sexta-feira, 23 de setembro de 2016

O Caminho

Enquanto os níveis humanos de um ser pertencem à superfície da terra e aprendem os assuntos e as metas vibratórias estabelecidas pela escola que corresponde à superfície do planeta, enquanto os níveis humanos de um ser pertencem à superfície da terra, o teu nível interno, a tua vastidão interior, a tua vasta, oceânica existência, desconhecida além do consciente…,  esta esfera de Luz que reside em nós e dentro da qual nós existimos (é uma ambivalência do ponto de vista espacial, mas é assim: é uma esfera de Luz imensa, dentro da qual nós existimos e, porém, numa primeira fase temos que a procurar dentro de nós),  esta Mónada, ao se autodoar à evolução planetária, ela é integrada a uma civilização oculta da Terra. Então, nós não somos apenas seres multidimensionais, mas somos, igualmente, seres multicivilizacionais.
O Eu Consciente é a parte do nosso ser encarregada das coisas da Terra, das coisas da superfície da Terra. Mas os níveis Profundos, esses níveis da Vastidão Interior, a eles pertence o Reino da Terra Oculta, o Reino Interno da Terra. Então, nós em nível consciente, isto é, em nível sub-cerebral, aquilo que em nós está abaixo da estabilização neurológica produzida pelo cérebro, em nível consciente, nós somos terrestres de superfície. Mas em nível supra-cerebral, nós somos todos, para começar, Intraterrenos. E, em nível Cósmico, todos nós somos, como é óbvio, como é sabido, Filhos das Estrelas!
E, um trabalho actual, um trabalho pioneiro, um trabalho novo, uma egrégora que vise apanhar o fulcro, o ponto onde o Logos está iniciando uma nova instrução sobre a sua humanidade, onde o Logos está iniciando uma nova educação da sua humanidade…, um trabalho actual, é o trabalho que nos dignifica nos níveis Profundos; é o trabalho em que nos é proposto um olhar além do que nós somos, como habitantes da superfície da terra. É um trabalho em que o ser tem oportunidade de vibrar acima da vibração comum terrestre e fazer isso em uníssono com outros seres. Donde que, um trabalho actual, isto é, um trabalho que não tem como vocação substituir-se aos trabalhos de nível psicológico, psicoterapêutico, astrológico, analítico, mental …, (embora reconheça a utilidade do trabalho de todos esses níveis),  é um trabalho, que tem como  aspiração ir com o vento! Um trabalho que tem como aspiração mover-se pelo vento! Ou seja, contribuir para perceber qual é o estímulo consciente mais Alto que um ser humano pode receber em equilíbrio, em crescimento, em expansão, sem que esse estímulo mais potente, mais profundo, mais alto não colida com o seu equilíbrio psicológico, não colida com seu equilíbrio psico-afectico, mas um trabalho que realmente busque apanhar o ponto em que o Logos deste Planeta está a tentar beijar a sua humanidade, está a tentar tocar a sua humanidade e  levá-la para um novo patamar. E isto chama-se ir com o vento.
Um trabalho que vai com o vento, é um trabalho no qual os seres perdem massa, os seres perdem gravitação, os seres perdem bagagem, os seres perdem fórmulas, perdem fórmula, os seres perdem previsão, planeamento…, e, contudo, nunca o ambiente desce a níveis inframentais, isto é, nunca o ambiente se permite tocar o supersticioso.
Um trabalho que vai com o vento, portanto, um trabalho que tem como ponto de partida o Intuitivo, a todo o momento, pela qualidade vibratória, ele dignifica a mente. Ele honra a mente, ele dignifica o emocional, ele honra o equilíbrio psicoafectivo das pessoas. Simplesmente, é um trabalho que precisa de perder bagagem, bojo, perder lastro, de forma a que a ambiência como um todo, seja a de crianças leves, descalças, transparentes, que estão no mistério, na descoberta, na atitude prospectiva (não retrospectiva), aprendendo a amar o toque da Luz no momento em que ele acontece.
E a Lei, para que um grupo se estabilize no nível Intuitivo, é ele não ficar criando vibração, agitação, interesse, depois da Luz ter tocado. É um trabalho, saber ser tocado pela Luz e já está indo…, e é tocado e já está indo …, e é estimulado e abençoado e já  está superando-se a si próprio. Isto é: é um trabalho que, constantemente, deixa para trás o que correu bem no dia anterior. É um trabalho que não faz escola. Que não pode ser sistematizado. Não, no sentido em que a palavra sistematizado é utilizada.
 Ir com o vento, que é uma expressão que classifica o nível Intuitivo, não significa que o indivíduo fique a apanhar sol à espera que o Anjo da Guarda dele lhe traga um pergaminho… Significa que este ser tem os seus níveis humanos bem arrumados, ou arrumados quanto possível, mas que está aprendendo a se desapaixonar dos seus níveis humanos, está a aprender a entregar os seus níveis humanos a Quem sabe mais, a Quem sabe mais acerca do homem, em Quem conhece mais o segredo, a chave da harmonia humana, mais do que o próprio homem. É um ser que está aprendendo a entregar o homem em si, ao Divino em si. E, é porque eu vou aprendendo a entregar a minha parte processual, a minha parte dialéctica, a minha parte de contraste e reacção ao meio ambiente e a tudo o que vocês já sabem…, é porque eu estou aprendendo a entregar essa parte, a Quem sabe mais sobre o homem, que eu tenho direito, que a Lei me permite ficar estabilizado no nível Intuitivo do Ser. E, ao mesmo tempo, eu vou sentindo esse toque da Luz, esse toque da Clareza, esse toque da Leveza, esse toque inexprimível do Ser Interno!… E o toque acontece, e eu sou transformado pelo toque, eu sinto esse toque, esse insight, essa realização súbita,  essa iluminação pequena, rápida, profunda e súbita, e já estou soltando aquele insight, já estou largando…, porque vem mais…
Isto são duas chaves importantes, para que um grupo aprenda a estabilizar-se no nível Intuitivo:
Primeiro, ele tem que perder carga, perder bojo, perder carreirismo, perder noção planificada, perder projecto… Um grupo Intuitivo é um grupo que não tem projecto; é um grupo que não sabe para onde vai –  sabe para onde não vai, mas como é um grupo Intuitivo, não tem a mínima noção porque é que está ali. Porque, se tem alguma noção, é um grupo mental superior, é um grupo filosófico… É um grupo filosófico de alta qualidade, mas é um grupo filosófico! Um grupo Intuitivo não sabe, não vê, não escuta… (é como aqueles três macacos…) O grupo Intuitivo está neste nível de vibração. Este é o nível de vibração em que o grupo é levado pelo vento, e não pelo cristal mental, e não pelo organizador mental. Nós podemos ser profundamente anciãos, em termos de experiência terrestre, até ao mental superior; nós podemos, mesmo, ser anciãos: nós podemos ter netos, podemos ter património, podemos ter formação, podemos ter maturidade, podemos ser já seres batidos pela existência…, o que vocês quiserem … Mas isto pára, no mental superior.
Porque, quando eu entro no nível Intuitivo, eu sou só posso ser uma coisa: um menino, uma criança! Ninguém sabe nada no nível Intuitivo. O nível Intuitivo é comparável a uma membrana feita de Luz, que vibra acima do cérebro o tempo todo, e a que se  chama o Plano Causal, e que é claramente representado, nas iconografias tradicionais, pelo Cálice. Por essa antena parabólica encarregada de receber.
O nível Intuitivo é totalmente feminino. Eu posso ser um herói épico até ao mental; porque, todo o herói épico, todo o capricórnio, todo o que sabe, todo o sábio, chega ao nível Intuitivo e, ali, é uma menina de seis anos de idade! Toda a gente! Toda a gente fica menina com seis anos de idade no nível Intuitivo!
Isto é, o ser e o grupo a que ele pertence, têm de desenvolver uma qualidade totalmente feminina em termos subjectivos, em termos internos… Ele pode ser completamente activo, yang, masculino…, o que vocês quiserem no nível processual, no nível operativo, perante as forças do mundo, e perante, até, o savoir faire do que vai aparecendo, à medida que os dias passam …
Mas, no nível Intuitivo, não há nenhum esquema, não há cristalização. É o gotejar constante de um orvalho que precisa de ser deixado inominado, inclassificado, para poder vibrar sobre nós! Precisa ser deixado sem palavra, sem definição, lá, livre, no seu próprio plano!… E, aqui, todos nós somos crianças de cinco, seis anos de idade!…
Esta é a mensagem!
Quando grandes Entidades  Cósmicas insistem em passar informação através de crianças, pastores analfabetos, como o que aconteceu em Fátima, em Garabandal, em Lourdes, etc., o que eles nos estão a dizer, não é que eles estão a mitificar a criança, ou que a criança é o caminho, que vamos ter que ficar infantis … Eles estão a dizer, que é no Plano Causal que se recebe a Verdade! Não no mental. É isto que significa a Virgem falando aos três pastorinhos. É no Plano Causal, isto é, é onde nós somos sempre crianças  e é onde a vida é fresca, é onde a vida não pode ser repetida, porque nasce nova a cada momento…, é neste nível, que nós podemos saber o que é verdadeiro a cada minuto; o que é real a cada minuto. Claro, que isto implica, falando do ponto de vista da parte terrestre do nosso ser, isto implica um desbloquear dos centros, uma abertura do coração…, aquilo que os terapeutas falam o tempo todo.
Mas o trabalho é eu aspirar a viver nesta parabólica, nesta antena receptora sobre a minha mente. O trabalho é eu estar neste nível, como uma criança, brincando ao calor do Sol da minha Mónada! (Só espero que isto não vos pareça demasiado poético, porque isto é mesmo assim!…) Eu preciso ficar este ser leve, transparente, despojado, totalmente confiante, porque há um Pai que olha… E se eu faço apenas um trabalho mental, eu vou viver com sentimento de desprotecção, porque a protecção não está no mental! E se eu faço apenas um trabalho emocional, eu vou viver com um sentimento de desprotecção, porque não há protecção no emocional! E se eu faço apenas um trabalho físico-etérico, o que hoje já seria uma coisa um bocado Lemuriana, eu continuo com sentimento de desprotecção.
Para que esta angústia, de um indivíduo se sentir exposto e desprotegido, seja removida, eu necessito de fazer um trabalho Intuitivo, eu necessito ir para o meu nível Intuitivo. Eu tenho que ter todos os dias um momento em que eu não sei NADA. Porque, se eu não tenho, por dia, cinco minutos de total ignorância, eu não aprendo a vibrar no Intuitivo. Eu fico prisioneiro no mental. Eu fico prisioneiro no emocional. Eu fico prisioneiro no físico-etérico. Eu necessito de ter uns minutos por dia –  cada um terá a sua medida –  em que eu não sei nada!! Eu preciso de ter o sabor de não saber coisa nenhuma!… E de não reagir a coisa nenhuma!… Eu preciso de encontrar esta ignorância em mim. Porque, se eu não encontro esta ignorância básica, esta ignorância fundamental, não há acesso ao nível Intuitivo. Isto é, se eu não encontro estes cinco minutos de profunda ignorância, não há Sabedoria. (É claro, que esta palavra “ignorância” tem que passar pelos vossos filtros todos, com as aspas que vocês entenderem.) Eu fico na ignorância mental, eu fico na ignorância humana, terrena, que é toda sábia, mas não é a Outra Sabedoria. Eu preciso de ter esta experiência de criança, surpreendida, por uma Entidade Cósmica em cima de uma oliveira. É isto que eu preciso trabalhar na minha Consciência Profunda.
Um grupo, um núcleo de trabalho precisa de chegar a esta ignorância, isto é, a esta abertura, livre de samskaras, livre de sementes mentais, livre de vibração intencional, sem ter nenhuma intenção, senão a de ser um Vaso do Verbo. Esta é a única intenção admitida no nível Intuitivo, no nível supramental. Chama-se a isto, espiritualmente, ser como uma criança.
E quando é que eu sei que estou a fazer bem o Trabalho Intuitivo?
Eu sei que estou a fazer o Trabalho Intuitivo, quando me sinto completamente seguro para além de todos os meus receios. É quando tu não encontras mais o medo, que tu estás estabilizado no plano intuitivo. E, tu sabes que estás a fazer um trabalho de contacto com o nível intuitivo, isto é, que estás a deixar-te levar pelo vento, no dia em que aprendes a viver sem medo. No dia em que o medo não pode vibrar mais no teu campo energético. Não há medo acima do mental! Quinze centímetros acima do nosso crânio …, e não há medo! São só quinze centímetros!…
E, é quando o ser aprende a viver fora da sua cabeça, fora do seu crânio, que ele descobre esta realidade aqui em cima, onde a Paz é tão sólida como um diamante. Sem fissuras! A fórmula perfeita! O comando! E, para que um grupo possa viver uma realidade Intuitiva, para que um grupo não se deixe prender numa realidade mental, emocional, física…, ele precisa de viver para além do crânio, para além da cabeça, para além daquele nível de saber… É quando o grupo chega ao estado de não saber, minimamente, porque é que está ali. É quando ele chega ao ponto de ficar completamente entregue, sem saber o que vai acontecer nos próximos cinco minutos. É nesta vibração que nós estamos realmente a navegar. Aqui, tu começas a sentir o Vento! Aqui, tu começas a sentir um  Alento, uma inteligência autogerida, que não é uma inteligência mental! É brisa doce, eléctrica, das coisas Internas.  Esta brisa, doce e eléctrica, que vem dos mundos Internos, vai renovando o Prato da Parabólica, vai sempre introduzindo uma Verdade Maior…, vai sempre sendo substituída, uma Pérola por outra Pérola… Porque, quando a mente percebeu uma coisa, aquilo já não é real no Plano Interno. Quando vocês, aqui em baixo, percebem: Ah, a tarefa é fazer um hospital espiritual para crianças com leucemia… vocês perceberam a tarefa aqui em baixo, ela é real aqui em baixo, mas ela já não é mais real nos Planos Internos! Os Planos Internos já estão a preparar outra coisa!…
A tarefa é o que não é, a tarefa é o que tu não apanhas, a tarefa é o que  passa entre os dedos, a tarefa é o Vento… E tu sentes a vida a regenerar, quando a tua personalidade é descongestionada, pelo facto de tu  teres atirado a tua consciência bem para fora do crânio, bem para fora da pessoazinha, bem para fora disto aqui … É quando eu jogo a consciência no Infinito, que a minha personalidade começa a descongestionar-se.  Porque, enquanto eu estou interessado na minha personalidade, ela está congestionada…, eu tenho uma lente que está a fritar os meus próprios veículos!
A lente de um iniciado, a consciência de um iniciado e a consciência de um discípulo, não foram feitas para estarem viradas para o próprio ser. Se tu já estás tendo a lente tornada transparente, não a vires para o próprio ser! Porque, se tu viras a lente Crística para o próprio ser, queimas os corpos! Saturas os corpos com mais energia do que eles precisam. Os teus corpos já estão a receber toda a energia que precisam! A lente da consciência tem que se lançar para o Outro, para o Homem, para a Humanidade e para o Infinito!… Esta lente precisa de ir para além dos próprios corpos, para além da preocupação consigo mesmo. Isto é simples: eu preciso jogar a minha consciência para longe de mim, para o alto. Eu preciso de explorar o funil, até eu chegar ao oceano. Senão eu afunilo  e, quando eu afunilo, os corpos congestionam: a coluna não funciona bem, o sangue envenena, o sistema nervoso acelera, a mente não pára… Como é que a mente vai parar, se tu ainda achas que há alguma verdade na mente? Como é que queres que ela pare?… Como é que esta mente vai parar? Porque depois, as pessoas fazem meditação… claro, vivem o tempo todo a achar que há uma verdade mental e depois fazem meditação, para ver se acontece qualquer coisa… Enquanto eu achar que a minha mente contém alguma verdade, os meus corpos congestionam.
A mente pode conter soluções para situações mecânicas, situações logísticas, situações semânticas, situações linguísticas, situações didácticas…, é tudo material, é tudo matéria!… A nossa mente é óptima para logística. Para mais nada!
Eu preciso de ter claro, que a minha mente não tem verdade nenhuma. Que ela  não sabe o que é a Verdade. Ela bem procura, mas não encontra. Eu preciso ter claro, que o meu emocional não sabe o que é o Amor. Ele bem procura, mas não encontra. A mente procura a verdade o tempo todo, o emocional procura o Amor o tempo todo, e não encontram. E depois o indivíduo põe a lente da consciência  sobre os corpos…, e aquilo ainda aumenta mais…, e frita… E frita porquê?
Porque um ser, que está em contacto com o Eu Superior, é uma lâmpada, é um calor, é uma intensidade…, vocês são uma intensidade! Vocês são uma intensidade, vocês são térmicos, vocês são consequentes, vocês são radiação, vocês são palavra viva, vocês são Evangelho VIVO!… Vocês são intensidade, mas não para vocês mesmos! Eu sou intensidade, mas não para mim! Eu não tenho que me autointensificar! Eu não tenho que ficar nesse nível! Eu tenho que aprender a projectar o meu ser bem para longe dos meus corpos!… Eu tenho que me desabitar, eu tenho que me doar, eu tenho que me entregar, eu tenho que criar um espaço habitável – um habitáculo, para a Divindade residente tomar controle.
Eu preciso de explorar a forma, como eu permito ser-me controlado…
Então, nós estamos a usar esta expressão, o indivíduo lançar-se para longe, para além dos seus corpos, não para as pessoas ficarem alienadas e a bater com a cabeça nos candeeiros… Porque há sempre uma parte de nós que acha que é isso: eu lanço-me para fora dos corpos… fico num estado beatífico e bato com a cabeça num candeeiro…   Tu lanças  a consciência para fora dos corpos, porque o indivíduo está a aprender a Amar mesmo!… O que é Amar?  É ser tudo! Ser tudo, é Amar!… Isto não vai produzir miopia, nem falta de navegação, nem falta de navegabilidade, aqui na terceira dimensão!… Nós não estamos a falar de fenómenos ópticos e objectivos, porque uma pessoa vai detectando a forma como as nossas mentes reagem ao que está a ser dito. Porque a mente quando ouve dizer uma coisa destas, entra um bocado em pânico…
O indivíduo  precisa de se lançar, como um pássaro, para além da sua localização, da sua mente, do seu crânio, do seu local… Ele precisa de conquistar o espaço, à volta dele, acima dele, ao longo dele, para além dele… Isto é tão verdade, quanto o facto de que o próprio corpo físico está dentro da Mónada, não fora! Quando vocês entram numa escola mística o instrutor diz: Procura dentro de ti!  A Mónada está lá no fundo… a Centelha está lá dentro, lá bem dentro… Quando se diz, Procura dentro de ti,  isto é, procura numa dimensão Superior! Com o passar do tempo, à medida que o ser avança, tu começas a compreender que não há dentro, nem fora, que o próprio corpo físico, espacialmente falando, está dentro da Mónada, não fora.  O nosso corpo vive in  Mónada, no UNO, dentro da vibração Una, dentro da Mónada! Por isso é que, quando as Curas Espirituais começarem a acontecer, a sério, para além dos centros onde elas têm acontecido até hoje, como Fátima, Lourdes, Garabandal, etc., quando as Curas Espirituais começarem a acontecer, a sério, é quando o indivíduo compreender que o corpo está dentro do Espírito! Não é o Espírito que está dentro do corpo! Esta inversão é fundamental! Que é para eu começar a voar! Dizer que o Espírito está dentro do corpo é a antiga coisa, é outra instrução. Eu preciso de perceber, que nada existe fora do Espírito!
As Escolas de Cura Cósmica, que é um assunto que tem muito a ver com o nosso trabalho, são escolas que activam a percepção de que o corpo está dentro do Holóide, do Veículo Supremo, do Veículo Divino, da Merkabah. O corpo está dentro do Holóide, não fora! Isto significa que o espaço à nossa volta é Divino! E que pode ser activado, Divinamente! E há uma Entidade/Identidade Cósmica que nos envolve, inclusive, o corpo físico. A partir daqui, até à Cura Cósmica, é um passo!
Claro, que eu ainda vou trazendo energia de cima, passando energia com as mãos…, claro, porque isso faz parte da aprendizagem! Mas, quando o indivíduo percebe, que o corpo dele está DENTRO do Divino, está DENTRO da sua própria Mónada, não são precisas mais antenas transmissoras de energia! Aqui é uma realização do UM para o UM! É quando o indivíduo vê isto!
Um núcleo que está  aprendendo a vibrar no plano Intuitivo, é um núcleo que funciona como um barco. Há um leme, há uma tripulação, há um casco, há um meio – um fluído no qual esse se move. Mas o vento é sempre apanhado numa direcção que não se conhece…, e tu não sabes, mais uma vez, quando ele sopra. Mas a atitude do núcleo, é manter a vela bem limpa, e estar a postos! Manter esta vela bem limpa, bem sem nenhuma intenção, sem nenhum projecto, nem nenhuma figura de estilo, sem nenhuma estrutura formal…, manter a vela limpa! Ou seja, o grupo encontra a sabedoria, quando assume a ignorância. É quando o grupo não faz ideia nenhuma, porque é que está ali, e porque é que magneticamente persiste, e porque é que descobre, e aprofunda, e cresce, e se desenvolve, mas sem saber porquê… É quando o núcleo está neste ponto, a que eu chamei ignorância, (por conveniência dialéctica minha, porque nós não sabemos se isto é ignorância…), é quando o núcleo está neste ponto, que começa a soprar o vento! E o núcleo é tão mais inspirado, quanto se conseguir manter assim, sem saber…, ir sendo…, ir vendo acontecer…, e ir observando o que só pode ser daquela forma…, e mantendo-se fluído, flexível, ágil… Não inerte, ágil! Então, estes dínamos do Intuitivo, a que as pessoas chamam Os Mestres Ascensos, estes dínamos do Intuitivo, vão passando as suas aragens e os seus centros de baixa pressão e alta pressão …, e o grupo, pode-se dizer, que é um grupo Inspirado! Ele é inspirado, porque ele soube ir deixando para trás as vibrações mentais, as vibrações comuns. E soube erguer a sua aspiração, e manter a sua aspiração alta, ao ponto de receber esse combustível invisível que o leva para diante.
Eu não sei se isto se aplica necessariamente a este núcleo aqui. Isto é um trabalho universal; é real para os grupos em geral.
Antigamente, aquilo a que se chamava Iniciações, era algo que acontecia de uma forma diacrónica. A primeira Iniciação antecedia a segunda Iniciação; a segunda Iniciação antecedia a terceira Iniciação; e, assim, sucessivamente. Hoje, já não é assim. Actualmente, a preparação para as Iniciações e as Iniciações podem dar-se em simultâneo. Isto é, um ser pode estar a receber a primeira, a segunda e aspectos da terceira Iniciação ao mesmo tempo. Um ser pode viver aspectos da segunda e da terceira Iniciação simultaneamente. O que é que isto significa? Isto significa que um ser pode estar a nascer,  a ser baptizado e a ser transfigurado, tudo ao mesmo tempo!
Recapitulando as Iniciações: Aquilo a que se chama a primeira Iniciação, o Nascimento, o Filho na Gruta de Belém, 25 de Dezembro…, aquilo a que se chama a primeira Iniciação, é quando  tu sentes, pela primeira vez, que és vivido pela Vida.  Que não és tu que vives, mas é a Vida que te atravessa! Em que tu te sentes expropriado da vida, sentes que não tens mais posse sobre a  vida que te habita. Que a vida que te habita, que a vida que tu és, não te pertence. E, a parte consciente do ser, percebe que ele é vivido, que ele é respirado, que ele é atravessado, que ele é animado… É quando ele passa a ter, pela primeira vez, consciência de que  é uma Alma! Consciência de que é Divino! Consciência de que a parte exterior nada sabe!  Vida é esta pulsação dentro do ser! É tu  sentires-te pulsado, vibrado, sem saberes como!… Isto é vida! O resto é coisa orgânica.
Nós estamos a falar de Vida! De tu sentires um Fogo no Centro do teu Ser, e este Fogo Sabe, e Vê, e Vibra, e Vai! Isto é Vida! Vida é o Fogo que vai! E o Fogo que sobe! Do qual nós somos instrumento! Certo. O Fogo Cósmico vestiu-se de homem. Pronto. O Fogo Cósmico vestiu-se de homem! Então, nós temos o Fogo Cósmico vestido de homem!… Mas é preciso um indivíduo não se impressionar muito com isto! É só o Fogo Cósmico vestido de homem!… Não és tu! Não és tu!… É o Fogo Cósmico vestido de homem!! É quando o indivíduo percebe, que ele é Fogo Cósmico, vestido de homem, que ele nasce. E, isto, chama-se a Primeira Iniciação! E afecta todo o físico-etérico. É quando o indivíduo percebe que ele é algo (nós estamos a ter cuidado em não adjectivar demais…), é quando tu és Isso, vestido de aquilo, então fala-se de Iniciação. Tu tens que aprender a ser Isso, não a ser aquilo. E isto faz-se por paixão! Por libertar a Luz e o Fogo  de dentro de nós. Isto não é para uma elite… Isto é para todos os seres com capacidade  para se apaixonarem! É para todos os que sabem o que é Paixão! Não é complicado. Desde que eu saiba o que é Paixão, eu sei o que é Iniciação… Simples! Se eu associo Iniciação à ideia de iluminação, subtracção, perca, sacrifício, anulação… aí, é outro registo: estamos no registo medieval… Eu preciso de perceber, que  Iniciação, é quando eu elevo a Paixão ao mais Alto nível. Porque há uma Paixão alta – temos que falar um pouco geograficamente, se estamos a seguir os chakras. Assim como há uma paixão abaixo, há uma Paixão acima! O indivíduo só tem que redimensionar a ideia de paixão. Mais nada. Então, este indivíduo, que tem capacidade de se apaixonar e sabe o que é paixão intensa, tem capacidade de se Iniciar, de ser Iniciado. Porque, o amorfo não sabe disto. O puritano não sabe disto. O bloqueado nada sabe sobre estes assuntos. Só o homem de Fogo, o indivíduo que sabe o que é Paixão, é que pode alguma vez perceber o que é Iniciação. Estão completamente ligadas. Como?
Este Fogo que existe dentro de ti e, neste caso, o Fogo no tórax, não foi feito para ficar aprisionado. Porque nós temos Fogo em três pontos: no cóccix, no tórax, e no centro da cabeça. É aí que nós somos feitos de Fogo. Aí habitam Fogos. O Fogo da Mãe Divina habita o cóccix. O Fogo do Filho habita o tórax. O Fogo do Pai habita a região oculta, misteriosa, no interior do cérebro, ligada à pineal. Estes Fogos não foram feitos para ficarem aprisionados. Estes Fogos foram feitos para serem libertados. Mas, para serem libertados geometricamente, não para serem libertados de uma forma alienada. Eu preciso de ligar o cóccix ao coração, o coração ao centro da cabeça. Eu preciso de fazer este triângulo.
E feito este triângulo, regressamos a Santo Agostinho. Santo Agostinho dizia: Ama e faz o que quiseres! (Não é extraordinário, para um teólogo Católico?…) Ama e faz o que quiseres!  Isto tem a chave da Paixão!
Eu necessito de me responsabilizar de que os meus Fogos são expressões de Amor! E são expressões de Vontade e de Inteligência! E são expressões de Intensidade! Sim! E é preciso ter consciência desta tripa realidade: Intensidade coccígea, Amor torácico e Vontade, no alto da cabeça. Senão, eu ando de roldão. Em vez de eu ser levado pelo vento, que não sabe de onde vem nem para onde vai, eu vivo de roldão, como os seixos debaixo da água com as marés. Que é onde a humanidade ainda se vai divertindo ultimamente. E este estado de ligar o cóccix ao Centro Oculto no tórax e à Vontade/Poder do Pai, este triângulo que nós estamos a aprender a fazer, liberta-te para a Paixão Profunda.
Então, este Amor que está dentro de ti, Ele não foi feito para ficar escondido. O Amor que vive dentro de ti,  não foi feito para ficar escondido, para ficar guardado… O Amor que foi colocado em ti, Ele existe, não para ti, nem para a tua família, nem para o teu amante, nem para o cão, nem para o primo… O Amor que foi colocado dentro de ti, tu não sabes para que é que Ele existe! Porque, se tu sabes para que é que Ele existe, então voltamos para o nível humano. Eu tenho que entrar num nível de concepção, no qual eu sinto Amor e nada sei Dele. É neste nível que o Amor se liberta do karma, dos remendos humanos e começa a elevar-se. É quando eu não faço ideia  para onde Ele vai! É quando eu  começo a libertá-lo de mim, sem me preocupar com consequências. É  quando eu liberto o Amor que existe no meu peito, sem estar preocupado com nada. É claro, que isto não se liberta, fazendo woodstock. Woodstock é outra fórmula. E também é uma fórmula razoável, mas não é esta fórmula. Esta fórmula é o indivíduo largar o medo de Amar! Renunciar ao medo! Porque o Amor não é uma coisa que tu queiras, não é uma coisa que tu faças.  O AMOR é uma coisa que eu permito! Porque Ele já cá está todo! Eu só permito, ou inibo! A parte humana do ser não tem nenhuma hipótese de fazer o Amor!  O Amor vem do Outro, vem lá de Cima! Vem do Divino em ti! E eu tenho que aprender a permitir o Amor: Eu permito que o Amor exista em mim! E uma vez permitido, então, Ele começa a libertar-se. Isto é uma coisa secreta, discreta, invisível, low profile, que se faz na quietude, que é aprender a  permitir que esse Amor se vá libertando.
E quando o ser vê, que aquilo que era uma bica, que deitava um bocadinho de água no princípio do ano,  a meio do ano já é uma fonte, e três anos depois  é um caudal!  Então, tu começas a perceber que estás a ser vivido por Energias de Raios, por Energias Cósmicas. Porque o Amor que foi depositado em ti, este Amor que foi depositado em ti…, porque é que Ele está aí? Vê lá!… Tenta lá perceber: o que é que ELE está aí a fazer? O que é que o Amor está aí a fazer? O que é que vamos fazer com isto? O que é que nós sabemos disto? Isto é nitroglicerina, isto é uma coisa perigosa!… Tenta perceber esse Amor! Sente!… Está aí!…É preciso não sofismar isto! Está aí…, sente o Amor no centro das tuas omoplatas!…  Isto, nós não sabemos o que é!… Não sabemos!… E, é isto aqui, que o indivíduo percebe, que é vivido! É quando tu percebes que isto flui, e pulsa, e é independente… Isto são Energias ligadas à primeira Iniciação. Que é quando o indivíduo sente que é vivido, que é habitado, que é usado por Energias Cósmicas. E só há primeira Iniciação, quando ele desiste de fazer seja o que for, com o Deus que o habita. Porque, se ele ainda acha que cura, e que passa instrução, e que é uma Sacerdotisa de Lys, e que é o braço direito de Ashtar Sheran …, se ele ainda acha estas coisas, a coisa pára. Eles têm que parar um pouco, para ver se o indivíduo se esquece destas coisas. O máximo que eu posso fazer, neste nível de consciência, é permitir! Permitir!… Eu posso inibir…, ou permitir… E todo o Amor que tu permites, atrai mais Amor. E o canal dilata…  vai-se expandindo…
Assim como nós temos acesso a realidades da primeira Iniciação, temos acesso a realidades da segunda Iniciação – o Baptismo. A primeira Iniciação tem a ver com este nascimento  no centro do tórax. Tu sentes que és vivido! Isto não adormece mais! E, a primeira Iniciação propriamente dita, é quando a coisa rompe de tal forma, que o indivíduo não faz nada que aquela coisa não permita. Isto é a primeira Iniciação completa. Terminada.  Isto não está longe… Não está longe! Mas, é como uma chama à chuva. É como uma vela à chuva. Eu tenho que ter cuidado com isto. Eu tenho que ir ao encontro deste núcleo de Luz e alimentá-lo com a minha atenção.
A primeira Iniciação começa no discipulado. Não naquele dia. Não, quando o indivíduo é levado durante a noite à presença dos Mestres. A primeira Iniciação é o nascimento de uma Luz em ti, que pulsa! E tu sentes que Ela pulsa. E tu sentes que tu és essa Luz. E aquilo que até então chamavas “eu”, não é mais. Tu deixas de ser um aquilo e passas a ser um Isso. É quando eu me sinto um Isso, que eu começo a sentir o que é Vibração Iniciática.
A  segunda  Iniciação chama-se Baptismo. E, antigamente, as pessoas viviam a primeira e depois viviam a segunda. E, actualmente, está-se a viver ao mesmo tempo a primeira, a segunda e a terceira Iniciação. Simultaneamente. Isto é novo. Esta informação é relativamente nova. Os indivíduos estão a receber a primeira, a segunda e já há aspectos da terceira a serem preparados. Nós começávamos a primeira Iniciação, não na noite da Iniciação exactamente. Mas meses antes. Anos antes, às vezes. Durante o discipulado.  Isto significa que eles estimulavam a chama da Alma dentro de nós. Estimulavam o Ser Psíquico e a sua Chama Orientadora. Uma espécie de Luz-Piloto dentro de nós. Eles estimulam-na e vão verificando como é que eu, humano, respondo a essa estimulação. Eles estimulam num grau; e depois, esperam seis meses para ver como é que um ser responde àquela estimulação. Se ele vai ao encontro Daquilo que ele descobriu Vivo, dentro dele, Eles estimulam mais. Se ele não vai ao encontro, Eles param  a estimulação, até que o indivíduo se tenha tornada assíduo, fiel à vibração que ele descobriu dentro dele. Isto é preparação para a primeira Iniciação.
Portanto, é um indivíduo não perder tempo a julgar actos humanos. É ele não perder tempo a fazer de juiz dos outros. É ele não perder tempo a olhar para o lado, e usar a energia do dia, que é preciosa para ir ao encontro dessa Vibração Nova, que nasceu dentro dele.  E ficar ali…, consciente, vibrando, respondendo, cuidando… E, aí, é como uma vela à chuva! Durante essa etapa. Uma vela à chuva, significa que a chama pode apagar-se ou diminuir gravemente. Então, precisa de protecção.
Esta segunda Iniciação – o Baptismo – é um  processo de lavagem completa do corpo emocional. Chama-se Baptismo, porque um indivíduo recebe as Águas que correspondem à vibração do sentimento de Deus. Recebe-as no alto da cabeça, continuando com o ritual de S. João Baptista; ele recebe essas Águas no alto da cabeça, como um Nome. Daí  Baptismo. O Verbo vem até ale como Água, como Amor, como Sentimento. E isso traduz-se no corpo emocional, através da Energia da Paz.
Do ponto de vista do dogma Católico, o indivíduo é reintegrado ao Edifício Original da fundação da Escola Terrestre. Isto, no Baptismo físico, no Baptismo do ritual Católico. E, quando a Igreja Católica estava ligada à Energia Cósmica (e esteve), aquela água era imantada com uma vibração Supraterrestre e, ao ser vertida sobre a cabeça, activava certos códigos, que reintegravam todos os veículos do ser a um determinado Veículo de Ascensão Colectiva, que era regido, e era mantido estável,  pela Aura do próprio Cristo. Agora, não é mais. Não é por tu levares com um pouco de água na cabeça que a coisa acontece.
Este Baptismo, hoje, diz respeito a um ser começar a receber no seu emocional a energia da Paz. No Emocional. Não é estar em Paz. Não tem nada a ver com o estar em Paz. Tem a ver com SER PAZ! O emocional busca profundamente esta Paz. Toda a dinâmica emocional é a dinâmica de uma parte de nós, que parece não estar completa e que busca completar-se através de alguém. Até ao dia em que recebe a Paz. E isto é que é Baptismo. Baptismo é quando uma vibração Solar, vinda da nossa Estrela local, é trazida pelos Anjos e é depositada como uma Água purificadora no corpo astral! E o corpo astral conhece uma Paz Profunda! Baptismo é quando tu deixas de sentir o vazio.  A mente  pode continuar, mas o emocional já se aquietou. Claro, que eles são interdependentes. A mente pode desestabilizar o emocional e o emocional pode desestabilizar a mente.
Mas, na segunda Iniciação, no Baptismo, o que desce é o Amor de Deus de uma forma tão profunda, tão perfeita, no nosso emocional, que a resposta do emocional é a Paz. Paz para sempre! Um iniciado de segunda Iniciação é uma pessoa que irradia Paz o tempo todo. Quer queira, quer não queira. Já não faz parte de um exercício consciente dele. Não há mais meditações para ficar em Paz. Isto não tem nada a ver com antistress, nem conforto psíquico. Isto aqui, é o fim do emocional. Como é que se chama a morte do corpo emocional? PAZ! Quando o emocional é absorvido na Alma, a experiência é a experiência da Paz. Quando o físico-etérico começa a entrar em ressonância com a Alma, a experiência é de seres habitado. Tu sentes uma vibração pulsar em ti. Na estabilização da primeira Iniciação, é como se essa pulsação no centro do tórax, (que é o tal menino que nasce na caverna) um dia, não vá mais embora! Fica totalmente estável! Esta primeira Iniciação é quando tu sentes este Bebé nascer em ti, e o indivíduo não quer viver sem sentir isto. E antes, tinha que haver esta rotura, muito forte; e, portanto, esta Iniciação, em que o indivíduo criava espaço e o Divino se instalava (por isso é que há provas iniciáticas, para ir observando se o indivíduo cria espaço para Aquele que vem), o Divino instalava-se e passava-se à segunda Iniciação – que era transformar o corpo astral.
Ou seja: o elemental Água no teu ser, as emoções, eram integradas, fundidas, à vibração da Alma. Hoje, está-se a fazer as duas ao mesmo tempo. Isto é: vai haver muitos seres, especialmente os que têm tarefas para assumir à medida que a situação planetária se deteriora, que vão receber a primeira e a segunda Iniciação  em simultâneo. E alguns vão receber a segunda e a terceira Iniciação em simultâneo. Depois, a partir da terceira é diferente. Isto é, eles sentem que são habitados, sentem uma vibração a pulsar e, de repente, um dia, o emocional é absorvido numa Paz que não tem retorno. Chama-se Baptismo, quando tu recebes uma Água que vem do Alto, isto é, esta Paz total, que absorve as oscilações emocionais. E, é quando um indivíduo, um dia, acorda e sente esta Paz a anunciar-se, que ele sabe que também há preparativos ligados à segunda Iniciação. Isto é: quando ele sente que algo o transcende e pulsa nele, ele começa a perceber a primeira Iniciação. E quando essa Paz total começa a anunciar-se, ele percebe a segunda Iniciação – O Baptismo.
Então, um grupo, um núcleo, serve para nos ir libertando de toda a bagagem que  auxilia estas descidas, estas estabilizações vibratórias, estas revelações dentro de nós. E, actualmente, as Iniciações vivem-se em grupo. Não individualmente. Actualmente, Eles fazem passar por essas mudanças vibratórias, grupos de 50, grupos de 100, grupos de 200, grupos de 20, grupos de 10…, todos ao mesmo tempo. E eu preciso de compreender que, quando se fala de segunda Iniciação, portanto Baptismo, e se diz que a vida astral/emocional é absorvida na Aura da Alma, é absorvida no campo vibratório da Alma, eu preciso de compreender isto, como a chegada da Paz.
Agora, a pergunta é esta: Tu estás pronto para a Paz? Ou a Paz ainda te assusta e tu sentes necessidade de a repelir? Eu tenho medo da Paz?  Eu aceito a Paz? Eu aceito viver em Paz? …
Porque isto não pode ser uma violência. Isto não pode vir como uma  violência, vocês entendem? Não pode vir como uma coisa que interfere na nossa liberdade…  Eu estou preparado para a Paz, ou a Paz , de alguma forma, me angustia? Porque o Outro pode chegar e dizer: Eu Sou a Paz, Eu dou-vos a Minha Paz, fiquem com a Minha Paz… E nós pregamo-lo numa Cruz, não é?! Então, é porque nós não estamos preparados para a Paz. Então Ele volta. Ciclicamente.  E agora, o segundo Raio, Esse Amor Total, que é o que vai, no fundo, curar o nosso corpo emocional, Ele vem e diz outra vez: Eu Sou a Paz, fiquem com a Minha Paz…  E o problema é: Como é que eu me relaciono com a hipótese da PAZ TOTAL? Como é que eu me relaciono com isto? De não mais sentir o universo a partir da fricção? De não mais sentir desejo, mas apenas aspiração? E de perceber uma Paz maciça, compacta, descer no meu corpo emocional? Eu estou preparado para a Paz?  Em que grau é que eu me abro para receber a Paz? Ou será que, como é no caso de algumas pessoas, eu, inclusive, tenho medo da Paz? Porque o que nós gostamos, é de alternância, contraste, telenovela…
A Paz é como um deserto! Será que nós estamos preparados para o deserto? Para a Vastidão, para a Majestade, para a Solenidade, para a Quietude do deserto? Isto, é: será que nós estamos preparados para a segunda Iniciação? Porque o ser diz: Ah, eu quero, mas eu não consigo …  A pergunta, aqui, é outra! Não é se tu consegues, ou não! A pergunta aqui é, se tu estás preparado, ou não! É outra pergunta. É se um indivíduo aceita essa plenificação  do emocional, a partir do Centro Psíquico, como uma floração luminosa, branca, que toma conta da sua vida emocional. Ou seja: será que eu realmente quero a Paz, ou ainda estou pedindo mais uma voltinha no carrossel?  Será que realmente eu estou preparado para ajudar o Cristo? Será que realmente eu quero ajudar as Hierarquias Cósmicas Superiores? Ou ainda preciso de mais algumas experiências, contrastes …, porque isto parece insípido?…
Quando a Paz vem, tudo o que é palato emocional começa a achar a coisa um bocado insípida. Porque nós  temos o hábito emocional da fricção, o hábito emocional da  discussão, o hábito emocional da guerra… Porque o Marte, no indivíduo em Paz, esta energia astrológica, ele é transferido para um nível muito interno. Uma forma simples de perceber se eu estou preparado para a Paz, ou não, (o que eu vou dizer é um pouco demagógico; filtrem…), uma forma simples é eu fazer um jejum de televisão durante três meses. E aí, o indivíduo vê se está preparado para a Paz, ou não. Vê bem o que sai da tua vida! O zoológico que sai da tua vida!… Agora, eu posso não querer viver sem zoológico!… Então, eu não estou preparado. É óbvio, por isso é que eu disse que isto era demagógico, porque é óbvio que, não é porque um indivíduo pôs a televisão de parte, (até pode fazer isso por ambição…), não é por aí, que tu vês se estás preparado para a Paz, ou não. O processo é muito mais interno. Mas,  ao renunciar uma série de contrastes e aceleradores do astral, (porque nós não temos uma televisão muito mental, caso vocês tenham reparado… É uma televisão eminentemente emocional), se eu posso fazer o exercício de não ter aquele acelerador astral durante três meses, então, provavelmente, eu tenho uma certa abertura para a Paz. Em nível Profundo. Dito isto, a televisão não tem importância nenhuma. O exercício da televisão em si, não tem importância. Só que isto é dito para o indivíduo perceber o que é que significa PAZ! E é  perceber, até que ponto, ele está viciado em induções de adrenalina vindas de fora. É  perceber, até que ponto, é que ele está viciado em contrastes para sentir que existe. Até que ponto, é que ele está viciado em lutas, em conflitos, em conflitos radicais, em extremismos, para sentir que existe. Até que ponto, é que ele está viciado em informação que ele simplesmente não processa. Informação, que ele não pode processar, porque é informação a mais. E, quando o indivíduo está a processar o que vem de fora, não está a processar a informação que vem de dentro. A maior parte das vezes.

É quando eu olho para um deserto que não tem oásis, mas que também não é escaldante, que não é dramático, mas também não é insípido…., é quando olho para um vasto deserto  branco, cuja vibração é totalmente plena, e cujo o toque em mim é de uma serenidade estável, de uma serenidade ultralúcida e estável, que promove uma generosidade afectiva, proporcionada à realidade de cada momento – nem excesso, nem defeito – a vibração de Amor que cada momento precisa, é quando eu aceito este deserto de equilíbrio, sem cor, sem pedrinhas coloridas, sem nada para brincar… Como é que tu queres ter Paz, se um indivíduo ainda confunde brincar com Liberdade? Depois, vem o Brincar Cósmico, Sim! Mas, este pequeno brincar, não é Paz! É brincar!…  É quando o indivíduo aceita este vasto deserto de Paz, e aceita que chegou ao fim da caminhada como guerreiro…, porque é assim: estar em guerra é produzir ruído com o emocional! Não precisas de ir para a guerra, lá, para a outra guerra. Basta eu produzir um ruído com o meu emocional e eu já estou a contribuir para a guerra terrestre!
Paz, do ponto de vista Cósmico, é quando eu vibro de acordo com a Alma. O tempo todo. E portanto, a Vibração que sai de mim, Ela é proporcionada, ajustada ao que cada momento verdadeiramente necessita. Não o que ele necessita segundo o meu mental. Não. O que ele necessita de Dentro, vindo de Cima. A realidade Cósmica para aquele minuto. Isto é que é estar em Paz! Se eu aceito este deserto, este deserto de serenidade, que cria estabilidade, mas não tem cores, não tem cores a mais, não tem brinquedos…, é a vastidão apenas…, então, eu estou preparado para a Paz. Preparado para receber a segunda Iniciação. Nós não vamos receber a segunda Iniciação, enquanto repelirmos a Paz de nós. Enquanto eu repelir a Paz de mim, eu não posso receber a segunda Iniciação. Agora, eu preciso de perceber o quanto, por hábito, por condicionamento genético, por cromossomas, por ADN…, o quanto eu, ainda, tenho em mim que repele a Paz. E o ponto aqui (eu preciso de insistir nisto), não tem a ver com o facto de eu achar, se sou capaz, ou não! Porque isto aqui, não és tu que vais fazer!… O que é que eu sei sobre a Paz?  Se eu não sei nada sobre o Amor, menos ainda sobre a Paz!… O que é a Paz?  O que é a Paz?… É eu estar de bem com o meu vizinho, no bairro?  É eu estar de bem com a minha família? Isso não é a Paz. É não ser agressivo?  Isso não é a PAZ!…
PAZ é o 13º Raio, é a Síntese dos 12 Raios, é  Energia Cósmica de Órion, é o Portal de acesso aos Universos Filho, à Energia Melchizedeck! Pax-Alfa-Ómega é o código de contato com a ordem de Melchizedeck! Esta Paz não tem nada a ver com o estar de bem com o outro e não ser agressivo! É claro, que se eu sou agressivo, esquece! Então, é outro mundo. Esta Paz é uma outra realidade. E é esta realidade, esta vibração  vinda dos níveis Melchizedeck, dos níveis de Instrução do Universo, que quer descer, através do canal Psíquico no centro das omoplatas, e espalhar-se pelo teu corpo! É isso que acontece na segunda Iniciação.
Agora, a pergunta persiste: Eu estarei preparado para ser tracionado para dentro das Piscinas Cósmicas de Paz? Para ser integrado à Lei do Hexágono? Para ser um Holograma do Adão Kadmon? Eu aceito um deserto sem contrastes em nível emocional? Um deserto que é só Amor? E que tem, obviamente, a sua ecologia, tem as suas texturas, tem as suas realidades sutis…, mas não tem nada a ver com o jogo de forças, que nós chamamos vida emocional! Não tem nada a ver! Por exemplo: se eu estou fascinado com o fato de estar triste, se eu vivo obcecado pela minha tristeza, se eu vivo enclausurado no meu drama…, será que eu estou disposto a renunciar à minha tristeza?  Vê bem, o quão fascinado tu estás pela tua dor!… Será que eu estou disposto a entregar o meu drama e deixar de sofrer?… Vocês sabem que as pessoas não gostam de deixar de sofrer!… Enquanto elas tiverem a identidade da dor…, nem pensar! É como um bilhete de identidade. Será que eu estou preparado para isto? Para renunciar ao meu drama e finalmente me equilibrar? Aqui, é uma renúncia: renúncia à alegria, renúncia à tristeza, renúncia à dor, renúncia ao prazer, renúncia ao possuir, renúncia ao ser possuído, renúncia ao comprar, renúncia ao vender, renúncia ao apontar, renúncia ao ser apontado,  renúncia ao insultar, renunciar ao ser insultado… Eu preciso renunciar a isto tudo!… Senão, nunca saberei o que é a Paz! Eu ficarei no nível de uma pulsação dentro de mim – primeira Iniciação. Mas este carrossel, esta ópera que nós fazemos com a nossa vida o tempo todo… Porque se um indivíduo não tem drama, ele acha que não existe! Se um indivíduo não tem tristeza, não tem lágrima no olho, ele já acha que não existe! E o problema  não seria a lágrima no olho, porque a lágrima até pode ser Iniciática, como vocês sabem. O problema é este gosto, este prazer, que as pessoas têm, este deleite que as pessoas têm nas suas tristezas! É o prazer perverso que as pessoas têm no seu drama, no seu problema! É eles não perceberem, que tudo o que tu vives, no Plano Cósmico foi uma escolha. Aqui em baixo, não sei. No Plano Cósmico foi uma escolha.
Portanto, começa a pôr-te de pé e a assumir o teu lugar no Plano! E a sair desta condição infantil do querer ser feliz! Porque, enquanto eu quero ser feliz, eu nada sei da Bem-Aventurança. Enquanto eu quero ser feliz, eu estou em nível de felicidade, não estou em nível de realização Cósmica, não estou em nível de Bem-Aventurança! Enquanto eu quero ser feliz, eu não sei o que é a Alegria, com um A grande!
E é quando o ser faz isto com a mente, é quando ele renuncia à sua coisa…,  é quando eu saio deste mecanismo, de que a razão dá-me algum direito,  sobre seja o que for…, é quando eu entrego a mente, que eu vivo a terceira Iniciação!...
Isto não significa que ele vai ficar obtuso, nem que deixa de ter razão. Significa que, a expressão da sua razão, não é mais fundamental na sua vida. O que passa a ser fundamental na sua vida é a expressão da sua Energia Oculta! Isto é que passa a ser fundamental na sua vida! Portanto, é quando eu entrego a mente que eu vivo a terceira Iniciação. Esta é mais Alta! Ainda vai demorar um bocadinho a perceber o que é que isto significa. Em princípio. É quando eu me desinteresso pela minha mente.
E como é que eu me desinteresso da mente? Percebendo que a mente pode produzir um argumento e o seu argumento contrário. Em simultâneo. É argumentar os dois ao mesmo tempo. É quando tu consegues pensar estruturadamente um assunto e o seu oposto. Um argumento e a sua coisa oposta. E isto toda a gente faz.
A terceira Iniciação é quando tu recebeste a Paz Total no emocional e a mente recebe a Iluminação. Então dá-se uma Transfiguração.
O físico está transformado pela Presença. Está vibrando numa outra estabilidade.
O emocional aceitou a Paz. Aceitou a Paz! Renunciou aos contrastes estimulantes da vida humana. Eu posso receber a Paz que sela a minha vida emocional.
A vida emocional termina na Paz. A vida mental termina na Luz.
É quando um indivíduo olha para a mente e não vê lá mais nada! Nem uma ideia, nem uma palavra, nada! E, contudo, nesse nada, ele pega numa caneta, senta-se, e escreve três mil páginas! … E é um Tratado!… Iluminados escrevem Tratados! E, obviamente, se desce Luz, sempre que tu vais escrever, falar, comunicar o que quer que seja, o vocabulário vai sendo atraído pelo Magnetismo da Luz Interna.
Quando estas três Iniciações acontecem, então chegamos àquilo a que se chama a Transferência do Controle.  O Controle Total do Ser passa da personalidade, do eu positivo, consciente, para a Alma. Tu passas a ser controlado pela Alma.
Totalmente Controlado pela Alma!…

UM ENCONTRO COM ANDRÉ
Belém, 21 de Dezembro de 2001

(Transcrição por Emília Simões)

Reconstruir a Aliança - Parte II

2ª. Parte:      

Ela pode pulsar agora no nosso interior, como memória de que nós somos uma aliança com o Divino. Nós transportamos uma aliança com o Divino. Nós somos o resultado de uma aliança com o Divino. As nossas consciências externas, o nosso “eu consciência”, só é possível, porque existe essa aliança com o Divino, nos nossos níveis profundos.
Por que, que a nossa capacidade de amar; por que, que o nosso amor, normalmente falha? Por que, que o nosso amor se esgota? Por que, que o nosso amor, a partir de um certo momento, cessa? Por que, que o nosso amor é limitado? Por que, que o nosso amor atinge algumas esferas e não atinge as outras? Por que, que nós somos capazes de amar o muito belo, mas normalmente, deixamos de amar o menos belo? Por que, que o nosso amor é seletivo? Direcionado? Por que, que o nosso amor falha? Por que, que o nosso amor não cumpre em nós a mesma função que o amor cumpre no Cosmos? O motivo principal talvez… o motivo principal está relacionado com o fato de nós amarmos com o amor “espiritual”, com o amor de alguma forma divinizado; com o amor de alguma forma “sacro”. Contudo, nós usamos esse “gérmen” do verdadeiro amor, direcionando para fora primeiro – começamos por direcioná-lo para fora. Então ele esgota-se. Porque a aliança não está completa dentro de nós. 
O nosso amor tornar-se indistinguível, inexaurível, imperecível, indestrutível; quando nós completarmos em nós a nossa aliança com o Pai – primeiro a aliança com o Pai – primeiro, é necessário queimar, nos planos…no etérico, o que nos separam da consciência cósmica. E a chama é o amor ao Pai.
Este fato é o projétil que tu lanças para cima; e, que vai rompendo as membranas etéricas, até a consciência cósmica. Essa é a lança que tu podes lançar, bem para o centro da tua “estrela interna”. – Primeiro o amor ao Pai, depois nós veremos o que acontece… É certo que se tu determinaste a tua aliança, ou seja, se tu determinaste dentro de um determinado grau, unido, integrado e não desintegrado. Se tu determinaste, integrado…( tu vais começar a integrar)… Se tu és um ser integrado – Tu integras, se tu integras, tu amas, tu amas tudo a tua volta. Porque, se tu és um ser integrado, tu deixas de distinguir o que está dentro e o que está fora; o que faz parte do próprio Ser e o que é o meio. Tu deixas de ter essa muralha que te mantém individualizado, que te mantém centrado nas tuas preocupações…
Quando tu determinas a tua aliança; quando tu entras em comunhão com o Pai através do amor, tu deixas de ter a muralha. Então, tudo que está a tua volta, tudo que constitui o teu meio, deixa de estar a tua volta, deixa de constituir o teu meio – és tu próprio! Mas, quando tu próprio já estas em combustão por amor a Deus; então, tudo que é amado intensamente – e sobretudo perfeitamente, torna-se inexaurível, incorruptível… Normalmente o nosso amor falha porque nós entramos na síndrome dos pequenos deuses. Nós permitimos que os pequenos deuses se instalem em nós. Nós agimos como pequeno deus. E, nós agimos como um pequeno deus, antes de ter terminado a aliança com Deus – único. Então nós queremos entrar na síndrome da estrela, queremos começar a irradiar a partir de nós mesmos, amando todas as coisas a nossa volta… Esta é uma forma de amor humano sublime, sutilíssimo; mas não é a aliança completa. Não é o amor divino manifestando-se através do homem. Não é o Amor Divino manifestando-se através do Ser.
Terminar a aliança significa completar o circuito energético. E, aquilo que o Pai quer de nós, aquilo que o Pai nos aponta, aquilo que o Pai nos pede – é que o amemos. Aquilo que o Pai nos pede é de total entrega a Ele.
Engano fazer essa entrega, porque vai entrar num elevador cósmico. Porque um elevador cósmico pode te levar ao coração das estrelas. Um elevador cósmico pode te levar ao âmago das grandes entidades. Um elevador cósmico pode te levar ao centro da chama dos Grandes Conselhos. Um elevador cósmico pode te colocar em contato com as civilizações mais sublimes deste universo – civilizações de avatares. O amor cósmico pode te colocar nas correntes de energias supra-alumínicas, que te colocam em contato onisciente com toda uma federação inter-galática. Um elevador cósmico põe-te em… faz-te em Ser veloz, rápido, eficaz, útil…mas não é nada disso! Não é para praticar uma astronáutica espiritualizada, uma astronáutica interna, que nós somos convidados a estar prontos aos portais. O elevador cósmico… que não te entregas para entrar num elevador cósmico…Tu entregas porque estás em amor com o teu Criador, porque estás no amor com o teu Criador. O elevador cósmico é uma conseqüência, o passaporte inter-dimencional – é uma conseqüência. Mas não é o objeto. Não é a tua missão como humanidade. Não é o objeto que tu ganhas, porque o Pai vai te oferecer um “payable” mirabolante; o Pai vai te oferecer toda uma elevação, toda uma transformação, mas será sempre um processo de andar visitando… visitando.
Visitando…as muitas moradas do Pai.
Agora, o núcleo, aquilo que faz com que o Pai te dê isto, mas sobretudo se dê a si mesmo, é quando tu O atrais para ti, com um amor irresistível. Quando tu atrais o Pai para ti, com um amor semelhante ao amor que o Pai tem por ti; ou seja, quando tu devolves ao Pai o amor que Ele te deu; quando tu devolves ao Pai, o amor que Ele depositou em ti.
Repare!… Tu és um Ser. Tu és um Ser incrível. Tu és um Ser maravilhoso. Tu tens um coração que te permite amar. Essa jóia central, essa vida unificante – ela deve ser devolvida ao Pai… às vezes… O Pai coloca esse diamante no teu centro… não coloca essa capacidade para amar…(nem tudo no universo tem capacidade para amar, nem todas as criaturas têm capacidade para amar). Então, o Pai coloca-te essa dádiva e o que Ele quer é que tu devolvas essa dádiva; ou seja, que tu devolvas o amor que Ele te deu, que tu entregues o amor que Ele te deu.
É necessário nos anos noventa, em que, correntes do caos, vão começar a impactar as auras grupais e individuais; é necessário desenvolver um dínamo de amor, o mais potente possível, pelo Pai. É necessário restabelecer a ALIANÇA. É vital para a sobrevivência da consciência; é vital para a saúde da consciência que o Ser desenvolva, o mais potente amor pelo Pai. Que o Ser se coloque nesse ponto. Que ele perceba que não é o serviço que interessa. Que não é a estruturação de uma operação planetária que interessa. Que não é nenhum desses aspectos nesse momento, que estão a ser benelizados nesse momento pelo conselho ALPHA-ÔMEGA. Não é nenhum desses aspectos que interessa. Isto é tarefa. Isto é serviço. Isto é missão do “Conselho”. Mas vocês são criaturas cósmicas. Vocês são sementes de estrela. Vocês têm por caminho, o mapa, a síntese de todas as coisas – AMAR O PAI – a síntese de todas as coisas… Só daí, só do amor ao Pai, poderá vir a abundância – só do amor ao Pai. Mas, o rio que pode alimentar hoje, sucumbe… porque essa é a única doença desta humanidade – é o fato dela ainda não ter descoberto a sua verdadeira identidade. È o fato dela ainda não se ter reconciliado consigo mesma – o que aqui vale dizer, é o fato dela ainda não ter entrado em contato com o seu núcleo. É o que aqui vale dizer, que ela ainda não descobriu o amor ao Pai. Esta é a única doença dessa humanidade! Ela ainda não AMA o Pai. E é aí que nasce toda essa “procissão” de misérias, que nós temos desfiladas diante dos nossos olhos, porque, como é que tu vais amar o outro, se tu ainda não te amas a ti mesmo? E, como é que tu te vais amar a ti mesmo, se tu ainda não amas o Pai? O Ser só – realmente – só se terá a si próprio – completamente – quando descobrir qual é o fogo, qual é o centro da sua estrutura e aí ele vai ver o Pai. Porque não há outra coisa… Ou ele ama esse centro, ou ele ama a pedra angular do seu templo, ou ele ama a sua verdadeira identidade – aquilo que ele é – ou ele ama o Pai, ou ele está condenado a errar = uma doença espiritual, psicológica, emocional e física.

É NECESSÁRIO RECONSTITUIR A ALIANÇA – É NECESSÁRIO RESTAURAR A ALIANÇA.
A aliança foi muito danificada; ela tem muitos inimigos. Mas ela é vida, ela é o caminho, ela é a verdade. E, se nesse momento o trabalho hoje, é o de cada um restaurar em si a aliança; é o de cada um dirigir um dardo de amor ao coração do Pai; é o de cada um se unir com o Pai.

Não é um amor espiritual, o amor que nos une ao Pai, o amor que nós podemos gerar, em nós, em direção ao Pai. Não é um amor espiritual, não tem nada a haver com o amor com que normalmente concebemos. Todas as formas de amor que nós concebemos são frutos de uma árvore. O amor ao Pai é a raiz dessa árvore – é a seiva!… Esse é o nosso caminho!

Reconstruir a Aliança - Parte I

Por André Louro de Almeida

1ª. Parte:

  A “sacralidade”, não que isso seja um objetivo no princípio – a “sacralidade” – mas porque sacralidade é elevação. É o único meio de chegarmos à “união”. De fato, a sacralidade – o santo – o sagrado, é algo que só tem sentido para a oposição ao profano, para a oposição do mundo, para a oposição à ascendência que o Ser faz à vida externa. Mas, a sacralidade em si, ela não é o motivo que nos move, ela não é exatamente a nossa casa. Ela é uma estalagem ao longo do caminho. E, existem estalagens que, por conter de tal forma concentrados alguns aspectos essenciais da meta, podem parecer a meta…E, a sacralidade, o estado de santidade é um desses…é uma dessas estalagens…
A medida que o Ser se vai despindo das suas identificações externas; e, a medida que ele vai direcionando corretamente a sua identidade para o Divino, essa prioridade vai se instalando – “Vida Santa” vai se instalando. E, a prova é que consiste justamente em não conter o erro à estalagem. É não conter o erro de ficar ali na vida santa; mas, perceber que a vida santa, é um meio de transporte para a união. De fato, com todo nosso conhecimento, com toda nossa boa vontade, com toda a nossa capacidade de serviço – caso ela tenha sido instalada – com toda nossa experiência, com todo esse salto ou “afair” espiritual, que nós adquirimos nos últimos 100 anos, (eu digo 100 anos porque esse é um trabalho que tem sido feito por milênios, mas nos últimos 100 anos a coisa tornou-se consciente) – com todo este…com todo este aparato, a única qualidade que nos colocará à frente a união; e, que é a qualidade que substancia a união, que transfigura um Ser desintegrado num Ser integrado  – a única qualidade é o AMOR. Não existe nenhuma outra qualidade que traspasse o homem, que atravesse o homem, que vá produzir a síntese final. O amor é a gota. É a faísca Divina, que nos transforma no próprio Pai – a partir do qual, nada mais há de se acrescentar, nada mais há a dizer.. É, justamente por isso, que o amor é a maior Lei. Ela é a maior do universo. Todo o universo foi fundado, todo o universo foi erguido, todo o universo foi estruturado em função dessa lei; em função de exprimir esse objetivo. Porque o amor, realmente ele é o “ômega” de todo o processo, ele é o final de todo o processo. De todas as qualidades que traspassam o homem, de todas as qualidades que o Ser…isto não diz respeito ao homem… isto diz respeito ao homem, diz respeito às mônadas, diz respeito ao Avatar, diz respeito aos mentores siderais, às consciências “quadrantes”, diz respeito aos seres galácticos… A única qualidade que o Pai nos pede, a única coisa em relação a qual, o Pai nos pede, a única coisa que o Pai está interessado em nós, é a capacidade de O amarmos. Porque, antes que este amor seja vertido para o meio ambiente, antes que este amor seja vertido para os outros, ele primeiro deve ser o “amar-se a si mesmo”, porque a lei diz: -“Amai-vos uns aos outros como a vós mesmos”. Enquanto eu não me amar a mim mesmo, eu não vou poder amar os outros. O fundamento da lei, não é “amai os outros”- o fundamento da lei é: “Amai- vos a vós mesmos” ; depois, amai os outros com essa medida, com essa qualidade, com essa convenção. Mas, como é que esse Ser, como é que um ser separado se pode amar a si mesmo? É impossível! Ele pode criar uma série de ficções, ele pode criar uma série de lendas a cerca de si próprio; mas, “amar” no sentido da compreensão da raiz cósmica – ele vai ter que transfigurar esse movimento de união, não de si para si, no sentido do ego separado, mas de si para a transcendência, de si para o Pai. É aqui que surge o amor. E esse é o único amor que nos deve mover. É é o único amor que o Pai quer ver em nós. Não tem outro amor.
A única coisa que o Pai nos pede, é que O amemos. Essencialmente, o que o Pai pretende do Ser criado, é que ele manifeste o amor ao Criador; é que ele manifeste esse vórtice, essa vontade, essa aspiração para a união e essa anti-visão no seu próprio núcleo – no âmago do Ser criado – essa anti-visão do que é a união com o Pai. O Pai não pretende que nós O possamos compreender. O Pai não está interessado em nossa apreciação Cosmo-cógnica; na nossa apreciação da gênese do universo; na nossa apreciação da arquitetura cósmica. O Pai não está interessado na nossa qualidade como “ocultistas”, como “cirurgiões do processo cósmico”. O Pai não está interessado na nossa capacidade de interagir, de compreender o universo. O Pai não está interessado na nossa capacidade de organizar a vida, de organizar a nossa relação com o meio. O Pai não está interessado se quer no nosso serviço. Ele não está minimamente interessado no nosso serviço, porque o serviço é uma coisa que é útil ao plano; mas, nós aqui não estamos a falar do plano – estamos a falar do Pai.
Todas essas qualidades – entra a ação, a luz oculta, a capacidade de distinguir os fenômenos ocultos, a vontade para servir ao plano, a capacidade de servir ao plano; – todas essas qualidades, são qualidades que dizem respeito ao percurso do Ser; dizem respeito ao movimento do Ser em direção à Divindade, e, dizem respeito ao serviço que o Ser faz ao longo do seu percurso. Mas o objetivo não é servir, o objetivo do Ser criado e aquilo que o Pai pretende que o Ser criado emane, não é um serviço, não é a consciência de serviço, nunca foi…
A consciência de serviço é uma distração ao longo desses teus processos. É uma utilidade ao longo desses processos… se quiserem é um “pragmatismo” – é uma forma direta de compreender a vontade de Deus e de colaborar com Ele. – Tudo isso é útil ao longo do processo, no processo, pelo processo. Agora, a única qualidade, o único estado de Ser, que não tem haver com o processo, mas que é a própria essência da divindade manifestando-se em nós, é o AMOR – essa é a única qualidade que o Pai pretende ver desenvolvida em nós, que o Pai pretende ver instalada em nós. Mas, é o amor a Ele – é a capacidade de amarmos a Ele. E é aqui que surgem as situações: – “No meio de tudo isso, no meio de toda esta caminhada, nós estamos amando o Pai; nós estamos com o amor, reduzindo a zero, a distância que nos separa Dele. Porque o amor reduz a zero a distância que nos separa do Pai. O amor é o momento final; é o momento mais alto. É o momento de coroação; de todo e qualquer processo cósmico”.
Quando uma entidade “meta-galática”, ou seja quando uma entidade que supervisiona as galáxias termina a sustentação de um avatara, termina um…
Quando as suas mãos – digamos – deixam de sustentar todo um quadrante cósmico que compreende várias galáxias; e, a essência daquele “quadrante cósmico” é sintetizado no centro cardíaco dessa entidade meta-galática, esta entidade está por um fio distanciado do Pai. Do nosso ponto de vista não há distância nenhuma; mas, do ponto de vista dessa grande entidade, ela tem o seu percurso por percorrer. Ela recolhe no seu lençol de inteligência logoica, ela recolhe todas aquelas estrelas, todos aqueles mundos, quando eles estão prontos para serem novamente absorvidos no seu alento. E, quando ela fez essa absorção, quando aquilo que os hindus chamam “NOITE DE BRAHMA” está completa, esta Entidade meta-galática eleva-se.
Não é a inteligência logóica que produz elevação; não é a unipresença, a unisciência dessa Entidade que produz a elevação. Esta entidade funde-se no Pai, exatamente como uma colher de água quando é derramada no oceano. Esta entidade funde-se no Pai, pelo puro amor… pelo puro amor. A essência desse amor que dirige um diretor galático para cima, não é diferente do nosso simples e cotidiano amor a Deus. Existem diferentes potências: – é diferente em grau, em potência… é diferente no ângulo de incidência, é diferente na forma que esse amor, ao mesmo tempo que se dirige para o Pai, ele vivifica um universo de essências – que são as essências que compõem um diretor galático, uma entidade meta-galática. Existem essas diferenças em potência. Mas, a essência, hah…a essência, meus irmãos, é rigorosamente o nosso amor cotidiano ao Pai. É bom que fique presente, é importante que fique presente; que, quando nós olhamos aquela planta, que nos atrai…e, quando nós somos convidados pelo Ser Interno a fazer aquela mudança de consciência e ver que de fato nós não estamos à procura da planta; aquilo que nos atrai, não é a planta, mas a forma com que o Pai fala através da planta. A forma como aquela planta é uma palavra no discurso do Pai; é uma palavra no imenso discurso do Pai, no discurso cósmico… Quando nós percebemos o que estamos ali a fazer, quando olhamos para aquela planta ou para aquela flor; quando há acima da gratidão pela beleza da flor, acima da elegância mental, da elegância intelectual; quando percebemos que aquela flor é um ser lógico, é um ser inteligente, é um ser que manifesta uma organização…e, acima da elegância interna mais abstrata…que nós percebemos que aquela planta manifesta simetria, manifesta um equilíbrio de cores, manifesta uma verdade, mesmo no plano formal, no plano físico ela manifesta uma verdade… acima disso tudo, está o Amor; está a capacidade de nós nos unirmos àquele Ser…Mas depois nós percebemos porque há aquele “clic” na consciência. Nós percebemos que não é aquele ser, é através daquele ser ao Pai. Esse amor que nos parece uma coisa entre os mundos intermédios, parece-nos uma coisa assim, cotidiana; esse amor em essência, é o mesmo amor que anima uma Entidade meta-galática e que faz com que esse imenso rosto – que é uma entidade desse tipo – faz com que esse imenso rosto, essa imensa face do Pai, se recolha no seio do Pai…É sempre o AMOR. É aí que fica no ar a pergunta: – “Nós estamos amando o Pai?” – “Nós estamos realmente comprometidos com essa união?” – “Nós estamos realmente caminhando por essa união? Pelo motivo dessa união?”… O Pai não está interessado minimamente no nosso serviço. Ele não está interessado que o Ser transceda o ego. Ele não está interessado que o Ser elabore uma arquitetura do processo cósmico. O Pai simplesmente procura que o filho, que a criatura, O ame! Nada é quando nós dizemos “procura”… o Pai – a síntese cósmica –  não tem características psicológicas.  Ele é vazio de qualidades, Ele é vazio de características. Contudo aquela característica em nós, aquela qualidade em nós, que mais rapidamente, mais diretamente, nos coloca no âmago do Pai, e, que não diz respeito ao processo cósmico, portanto, não diz respeito aos obstáculos, não diz respeito aos planos, não diz respeito à interação com a matéria, com as substâncias… a única qualidade é AMA-LO. Ao mesmo tempo que o Pai te atrai para Ele, tu podes atrair o Pai para ti através do AMOR.
Quando teu amor por Deus se torna irresistível, quando ele se torna um “SOL” dentro de ti, quando ele se torna a tua verdade fundamental, quando o  amor por Deus se torna a pedra angular de todo o teu processo, nesse momento, és um Ser poderoso! E uma das coisas que tu estás a fazer é atrair o Pai para ti. Não atrair o Pai para ti por um processo de sedução espiritual, não atrair o Pai para ti por um processo de ampliação de estímulos dos teus poderes ocultos, não atrair o Pai para ti porque tu pretendes criar qualquer coisa – isso são outras energias… Quando tu te transfiguras em amor pelo Pai, quando tu percebes que, em essência, tu és apenas uma unidade de amor pelo Pai; tu és um envelope de transporte dessa qualidade…quando tu percebes que é só isso; só isso, nesse momento estás irresistivelmente a atrair o Pai para ti. E Ele responde a esse chamado. Esse, é o único chamado ao qual o Pai não pode resistir. É o chamado do amor por Ele. A esse Ele não resiste!…Mas é o amor por Ele. Não é o amor à nenhuma outra coisa Nele. Não é o amor à nenhuma característica da criação. Não é o amor a nenhum supra-plano. Não é o amor à nenhuma mega-entidade; é o amor por Ele. É o amor a Ele diretamente.

O teu raio de amor, que é protegido pelo raio da verdade, pelo raio da vontade…o teu raio de amor, deve ser dirigido ao núcleo da “Estrela Divina”; deve ser dirigido ao âmago do “oceano”. Tu deves lançar o teu amor como quem lança uma sonda, dentro desse oceano infinito. Pode estar certo, que por mais amor que tu envies, por mais amor que tu estejas exprimindo como mônada, por mais amor que o teu Ser esteja processando como combustão; isto é uma ínfima sonda, é um ínfimo submarino que vai fazer uma tênue viagem no oceano cósmico. É um pequenino submarino de vida, que tu permitiste que entrasse ali no oceano cósmico. Mas só o Amor vai produzir a entrada. Só o amor passa pela fronteira. Existe uma alfândega entre o incriado e o criado,  entre o imanifestado e o manifestado, entre o eterno e o atemporal. E essa alfândega… ela é relativamente sensível a todas as qualidades que um Ser possa manifestar. Mas ela é hiper sensível ao Amor. Ela reage, é uma membrana vibrátil – e ela reage imediatamente na presença do amor – e atrai. Porque, aquilo que é do amor, é do Pai, aquilo que vem do amor, vem do Pai e vai para o Pai. Aquilo que é amor pertence ao Pai e o Pai vai buscar, mais cedo ou mais tarde. Mais cedo ou mais tarde, o Pai envia um dardo que recolhe aquela unidade de amor…
Quando alguém tenta manifestar o 2º Raio na horizontal, quando alguém tenta e procura manifestar qualquer energia de Raio, ele precisa ter muito cuidado, porque, provavelmente é o mental superior que está a lidar com a energia; e então está a haver uma distorção. Se há alguma coisa que não pode ser evitada, se há alguma coisa que não pode ser ensinada, são as energias de Raio.
A forma mais eficaz de perceber se, verdadeiramente uma energia de Raio está agindo, é através da eficácia da ação. Se estás sentindo, não importa como, que manifesta, naquele momento, uma energia de Raio, mas a ação não é eficaz, não estás a manifestar uma energia de Raio; estás a manifestar um reflexo de uma energia de Raio, num dos teus veículos; mas não estás diretamente a manifestar a energia de Raio. Quando a energia de Raio se manifesta, ela é extremamente eficaz – qualquer Raio – porque se não fosse eficaz não há energia – se é energia, é eficaz.
A compreensão do 2º Raio, a compreensão da qualidade que o 2º  Raio trás, não é a de amarmos a criação, não é a que nos amamos uns aos outros, não é a de amar a elegância da criação, a qualidade da criação. Isso irá produzir “sub-aspecto” do 2º Raio. O 2º Raio no homem, é o amor ao Pai. No homem, o 2º Raio é esta irresistível cumplicidade, entre o Ser e o Pai. É esta indestrutível união.

Existe uma outra palavra para “amor”, que é a palavra ALIANÇA. Ela foi usada no velho testamento e no novo testamento. Existe a antiga aliança e a nova aliança. Tanto no velho como no novo testamento – ALIANÇA – nesse caso, é o amor do Pai dirigido ao homem. É o amor do Pai, dirigido ao Ser que se eleva.

Atlântida, Lemúria e Mu - continentes perdidos




A história dos Povos Antigos e dos Continentes Perdidos sempre aguçou a curiosidade de muitas pessoas. Se houveram civilizações mais evoluídas, houveram raças que povoaram e promoveram essa evolução. Portanto, se os continentes com suas construções sumiram, para onde foram seus habitantes? É isso que muitos filósofos tentam explicar sobre a relação da proto-história com a evolução planetária e das "Raças Raízes" que habitaram o local. 


Existe muita discordância entre os estudiosos sobre os Reinos de Lemúria, Atlântida e Mu. Alguns discordam com referência a datas, outros com relação a localização e outros, ainda, em questão de quantidade: se eles eram 3 ou apenas 2 continentes. Ou seja, Mu seria a própria Lemúria, para alguns. Há também o fato de que alguns acreditam na hipótese deles serem apenas uma ilha que afundou e não, necessariamente, um continente.


Platão havia esboçado um mapa com a localização de Atlântida e Lemúria e depois, surgiram outros estudiosos que também representaram a localização e a história dessas continentes. Muitos filósofos e muitas Sociedades Ocultas realizaram estudos elaborados sobre o assunto. Segundo alguns documentos, o primeiro continente, que gerou a Primeira Raça seria Lemúria e quem trouxe os espíritos que habitaram esse local foi o Arcanjo São Miguel.


Atlântida seria o segundo continente, que abrigou a Segunda Raça Raiz. Mu seria o terceiro continente, com a Terceira Raça Raiz. A geração Adâmica (aquela que se originou de Adão) seria a Quarta Raça Raiz (continente Africano) e nós seríamos descendentes da Quinta Raça (Europa e Ásia).


As crianças Índigos e Cristais que estão nascendo agora, na Era de Peixes, representam a Sexta Raça. E a miscigenação de todas as raças equivalem à Sétima Raça Raiz e representam a evolução total do planeta. Cada raça representa um salto quântico na escala evolutiva, permitindo o surgimento de melhorias por toda parte.
Walt Disney produziu três "longas" em forma de desenho animado, com o título: Atlantis: o Reino Perdido.


Nesse portal há um documento bem completo sobre o assunto: 


E aqui se encontra um documento muito bom para leitura e reflexão:http://pt.scribd.com/doc/50120464/apocalipse-21


Existem sites com material bem explicativo e útil sobre esse assunto. Pesquise com calma, se o assunto lhe interessa:







A capacidade individual de encontrar o Cristo Interno sozinho

Por André Louro de Almeida


Existe um esforço colectivo para a LUZ, uma fronteira que passa da fase experimental da vida para uma fase de maturidade, de compromisso responsável. Essa fronteira marca a transição de um ambiente onde os seres humanos se vão abastecer, regenerar, energizar, numa palavra, curar. Essa fronteira marca a diferença entre os grupos experimentais, embrionários, e os ambientes amadurecidos. Essa fronteira tem a ver com a transição do estado no qual as pessoas se aproximam dos pontos de atração da Hierarquia, levando a sua situação, a sua crise, a sua luz. Não se pode amar ninguém sem se amar, compreender, envolver a sua crise também.

Nós não começamos o aprendizado do amor, da transcendência, de explosões de amor gratuito na mente cósmica superior para a existência. Aparentemente temos uma experiência oposta. Nós começamos esse aprendizado da existência para transcender e para começar a amar. Sempre se começa amando o outro na sua totalidade, naquilo que ele revela de pleno e naquilo que ele manifesta de incompleto. É na incompletude do outro que o nosso verdadeiro amor se revela. No entanto, esse estágio da vida do coração, que é o amor fraterno, marca a vibração dos ímans dos grupos numa primeira fase vibratória.

Quando nós nos dirigimos a um íman da irmandade cósmica, começamos por levar o nosso problema, o nosso processo, e como estes ímans que estão nos planos internos são uma expressão da Lei da Misericórdia, da Lei da Esperança, da Aceitação, da Compaixão, a tradição diz que: “ninguém que bate à porta deixará de ser aceite”. Isto marca uma boa parte da psicologia de grupo no início de um trabalho espiritual. Eu estou em desarmonia, existe um foco de harmonia relativa onde eu me posso dirigir, então eu vou e recebo um ajuste possível nos meus corpos, uma purificação mental, uma purificação do elemental astral. Eu recebo uma drenagem do foco da irritação urbana, uma anestesia em relação às dores aparentemente inamovíveis na minha vida pessoal, e isto tudo está bem mas marca a psicologia de uma fase inicial.

Há um momento em que um trabalho só pode avançar na sua capacidade de conter a vibração das iniciações que a humanidade procura sem saber. Avançar na qualidade de contentor de radiações centrais que vêm do coração e da mente divina e que precisam de canais vivos para chegar aos outros. E há um momento em que um grupo ou um ambiente necessita de passar por uma revolução energética na qual as pessoas começam a ser convidadas a trazer a sua luz, não a sua agitação, o seu problema.

Isto só é possível se a lei da compaixão, que consiste em aceitar o outro e todos os seus aspectos, já tiver sido demonstrada por todos os aspectos do grupo.

Um grupo não pode evoluir para um estado no qual os problemas das pessoas presentes não contem enquanto não passar para um estado em que os problemas das pessoas presentes contem, porque ficaria psicologicamente inválido se um grupo tentasse começar por escalpelizar, por excluir a dualidade, a angústia, a gradação desta meia luz em que a psique evolui com o nosso corpo, mas se a lei da compaixão já foi demonstrada num certo grau, se a entidade portal já demonstrou não excluir ninguém, se ela já demonstrou uma abertura para receber no seu seio qualquer ser em qualquer situação, desde o mais simples ao mais complexo, desde o mais articulado ao mais insipiente inicial, desde o ser que está aparentemente em harmonia até ao mais desarmonizado, se a entidade portal, perante instâncias mais altas, já demonstrou que a lei da compaixão foi cumprida, o grupo é chamado a reorganizar-se internamente a partir de um novo ângulo do coração.

Trata-se de nós trazermos para o íman a nossa luz. Trata-se de crescer ao ponto de chegar a uma supra personalidade no qual a nossa história pessoal ou o nosso passado não conta, no qual, de fato, nada do que foi do caminho terrestre conta. Isso não é um estágio fácil de manter. Significa que o indivíduo vem contactar ou estar em íman trazendo o seu ser pleno de luz e pela luz que ele é, e que ele traz, dá-se uma multiplicação da luz grupal.
Esta parece ser a diferença entre os grupos de ovelhas (em que as pessoas trazem as suas crises e utilizam a experiência do divino como uma compensação) e os grupos de pastores.

Este grupo, curiosamente, não é nem uma coisa nem outra. Ele não é suficientemente fraterno para ser um grupo de ovelhas e não é suficientemente social para permitir a análise, a sensação de bem estar psicológico que os grupos fraternos invariavelmente geram e, ao mesmo tempo, ainda não é um grupo no qual a luz real do teu ser é o verdadeiro contributo que é trazido aqui.

Isto é, é uma experiência híbrida.

Não é um grupo em que a comunicação flua, ou que seja simples gerar novas amizades baseadas no espírito, ou haja enriquecimento pessoal no contacto com o grupo, e ao mesmo tempo isso é uma qualidade porque significa que este grupo já foi criado num ponto ligeiramente acima da necessidade de criar laços fortes entre as pessoas. Os laços estão sendo criados do nível causal para cima. Este grupo tem de ganhar uma velocidade de escape específica para a qual ele não pode ser uma experiência apenas de fraternidade.

Eles definem como um “grupo de pastores” um grupo no qual cada ser entra segurando uma chama, a sua chama, e pertence aos grandes corações livres (hierarcas), combinar as chamas de cada um de nós de uma forma misteriosa e invisível. Produzir uma tapeçaria de luz com as chamas de cada um de nós cujo desenho necessariamente se expande.

Há seres aqui que estão criando laços internos que vão durar milênios, outros que estão desfazendo laços que duraram milênios. Há seres aqui presentes que estão fazendo triângulos, hexágonos, seres que estão tendo o seu fogo interno ligado por fios em triângulo com outros grupos. Estão sendo feitos desenhos inter monádicos que pertencem à nossa vida como humanidade profunda.

Esta capacidade de entrar num trabalho trazendo a sua luz, não significa que tanto os psicólogos nos planos internos como os aqui em baixo, nós todos, não possamos ver com o olho esquerdo a situação do outro, a dor do outro, o processo dele, mas a fase em que estamos a entrar é uma fase do olho direito.

Como é que se gera esta luz?

Desistam de olhar para o lado, para trás ou para a frente. Ninguém vai fazer o trabalho por ti. Não há influência direta suficiente para tu sofreres uma aceleração desse tipo. A viragem da página faz-se quando tu compreenderes que tu vais fazer o trabalho por ti. Qualquer tentativa de acelerar os outros é uma projeção da tua própria inércia. Eu tenho que parar e olhar para o meu trabalho que é de uma natureza auto perfurante e isto é intransmissível.
A fase em que estamos a entrar pode dar origem a uma plataforma de serviço, mas, antes disso, há um trabalho que é intransmissível. É o indivíduo parar de falar, de pensar, de ter opinião e olhar para si e perfurar as cataratas internas até sentir essa força dentro dele. Trata-se de procurar o Cristo interno definitivamente.

Chegamos finalmente à condição em que um indivíduo percebe que um peregrino é um ser que caminha sozinho sem esperar pelos outros.

Não há nada que te impeça de iniciar e desenvolver a descoberta do ser, a busca interior. Esse olhar profundo para dentro de nós gera vibração. O que é que te impede de viver esse mergulho? NADA! Este ato fundamental não pode ser transferido para ninguém. É isso a que se chama “Era de Aquário”: ausência de figuras carismáticas, de clero, de hierarquias explícitas, de gurus num grau específico, de forma a que um indivíduo aquariano possa, em plena liberdade, fazer essa endoscopia, entrar dentro de si.

Nós estamos num tempo em que só aqueles que superarem o emocional, o mental e o mental superior vão puder estar de pé, porque as pessoas focadas nos outros planos vão precisar de ajuda.

A pergunta dos Irmãos é: “O que é que tens feito com as tuas horas mais sagradas? O que é que tens feito com os momentos de ouro, com os vácuos que Nós criamos no tecido da tua existência para entrar uma energia superior?” “Eu estava lá na altura em que a energia me procurou?”
Então o trabalho atual implica, antes de mais nada, entrar em si até ao âmago: na caixa craniana; no tórax; no coração; na pineal. Entrar, entrar, entrar e quando encontrares uma barreira fica ali até que ela se abre, penetrando no silêncio.

A realização do Cristo é um assunto individual. A travessia para os mundos intraterrenos é grupal. Mas primeiro é necessário compreender que vocês não vêm aqui para realizar o Cristo, é a realização do Cristo em vocês que vos permite vir aqui. Este “aqui” é a coisa aglutinadora, o íman que chama os seres para a elevação da força planetária.

Nós temos 5 corpos secretos: um “corpo electromagnético”, que é secreto na medida em que a ciência apenas começou a perceber que há uma atividade electromagnética por detrás do ciclo celular e da mitose e da base da realização da vida das células – a forma mais conhecida é os fotões e a cor; um “corpo epicinético” feito de cor, luz e movimento. Vibra em ressonância com a alma e que está impregnado na massa muscular e nos tecidos; temos um “duplo intemporal” que tem a ver com o corpo causal. É nesse corpo que nós fazemos os desdobramentos para civilizações e espaços-tempo paralelos; depois temos o “corpo gemátrico” que contém a matemática divina da ascensão; e o “corpo Zohar” ou corpo de explendor que é a luz intensa que é representada em torno da cabeça dos budas, dos bothysatwas e dos santos da tradição ocidental.

Para além do psico-etérico, do emocional e do mental temos mais estes 5 corpos.
Temos uma plataforma electromagnética que é usada para construir a associação celular. Temos um corpo que vibra em função do som e da cor. Esse é o corpo secreto que gera as emoções estéticas que podem convergir para uma autêntica experiência do divino. Os grandes artistas têm o corpo epicinético incrivelmente desenvolvido. O corpo epicinético é o corpo que se move quando ouvimos Carmina Burana. Ele espalha a onda de sentimento até à ponta dos dedos. É porque existe um corpo epicinético que nós podemos esperar um dia ter sentimentos profundos com as mãos ou os pés. É óbvio que é através do corpo epicinético que nós poderemos vir a descobrir o que é o erotismo da Nova Terra.

Acima do corpo epicinético temos o duplo intemporal que é a acção dinâmica do corpo causal. Com ele nós podemos viajar para qualquer sítio do mundo – desdobramento superior.
Na viajem astral sai-se do corpo com o corpo astral em semi transe. Desliga a medula oblongata, há um abaixamento do metabolismo. A viajem astral é uma hipotermia espiritual. Na hipotermia o metabolismo do corpo é sujeito a uma temperatura tão baixa que o sangue concentra-se no coração e no cérebro. Na viajem astral tu sais realmente do corpo físico. Implica uma paralisia do sistema nervoso e do cérebro. No desdobramento superior tu sais na mesma, só que, ao mesmo tempo, podes estar com os olhos abertos falando com outra pessoa e ser levado em corpo causal a bordo de uma nave.

Pessoas que possam viver semanas ou longas horas dentro de um centro espiritual real, poderão ter experiências de desdobramento fortíssimas. Sentem que estão ali e ao mesmo tempo noutro envolvimento, noutro plano.

Acima do duplo intemporal, num nível ainda mais profundo, está o corpo gemátrico que contém o conhecimento secreto da imortalidade.

Depois do corpo gemátrico existe o corpo Zohar que é o corpo do explendor – Homem dourado.
A cada um destes corpos corresponde uma imagem sagrada.

A única forma de fazer vibrar estes corpos profundos é por uma concentração amorosa, secreta, massiva no centro do ser, no Cristo. É fazer isto 5 segundo e largo, daí a uma hora, 5 segundo e largo, até que isto vai-se tornando uma segunda natureza.

Não há cura, não há nada fora do Cristo. Há para a humanidade como um todo, mas isso é a lei da misericórdia. Vocês perderam contato com a lei da misericórdia e estão entrando em contacto com as leis iniciáticas superiores.

Na lei da misericórdia o Cristo vem ao teu encontro mas na lei iniciática ele pára e espera que tu vás ao encontro dele. E quem diz o Cristo diz a rosa mística da Mãe divina.

Vocês, mulheres, são encarnações do princípio cósmico feminino. É preciso consciencializarem-se que são hologramas da Mãe divina e essa é a única forma de descongestionarem a sua existência.

...nesse momento o poder entrópico do Universo pára, deixas de morrer. É cá dentro que a imortalidade é gerada. É cá dentro que a entropia é suspensa. É cá dentro que se gera a 4ª lei da termodinâmica. A termodinâmica são três leis e é preciso criar uma quarta que negue a tendência do Universo para se desagregar, e é cá dentro que se cria essa 4ª lei. Há uma luz da luz que suspende a desagregação e a morte. Mas como é que vamos trazê-la ao de cima?
O trabalho começa quando tu reencontras a tua dignidade: “eu sou uma mónada divina que viajou ao longo de correntes de raio e que agora está encarnada num ser humano. E agora eu vou penetrar até chegar ao toque diamante disto e vou fazer isto, der por onde der”.
Este trabalho de dar à luz o Cristo é individual e cada ser tem de encontrar uma forma de atravessar as membranas, de romper a ilusão. Cada ser tem de encontrar a forma de gerar o impulso, a vida que rompe com a velha teia. Tu sais à noite, sentas-te, respiras fundo e pedes autorização para mergulhar no mistério da vida. Como isto tem a ver directamente com o instinto do sagrado, do superior, do permanente em nós, os mecanismos de auto revelação são postos em movimento.

É quando um ser tem autorização e aceita mergulhar, mergulhar, mergulhar, que estes corpos: electromagnético; epicinético e causal de desdobramento (contato com outras dimensões. Tu sabes que o anjo está na sala através dessa vibração interna. O corpo causal intercepciona das sobrancelhas para cima); depois têm o corpo gemátrico e o corpo Zohar.

Vão até lá, não olhem em volta. A aventura é demasiado preciosa. O tempo é demasiado urgente. É de uma beleza indisível o que podem encontrar. VÃO! E se na primeira expedição tiverem que voltar para trás porque a sonolência, a inércia, os hábitos, o medo, a tendência repetitiva bioquímica ou as imagens de infância, porque todos nós herdamos auto imagens distorcidas pelos nossos pais, pelos avós e pela polícia, se essas imagens conseguirem outra vez o milagre psicológico de vos prenderem, então venham, voltem para casa, façam o prato de flocos de aveia com iogurte e nozes e voltem lá outra vez. Sempre!

Mas eu posso dizer: “eu não encontro, eu não sinto, não acontece”. Eu não tenho que esperar uma epifania. Eu tenho que saber que, se eu for fiel e se fizer isso sem nenhuma motivação exterior, mas porque é o único caminho para mim, é a próxima tradução da minha realização e busca de sentido, e se eu fizer isto com uma consciência crítica de que estes, os que atravessam os portais interiores, são os seres que podem realmente brilhar e salvar os outros, não com as mãos nem com a boca mas com o teu campo vibratório, então tu voltas, sentas-te outra vez e esperas, na fidelidade, na autoridade interior, na força e na segurança, porque depois o “outro” vai andar à vossa volta a tentar minar a vossa segurança até que o indivíduo colapse na sua fé e na construção da fibra óptica e do grande canal interno e retorne à consciência do senso comum.

Então tu precisas estar quieto e ouvir a VOZ.

Quando nos dirigimos a alguém e perguntamos: “porque é que não avanças?” Isso é uma projeção da nossa própria inércia.

Quando a consciência atravessa um primeiro portal, o corpo electromagnético é elevado uma oitava, o que significa que as células passam a consumir menos fósforo para fazer o ciclo celular. Com o campo electromagnético acelerado as células entram em regime de queima mais baixo. É frequente quando se faz um trabalho espiritual profundo, deixar de se sentir fome porque as células entram em regime de queima mais baixo, precisam de menos energia vinda pelos canais linfáticos e passam a receber disparos de energia interna. Quando o campo electromagnético é elevado, como nesta sala, há uma suspensão da necessidade de queima de fósforo e, então, as células já entram num regime mais subtil. Quando a consciência entra ainda num nível mais interno, o corpo epicinético é posto em movimento e aí não se sente mais depressão, angústia ou tristeza. Esse campo vibracional foi expandido e impregna o corpo astral com um sentimento estável superior. É um planalto psico afetivo que cura o corpo astral.


Quando o corpo electromagnético é elevado uma oitava os metabolismos físicos (desejo sexual, comer, dormir) entram num regime muito menor porque o corpo electromagnético mudou de nível vibracional.

A experiência de mal estar emocional é estabilizada. Isso vem da luz da alma e é transferida para o corpo astral através do corpo epicinético. Muitas vezes sente-se uma suspensão do problema psicológico perante uma obra de arte, o cinema ou até a natureza. O que certos anjos fazem é elevar a vibração do corpo epicinético e tu ficas dentro de um campo de luz, cor e calor tão forte e tão definido que o corpo astral não consegue descer de vibração.

Quando a consciência vai para um nível ainda mais interno tu começas a ter experiências de desdobramento expontâneo. Começas a relativisar a ideia de que o teu corpo, pelo facto de ele estar nesta sala, tu também estás.

Nós subimos nessa escada até ao corpo Zohar (corpo monádico). A luz por detrás do big bang explode na tua cabeça.

Nós, como grupo, temos facilidade de subir estes dois degraus: expandir os corpos electromagnético e epicinético de forma a criar-se esta estabilidade, mas só se o indivíduo fizer o trabalho sério de ir ao encontro do Cristo dentro dele, centrar nesta chama, de se concentrar nela e compreender que isso é individual, é a coisa mais séria que o indivíduo tem pela frente. Entrar em si profundamente até sentir esse campo vibracional do tórax à cabeça e erguê-lo acima de todas as imagens culturais, psicológicas inventadas seja por quem for. Livre.
Uma vez feito esse translado, isso ativa o corpo gemátrico. Tu elevas-te pelo Cristo até ao nível de Metatron e daí à vibração Zohar.

Existem esses 5 elevadores vibracionais poderosos dentro de nós. Eles dependem de eu fazer esse trabalho secreto para começarem a despertar gradualmente. E o trabalho que dantes demorava décadas hoje pode ser feito em 6 meses.

Não olhes para nada, olha para ti. Tu tens uma oportunidade, o que equivale a dizer que tens um problema, o que implica que tens um método para descobrir, um trabalho para fazer, o que implica que estás em movimento. Isto está à tua frente.

Eles declaram:

Mulheres, vocês são encarnações da Mãe divina. A partir de um certo ponto de consciência é isso que se instala.

Homens, vocês são hologramas da Irmandade cósmica, portanto, da consciência Melkizedeque. Significa que há um Rei e um Sacerdote dentro de vocês.

O que é um Rei? Um centralizador de feixes. Atribui um significado máximo à existência. Trabalha com energia vertical e magnética.

O que é um Sacerdote? Um sincronizador de planos. Sincroniza as esferas. Trabalha com ritmo, com pulsação, com as ondas e com a encarnação da força.

Então:
Mulheres: Perdoem ao mundo. Sejam o Amor. Perfumem a aura das crianças. Plantem a flor de vocês mesmas. Tragam o mundo para uma grande piscina de compaixão. Mergulhem a Terra nas águas imaculadas da Mãe divina. Curem o mundo pelo poder da Mãe se plasmar em todas as partículas. Sejam vastas, profundas e triunfais.

Homens: Encontrem o eixo. Façam a ligação entre o possível e o impossível. Sejam condutos da força.

Até onde fomos: Elevação do campo electromagnético. Expansão do campo epicinético.

Estes dois nós já fazemos com toda a simplicidade. Está aqui na sala. Por isso vocês têm uma fisiologia atenuada e um binário psico afetivo atenuado. O próximo passo é começar a viver o desdobramento e a multidimensionalidade. Vocês vão encontrar o Cristo sozinhos. Cada um de nós precisa de aprender a andar com Deus sozinho. Depois, quando tu tiveres uma luz plena, então tu tens algo para dar. É uma realidade aquariana mas a primeira fase de Aquário não é o grupo, é a independência. Isso implica uma capacidade individual de encontrar o Cristo sozinho.

Vai. É na solidão que se dá a grande nutrição. Ele corará o teu coração na solidão. Depois tudo chega. Nesse deserto tu começas a sentir a voz e sem ouvir esta voz tu não tens luz para dar e então os grupos têm, sistematicamente, caído na situação de grupos de rebanhos e não grupos de pastores.

Transcrição de Alice Jorge