa, e vai haver realmente uma metamorfose, inclusive física. A metamorfose é total. À medida que as portas vão sendo atravessadas, e à medida que o teu campo vibratório vai sendo assimilado na tua contraparte que te espera na dimensão interna, o impacto é ao nível do ADN. Porque cada entidade que te espera guarda segredos relacionados com o teu ADN. Então a coisa é física, inclusive. Mas eu preciso, de cada vez que penso no trabalho espiritual que eu amo – porque as coisas neste ponto já estão no nível do amor, ou não.

Então, este núcleo chegou ao momento em que necessita de aprender a trabalhar com Luz.
Quando se fala de que o núcleo (isto é uma coisa que é válida para os grupos na maior parte do planeta), quando se diz que um núcleo tem que trabalhar a continuidade de consciência, significa que ele tem que aprender a transportar uma vela ao vento. Isso tem a ver com a continuidade de consciência. Com a dificuldade que este humano tem, em manter-se acima do medíocre. Então, continuidade de consciência é só eu sair da mediocridade. Não é nada de complicado! É eu deixar de ser um pálido reflexo do que eu quero ser, e passar a ser o que EU SOU! Simples! Isto faz-se parando de queixarmo-nos do que nos acontece, ou não acontece – geralmente é do que não acontece – e reconstituindo o templo na zona da cabeça, onde não entra a voz do queixume.

Eu necessito de trazer esta auto-reverência, esta consciência de que há uma porta, uma entidade mais alta, e um processo de identificação, seguido de um processo de assimilação nessa entidade mais alta. E eu preciso de seguir isto, e depois de conquistada, compreendia, desenvolvida esta auto-reverência, começar a trazer essa reverência para o trabalho.

Um trabalho não tem uma aura de reverência e de aprofundamento autêntico, porque cada ser não atingiu a condição da auto-reverência.

Então, a continuidade de consciência, neste contexto, é eu ser capaz de transportar uma vela em qualquer condição atmosférica. E não inventar nenhuma desculpa para o facto de não cuidar dessa vela.

Então, neste processo de aprender a gerar continuidade de consciência, a minha voz, a minha comunicação, o som, o timbre, a consciência, a gramagem de Luz que eu coloco em cada palavra, precisam de se renovar profundamente.

O plexo solar não gosta de ouvir isto! Porque ele sabe perfeitamente que o reinado dele termina! Porque o que define o plexo solar – o que é que define o plexo solar? – o que define o plexo solar é que nós somos todos boas pessoas! E ninguém tem que se armar em esperto! E ninguém tem que ir com a vibração à frente! Mas quem é que ele julga que é?! Anda cá! Toma mais um copo! Vocês sentem como é que funciona o plexo solar? Ele funciona como um nivelador por baixo! Um normalizador pela base! O plexo solar joga a favor da média que a humanidade atingiu. Por isso é que ele é plexo solar. Ele apanha o denominador comum da tua cultura e da tua civilização. É isso que vibra nesta região.

O que significa que ele vai sempre procurar, fingir, fazer passar na tua consciência, uma disciplina espiritual assumida como um acto de isolamento e de pretensiosismo em relação às pessoas à tua volta. Isto é o milagre do plexo solar a esta altura dos acontecimentos!

Qual é o maior serviço que, neste momento, um ser pode fazer pelo seu irmão?

Qual é o maior serviço que tu podes fazer pelos seres que estão em tua casa? Pela tua família?
Eleva a tua vibração!

Traz a imagem que tens de cada um deles para o coração! Mantém a imagem que tens de cada um deles no coração! Não deixes a imagem deles sair do coração! Expande o teu coração! Como se disse no último encontro, reconstitui essa aura, o círculo perfeito dos bodhisattvas! Diminui a intensidade psicológica, de forma que a intensidade espiritual possa suplantar a intensidade psicológica! Dá à Luz o teu amor!

Fonte: Engenharia da Ascensão