quinta-feira, 29 de junho de 2017

O PURO ESTADO DE SER

São muitas as coisas das quais posso duvidar, mas do único que não posso duvidar é de minha própria consciência presente. MINHA consciência É e, ainda que a questionasse, não deixaria de ser minha consciência dubitante. Posso crer que meus sentidos se enfrentam com uma falsa realidade, uma realidade exclusivamente virtual ou digital composta de imagens que parecem reais, porém, ainda em tal caso, não posso duvidar da consciência que está observando...

A contundência de minha consciência presente me proporciona a certeza imediata de que, neste momento, existo, de que, neste momento, sou. É impossível questionar a consciência e o Ser deste instante, porque é o próprio fundamento de todo conhecimento, de toda percepção e de toda existência...

Quem sou eu? Formula-te esta pergunta uma e outra vez, profundamente. Quem sou eu? Que há em mim que seja consciente de tudo? 

Tanto se acreditas conhecer ao Espírito como se acreditas desconhece-lo, o Espírito não deixa de ser o que está pensando todas essas coisas. Podes duvidar dos objetos de consciência, mas jamais poderás colocar em questão ao que dúvida, jamais poderá duvidar realmente da Testemunha que se dá conta de todo esse desenvolvimento. Descansa, portanto, na Testemunha, independente de que acredites conhecer ou ignorar a Deus, porque essa Testemunha, a inegável imediates da consciência é, em si mesma, Deus, o Espírito, a mente de Buda. A certeza não descansa nos objetos, senão na Pura Consciência sentida onde aparecem os objetos. Jamais poderá ver a Deus, porque Deus é O Que Vê e não um objeto finito, mortal e definido que possa ver-se...

O estado puro de Ser não é difícil de se alcançar, senão impossível de evitar, porque é o que agora mesmo está lendo esta página, Podes sentir Esse Um? Por que continuas buscando a Deus quando, de fato, Deus é o que lê?

Basta que te perguntes: Quem sou eu? Quem sou eu? Quem sou eu?

Sou consciente de meus sentimentos, de modo que não sou meus sentimentos. Quem sou eu? Dou-me conta de meus pensamentos, de modo que não sou meus pensamentos. Quem sou eu? As nuvens flutuam no céu, os pensamentos flutuam na mente, os sentimentos flutuam no corpo e eu não sou nada disso, porque posso contemplar isso tudo. 

Posso, além do mais, duvidar da existência das nuvens, posso duvidar da existência dos sentimentos e posso questionar a existência dos objetos de pensamento, mas não posso questionar a existência, neste instante, da Testemunha porque, ainda em tal caso, seria a Testemunha o que se dá conta de minha dúvida. 

Eu não sou nenhum dos objetos da natureza, dos sentimentos do corpo nem os pensamentos da mente, porque posso dar-me conta de todos deles. Eu sou a Testemunha, a Abertura imensa, espaçosa, vazia, pura e transparente que registra de forma imparcial tudo quanto aparece, como o espelho que reflete naturalmente todos os objetos que desfilam diante dele...

Agora mesmo podes sentir essa Grande Libertação porque, no mesmo instante que descansas na simples presença deste momento, te libertas da sufocante constrição dos meros objetos, dos meros sentimentos e dos meros pensamentos; todos eles veem e vão, porém, tu és a imenso, livre, vazia e aberta Testemunha que os contempla sem ver-se afetado por seus momentos e torturas. 

Este é, de fato, o descobrimento... do eu divino puro, da Testemunha sem forma, do nada causal, da imensa Vacuidade, Liberdade e Liberação. 

E esse descobrimento... te leva à metade do caminho de volta a casa. Depois de haver-te desidentificado de todos e cada um dos objetos finitos, descansas como Consciência infinita. És livre, aberto, vazio, cristalino, radiante, solto, liberado, exaltado e impregnado de uma vacuidade beatífica que existe antes do espaço, antes do tempo, antes das lágrimas, antes do terror, antes da dor, da mortalidade, do sofrimento e da morte. Terás descoberto o Grande Não Nascido, o Imenso Abismo, o Fundamento inqualificável de tudo o que é, de tudo o que foi e de tudo o que será. 

Mas, por que digo que só chegastes à metade do caminho? Porque quando descansas na amplitude infinita da consciência, espontaneamente consciente de tudo quanto aparece, não tardará em chegar a grande catástrofe da Liberdade e da Plenitude final em que a própria Testemunha acaba desvanecendo-se e, no lugar de ver o céu, és o céu, em lugar de apalpar a terra, és a terra, e no lugar de ouvir o trovão, és o trovão. E quanto TU e o Cosmos inteiro os fundem em Um Só Sabor, podes beber-te o Oceano Pacífico de um só trago e sustentar o Everest na palma da mão, enquanto as supernovas rodopiam em torno de teu coração e tua cabeça se vê substituída pelo sistema solar...

Tu és Um Só Sabor, o espelho vazio que é um com todos e cada um dos objetos que aparecem em seu abraço, uma amplitude descuidadamente vasta e translúcida, infinita, eterna e resplandescente mais além da Libertação. E Tu... és... ISSO. 

Assim é como o dualismo cartesiano primário — que não é mais que o dualismo entre... aqui dentro e ai fora, entre sujeito e objeto, entre a Testemunha vazia e todas as coisas registradas — desaparece e se vê transcendido por Um Só Sabor não dual. Quando realmente conectas com a Testemunha e vais mais além dela, então — e só então — podes transcendê-lo na Não dualidade radical e, em lugar de encontrar-te na metade do caminho, haverás voltado completamente para tua casa, aqui, na maravilha onipresente do que és...

E como sabes que realmente superastes o dualismo cartesiano? De um modo muito simples, porque então já não sentes que estás deste lado de teu rosto contemplando um mundo que se acha diante de ti. Só existe o mundo, tu és ele e sentes que és um com tudo o que emerge momento a momento. Não estás simplesmente deste lado de teu rosto contemplando o que ocorre fora daqui, porque "aqui" e "ai" se fundem então no Um Só Sabor com uma evidência e uma certeza tão enfática como se sobre tua cabeça houvesse caído uma rocha de cinco toneladas, uma sensação, assim dizendo, impossível de se duvidar.

Nesse mesmo instante em que, na realidade, é teu estado onipresente, desaparece a identificação exclusiva com este organismo concreto, desaparece a contradição da consciência no interior de tua cabeça, uma contradição que te leva a sentir que "tu" estás deste lado de teu rosto contemplando o mundo "exterior". Então a atenção não está presa no corpo-mente pessoal porque, em seu lugar, a consciência é uma com tudo o que aparece, uma expansão imensa, aberta, transparente, radiante, infinitamente Livre e Plena que abarca a totalidade do Cosmos e na que todos e cada um dos objetos se fundem eroticamente no Grande Abraço de Um Só Sabor. Então é quando deixas de estar exclusivamente por trás dos olhos, te convertes na Totalidade e experimentas de maneira direta e imediata que tua identidade básica é tudo o que emerge momento após momento (como antes te sentias identificado com essa espiral finita, parcial, separada e mortal de carne a que chamas corpo). Então é quando dentro e fora se convertem em Um Só Sabor. Assim é como ocorre!

Ken Wilber em, A Pura Consciência do Ser

Fonte web: Perene Consciência

Compreendendo a 5ª Dimensão

Luz e Dualidade
Por Ridge Keough

A realidade da 5ª dimensão está se tornando uma frequência na qual a humanidade está crescendo a cada dia. Nossas visões, aromas, preferências estão mudando quando aumentamos nossa vibração para igualar-nos com a 5ª dimensão. Os estados de consciência, compaixão e conhecimento aumentados estão apenas começando a Florescer.

À medida que nossos sistemas sensoriais se alinham a frequências mais altas, ganhamos mais consciência da multiplicidade das dimensões. Estar envolvido cognitivamente na 5ª dimensão nos permite a habilidade de analisar essa dimensão. Isso não significa que você esteja funcionando nessa dimensão; apenas seus pensamentos acreditam que você está agarrando a “realidade” disso.

Vamos ter uma breve compreensão de como chegamos à 5ª dimensão.



LUZ DIMENSIONAL 

Se o mundo 3D é um holograma ou Ilusão, nunca estamos realmente acoplados nesse campo dimensional, mas sim somos superpostos nesse campo como uma sombra. Se participarmos em cada dimensão, como uma sombra, o que acontece quando fazemos a luz cintilar sobre nós mesmos ou a dimensão?

A ciência diz que a luz existe simultaneamente em dois estados: ondas eletromagnéticas e fluxo linear de partículas chamadas fótons. A luz não é mais do que uma frequência eletromagnética (dimensão) que interage temporariamente com outra (s) dimensão (s), e é por isso que ela pode ter dois estados simultaneamente.

A luz realmente pode existir em todas as dimensões simultaneamente; no entanto, isso ainda não pode ser comprovado. O que estamos experimentando como luz é o resultado desses estados de energia. Assim como as três dimensões existentes no mesmo ponto do espaço, as demais dimensões da luz também ocorrem.

Como a experiência humana, a luz que conhecemos tão bem não é mais do que o fracionamento dessa composição. Nossa consciência sobre este assunto é apenas um grão de areia na galáxia. O que acontece quando nosso sistema de crenças é atingido o suficiente para quebrar o próprio grão de areia e reorganizar a estrutura atômica?

DUALIDADE

A jornada da alma é percebida por uma construção de três dimensões e é limitada a sombras e iluminações; Assim como acima, então abaixo. A parte da galáxia em que você está mantém essa dualidade. Mesmo a natureza do seu ser está em dualidade. Você existe, porém não. Seu espírito existe, você não pode vê-lo.

O centro desta galáxia que você chama o Grande Sol Central é composto por uma estrela binária que tem duas partes. Esta estrela está criando a base para a qual o resto da galáxia foi projetado pela simples razão do seu impulsionar/atrair – empurrar/puxar. Existem algumas outras leis básicas que definem sua realidade e isso só funciona nas três primeiras dimensões. Quando chegamos a dimensões mais elevadas, não temos todas as leis da física aplicadas.

AS PRIMEIRAS SEIS DIMENSÕES

Cada dimensão existe por uma razão diferente, sem semelhanças. É especulado que um número infinito de dimensões existe no vácuo chamado espaço. Todas elas têm suas próprias regras e comportamentos entrelaçado uns com os outros, mas nunca se tocam.

Algumas são super-rodovias para energia, enquanto outras são construídas para ter uma experiência. Seja qual for o motivo da dimensão, está além do nosso alcance de compreensão. Para tentar explicar, seria como falar sobre uma nave espacial para alguém no século 12.

Vamos descrever e examinar as primeiras seis dimensões que existem neste holograma.

Na Dimensão Zero Ou Nula, existe uma constrição de energia. É apenas um ponto no espaço sem massa. Existe mais para ser um marcador de lugar para as dimensões. Pense nas Dimensões Zero como uma coordenada GPS que dá um local específico para que um corpo de energia exista. Sem a Dimensão Nula, não pode haver holograma. Na numerologia número 0 é um suporte espacial.

Na Primeira Dimensão, temos espaço para respirar. É bastante linear em seu projeto, uma vez que não há outra dimensão, exceto a Nula. O Plano dimensional permanecerá na mesma linearidade em sua percepção, não importa como você tenta entender mais, porque simplesmente não pode mostrar mais. Não pode ser mais do que um único Plano, pois é o que é. Em numerologia, o 1 é um novo começo.

Agora estamos começando a ficar realmente entusiasmados porque temos mais uma adição às dimensões.

Esta nova dimensão; a Segunda, acrescenta amplitude ao plano singular da Primeira. Ela dá a capacidade de finalmente criar a profundidade e substância concreta como percebemos a Primeira, com base no elemento finito da Primeira. Com as duas primeiras dimensões (nula e a 1) no lugar, vemos a segunda dimensão como algo semelhante a uma placa de papel. Quando olhamos de lado, por este ângulo, torna-se sólido, impermeável e parece uma linha.

Quando o papel é invertido para a sua superfície de escrita, o vemos como uma área grande, mas não temos conceito além do comprimento e da largura. Somente quando trazemos a 3ª dimensão em jogo, conceitualizamos a plenitude de todas as três. Em numerologia, o 2 é dualidade – humanidade versus divino.

A Terceira Dimensão é aquela que dá a altura ao comprimento e largura, o passo final necessário para criar uma área que pode ter massa (isto não significa que ela terá massa, somente que pode). Nós damos por certo a Terceira Dimensão como algo que apenas é. Nós chegamos a Terra com a percepção total necessária para ter as primeiras 3 dimensões ativadas e abertas. A Terceira torna-se sólida.

A 3ª Dimensão torna tudo mais “denso” e vibra mais devagar. Quanto mais lentas as vibrações, mais nossos pensamentos percebem isso como uma estrutura sólida. Todas estas (s) vibrações inferiores ajudam a formar o dualismo de estar na forma humana.

Se você olhar para a Luz, é uma frequência que vibra tão rápido, que não possui nenhuma estrutura, mas ainda existe.

As três dimensões nos dão a capacidade de ter uma experiência na Terra sem a contínua comunhão com o espírito – que acontece nas próximas duas dimensões. Em Numerologia, um 3 é um número catalisador e nos diz que não existiríamos, senão para a 3ª dimensão.

A próxima dimensão é a Quarta. É difícil para nós entendermos a mudança quântica que ocorre com a 4ª dimensão, mas digamos que é considerado um lugar para ser e transferir energia. O estado quântico permite que muitas dualidades existam e que, quando analisadas a partir da 3ª dimensão, não fazem sentido.

A 4ª dimensão não tem objetivo, exceto para criar espaço para as próximas sete dimensões.

Ela ancora todas as energias no planeta e estabelece as condições para a existência do homem.

A 4ª dimensão nos prepara para trabalhar com as dimensões mais elevadas e nos permite estar neste planeta em qualquer energia que desejamos usar. É considerada uma dimensão de ponte. Já mencionamos quantas das dimensões não são mais do que uma maneira de transferir energia, e a 4ª está fazendo exatamente isso.

A 4a dimensão cria um ambiente para comunicação bidirecional com as altas frequências da Luz. Também permite a comunicação com Gaia, Espírito e qualquer outro Ser de Luz, como Mestres Ascensionados.

Lembre-se de que os Mestres Ascensionados, uma vez compartilharam este Plano de 3a dimensão até chegarem a uma dimensão elevada – eles ainda estão aqui, mas vibram em uma dimensão maior para que não possamos vê-los – apenas sentir.

Visão é um órgão sensorial de Terceira Dimensão. Aqueles que dizem que estão vendo dimensões elevadas estão fazendo isso através de um alcance limitado dos olhos, o sistema pineal e chakra.

O sistema de chakras se estende até 15 metros e possui 144 níveis, carrega frequências que são de uma dimensão superior e as passa para que possamos percebê-las através da Pineal, e se o DNA tiver expandido o suficiente, também para os olhos.

Por isso, a 4ª D é a Terra e a ponte para as dimensões mais elevadas. Esta ponte terrestre nos permite o fluxo bidirecional de energia das dimensões de 5ª a 12ª . Na numerologia, o 4 é a energia da mãe-terra, o mundo físico e as coisas baseadas na estrutura.

A 5ª dimensão altera completamente os atributos de Gaia e da humanidade. Quando isso for totalmente incorporado, haverá menos necessidade de aprender quando chegarmos ao corpo totalmente desperto e lembrando tudo o que fizemos.

Reconhecemos, e faz parte do Akasha que as lições de 3D não se apliquem. O incessante querer e necessidade desaparecem à medida que nos tornamos os principais manifestos. Com o domínio de si mesmo, vem sabedoria e o conhecimento para aplicar a manifestação de maneira amorosa.

Nós nos transformamos para estar em Serviço, como os Pleadianos fizeram há cem mil anos atrás. Nós escolhemos como existir e em que planeta existimos. O holograma das dimensões inferiores não tem atração. Nós nos formamos na 5 ª dimensão e projetamos em torno de nós, tornando-nos um com energia. Em numerologia, o 5 é mudança.

Evolução através da frequência 

Quando elevamos nossa vibração, transmitimos ao nosso espírito que estamos evoluindo e estamos prontos para receber mais Luz.

Quando trabalhamos nas três primeiras dimensões, só podemos enviar informações ao Espírito e não recebê-las de volta – é assim que o Véu funciona e foi feito através de magnetismo e intenção.

Sua luz foi usada na criação do Véu. Você e outros bilhões se uniram e criaram este campo magnético e a dinâmica necessária para participar de Gaia. Você decidiu manter seu DNA em dois estados separados pelo Véu, e mantém por você, por Gaia na caverna de cristal ou Akasha.

É fácil pegar o DNA e separar as 12 camadas quando usamos magnetismo e intenção.
A parte mais difícil é entender que existem 12 camadas.

As Dimensões, a Luz, os planetas, tudo está aqui para nos ajudar a ter experiência. Não precisamos rotular todas as minúcias ou tentar descobrir tudo – não podemos sob a perspectiva 3D. O que podemos fazer é trabalhar nas lições e vir de um lugar amoroso e compassivo.

A Vida e as Dimensões, tal como as entendemos, são um espelho para a nossa experiência pessoal. Não há duas impressões digitais, dimensões ou experiências semelhantes. Aproveite a Jornada sabendo que há muitas partes de você em muitas Dimensões fazendo o mesmo.

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Tradução Vilma Capuano – vilmacapuano@yahoo.com.br

Totalidade

Esta não é uma nota da Ascensão. É algo que eu escrevi, que pretendia publicar na página de Reflexão Espiritual em meu site, só que ele não funciona, assim estou postando e o compartilhando aqui.

Qual é a diferença entre totalidade e cura?

A cura é um termo antigo. Ela indica que se busca o ajuste com o “curador”, mas, a menos que os dois estejam no mesmo nível vibratório, nada ocorre. A Totalidade é o reconhecimento de que se já está completo na Verdade. A Totalidade não assume o Poder do outro, como a cura.

Quando uma pessoa busca a cura do outro, ela dá o Poder para aquele que ela escolhe curar. A Totalidade não faz isto, pois ambos estão em vibração igual. Não se busca “corrigir”, pois ambos reconhecem que eles estão completos. A Totalidade não assume o Poder do outro, sabendo que o outro é capaz de se completar.

Independentemente do que você tenha lido, Cristo sabia que cada pessoa era capaz de se auto completar. Ele apenas ajudava o outro a ver o Poder em si mesmo. Muito do que ele sabia Lhe foi transmitido pela Sua mãe.

O íntegro não assume a Responsabilidade por corrigir o outro, mas reconhece que a pessoa já está completa e que é um ser soberano de Amor e de Luz. Ele ajuda o outro a ver que ele é responsável por toda a sua vida e ajuda o outro a ver o que está bloqueando a sua própria Luz.

Os íntegros também veem que na Verdade não há o outro, pois tudo é um reflexo de si mesmo, mostrando onde o íntegro está também bloqueando a sua própria Luz.

O íntegro trabalha com a Alma para a Verdade mais elevada e mostra esta Verdade àquele que deseja a totalidade. A totalidade nada mais é do que remover o que não mais lhe pertence. Isto pode ser ilustrado pela história de Pietá: Michelangelo estava na praça com um grande bloco de mármore.

Um menino o estava observando enquanto Michelangelo começava a esculpir, revelando a obra-prima dentro do bloco de mármore. Quando Michelangelo terminou, o menino perguntou: “Como você sabia que estava lá?”



Esta história simboliza a totalidade. O íntegro ajuda o outro a ver o que ele pode liberar. Aquilo que já não lhe pertence, revelando interiormente a obra-prima. É claro, a pessoa que recebe esta informação pode optar por liberar ou não.

O íntegro também sabe que depois que uma pessoa libera, deve ser substituído pelo Amor da Fonte. Pois, depois que a pessoa libera, é criado um vazio. Se ele não for preenchido com Amor, o velho retorna para preencher o vazio. Uma pessoa pode querer preencher o vazio com o que ele escolher, e, no entanto, o Amor da Fonte é muito maior do que qualquer coisa que uma pessoa possa pensar. Isto é porque os pensamentos são limitados e restritivos.

As palavras são importantes, pois elas realmente revelam as crenças que uma pessoa mantém no subconsciente. Muitos usam as palavras sem Consciência. Eles simplesmente usam as palavras que eles costumam usar, sem compreender que as palavras que eles usam mantêm as velhas crenças da 3D intactas.

Se não se usa conscientemente as palavras, elas fortalecem as antigas, e a pessoa não entende por que ela continua a criar as mesmas situações que se repetem. A Cura é tal palavra. Pertence ao velho.

Mensagem de Kara Schallock
28 de Junho de 2017

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Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Grata Regina!

A Logoterapia, o espiritual e a saúde


A Logoterapia não vê o homem como a soma de fragmentos de corpo, mente e espírito, mas sim como uma unidade que compreende essas três dimensões que são inseparáveis e que somente assim o homem é um ser completo.

A Logoterapia concebe então três dimensões humanas:

a biológica
a psicológica
a noológica

A Logoterapia, porém concebe também uma dimensão supra humana que é uma dimensão suprema e nela está compreendida a dimensão humana que, desta forma, transcende a dimensão humana.

A consciência por parte do homem desta dimensão sobre-humana propiciará um contato com um sentido para a sua existência ao passo que o homem perceberá que existe uma ordem no universo e que ele ocupa uma posição dentro dessa ordem.

A Logoterapia em seu conceito de dimensão noética diz que esta dimensão não adoece, mas nela pode se originar as doenças e os sintomas serão sentidos no plano físico ou psicológico.

Ou seja, a Logoterapia indica que para compreensão do ser humano a sua totalidade deve ser compreendida e, desta forma, a totalidade do ser humano pode ser entendida como sendo constituída de corpo, mente e espírito e este último pode ser obstruído por enfermidades físicas e psíquicas.

Também concebe que a conscientização do homem dessa sua dimensão noética proporciona-lhe força para se tornar agente de cura e sair do papel de vítima que se encontra indefesa frente ao seu destino biológico, psicológico ou social.

Assim, mais do que explicação ou compreensão da doença ou problema, o ser humano adota postura frente a elas e desperta em si potenciais.

Há que se enfatizar a saúde, a totalidade do homem, a sua liberdade e os seus valores, e não a enfermidade ou somente a mente ou as limitações e impulsos que movem o homem.

A Logoterapia é uma terapia que busca o significado e a concepção que o ser humano tem de si mesmo e do lugar que ocupa na vida.

Concebe que desta maneira pode ajudar o homem a dar um sentido para a vida e que quando o homem ignora a sua dimensão espiritual ele passa a sentir um mal-estar, uma sensação de vazio e a vida é então vista como não tendo significado.

Portanto, a saúde é relacionada ao significado e não cabe ao terapeuta instituir um significado na vida de seu paciente, mas sim permitir que ele descubra o seu próprio significado da vida tendo como premissa as suas próprias referências.

Isto é, cabe ao terapeuta o papel de auxiliar o seu paciente a conscientizar-se de que é ele quem terá que buscar esse significado e que somente ele é quem poderá fazer isso e que ele tem a liberdade para fazer.

Fonte: Psicologia Profunda